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quarta-feira, março 22, 2017

A Importância dos S.I.G para o Património Cultural: a Paisagem Cultural de Sintra

Desde os primórdios das civilizações que os antigos se prendiam com a necessidade de retratar o espaço onde viviam, trabalhavam e passavam o seu tempo. Estas representações tinham como base fundamentalmente dois formatos: as pinturas e os mapas. Ao longo da nossa história, os humanos procuravam não só conhecer os locais onde viviam mas também representar cartograficamente lugares e elementos do seu quotidiano.
Hoje em dia, não carecendo dessas necessidades, a evolução tecnológica e a conjuntura social e económica levaram a que os Sistemas de Informação Geográfica (SIG) assumissem um papel preponderante na representação, localização, inventariação, monitorização e gestão do Património Cultural.
Num tempo em que a preocupação pela preservação do património cultural é cada vez maior, evidente através das várias convenções, declarações e recomendações emitidas por organismos internacionais, como a UNESCO (ICOMOS), para a salvaguarda do património cultural, é também uma questão de cidadania zelar pela proteção e conservação do património existente, bem como pela salvaguarda da identidade histórico-cultural. Ao fazê-lo, estamos a usufruir dele, mas também a possibilitar que esse legado possa ser transmitido às futuras gerações, contribuindo assim para o desenvolvimento sustentável do planeta e das próprias populações.
Assim, para uma boa preservação e a gestão destes bens patrimoniais, é necessário que os conheçamos profundamente, assim como o seu lugar no território. Neste sentido, tem-se recorrido, cada vez mais, às tecnologias ligadas aos sistemas de informação geográfica para uma mais eficaz inventariação, gestão e monitorização do património cultural, quer material quer imaterial.
A Paisagem Cultural de Sintra foi a primeira a ser classificada como Património Mundial da Humanidade na categoria de Paisagem Cultural, em 1995. Segundo a UNESCO: Sintra foi, no século XIX, o primeiro foco da arquitetura romântica europeia. Fernando II soube transformar as ruínas de um mosteiro em castelo, onde a nova sensibilidade se exprimiu pela utilização de elementos góticos, egípcios, islâmicos e renascentistas, e pela criação de um parque conjugando essências locais e exóticas. Outras residências de prestígio foram construídas na serra segundo o mesmo modelo e fizeram deste local um exemplo único de parques e jardins que influenciou diversas paisagens na Europa.”.


Esta clara harmonia entre a paisagem natural e a ação do homem, em que os edifícios de estilo palaciano contrastam com a mancha verde que os rodeia, cria uma paisagem de grande beleza e com um elevado valor cultural.
 Na minha opinião, a aplicação dos S.I.G nestes contextos é de extrema importância, pois permite o acompanhamento e o controle da sua área florestal e da sua biodiversidade, possibilitando uma análise mais profunda do território e das suas caraterísticas. Com um conhecimento mais atualizado do seu estado possibilita-nos, quando necessário, uma tomada mais eficiente e eficaz de alguma decisão para a resolução de algum problema. Numa altura em que Sintra está a registar um aumento do número de habitantes e de turistas, torna-se essencial esta manutenção do território e da atividade humana de forma a evitar a degradação e a destruição deste lugar.

Sara Costa

Bibliografia
Parques de Sintra, «Património Mundial da Unesco», Parques de Sintra: Monte da Lua, http://www.parquesdesintra.pt/tudo-sobre-nos/patrimonio-mundialunesco/.
CM-Sintra, «Gestão Territorial», Câmara Municipal de Sintra, http://www.cm-sintra.pt/gestao-territorial.
Versus, «SIG», Versus: Projetos, Informática e Formação Lda., http://www.versus.pt/historial_sig.php.
Unesco, «Paisagem Cultural de Sintra» Comissão Nacional Da Unesco
Ministério Dos Negócios Estrangeiros, https://www.unescoportugal.mne.pt/pt/temas/proteger-o-nosso-patrimonio-e-promover-a-criatividade/patrimonio-mundial-em-portugal/paisagem-cultural-de-sintra.

[artigo de opinião produzido no âmbito da unidade curricular “Património Cultural e Políticas de Desenvolvimento Regional” do curso de Mestrado em Mestrado em Património Cultural, da ICS/UMinho].

segunda-feira, novembro 10, 2014

quinta-feira, julho 26, 2012

1st Call for Papers | 16º Workshop APDR | Desenvolvimento e Assimetrias Regionais - características e medidas

«1ª Chamada de Trabalhos
1st. CALL FOR PAPERS



Vai decorrer no Instituto Superior Técnico, Lisboa, a 25 de Janeiro de 2013, o 16º Workshop da APDR, dedicado ao tema Desenvolvimento e Assimetrias Regionais – características e medidas.

Convidamo-lo a apresentar comunicações nos seguintes temas:

i) Experiências de desenvolvimento regional e local;
ii) Concepção de medidas e indicadores compostos de desenvolvimento e de análise das assimetrias regionais;
iii) Caracterização de regiões e agrupamentos de regiões;
iv) Modelos de apoio à decisão pública para planeamento do desenvolvimento regional e local. Definição de políticas de desenvolvimento;
v) Assimetrias sectoriais de base regional e local (saúde, ensino, I&D, demografia, justiça, agricultura, indústria e serviços);
vi) Turismo e desenvolvimento;
vii) Software de representação espacial.

Posteriormente ao Workshop, os autores poderão submeter um artigo com o texto da sua apresentação, tendo em vista a publicação em número(s) especial(is) da RPER – Revista Portuguesa de Estudos Regionais.

Datas Importantes
  • 30 de Novembro de 2012 - Recepção dos resumos
  • 19 de Dezembro de 2012 – Comunicação de aceitação dos resumos
  • 10 de Janeiro de 2013 – Inscrição no Workshop para inclusão da comunicação no respetivo programa e usufruto do preço reduzido
  • 25 de Janeiro de 2013 - Realização do Workshop
  • 15 de Março de 2013 - Recepção dos artigos submetidos para publicação na RPER – Revista Portuguesa de Estudos Regionais
Inscrições e informações em: http://www.apdr.pt/evento_16/

Contamos consigo. Faça-nos chegar o seu contributo!

A Comissão Organizadora»

(reprodução de mensagem que me caiu entretanto na caixa de correio electrónico, proveniente da entidade identificada)

terça-feira, julho 17, 2012

Departamento de Geografia, ICS: "Aplicação de ferramentas e de competências transversais"

«Formação a realizar em Setembro de 2012
no Campus de Azurém da Universidade do Minho

1-Título: Aplicação de ferramentas e de competências transversais.

2-Público-alvo: Estudantes ou ex-estudantes dos 1º e 2º Ciclos da Universidade do Minho. Caso existam vagas poderão ser considerados os estudantes do 3º Ciclo.

3-Vagas: 24 estudantes (inscrição gratuita tendo direito a um certificado de participação nas acções de formação). Cada estudante pode inscrever-se em apenas uma acção de formação, em duas, em três ou nas quatro previstas.

4-Local de realização: Campus de Azurém (Guimarães) – no Laboratório de Sistemas de Informação Geográfica do Departamento de Geografia.

5-Data de realização: 10 a 13 de Setembro.

6-Organização: Departamento de Geografia (Direcção dos 1º e 2º Ciclos), Conselho Pedagógico do Instituto de Ciências Sociais, Núcleo de Investigação em Geografia e Planeamento (NIGP) e Centro de Investigação em Ciências Sociais (CICS).

7-Responsáveis pela Organização: Paula Remoaldo (Professora Associada do Instituto de Ciências Sociais), Professor Doutor António Vieira (Professor Auxiliar do Instituto de Ciências Sociais) e Professor Doutor Rui Morais (Professor Auxiliar do Instituto de Ciências Sociais).

6-Competências a adquirir com a formação:
—Aquisição de algumas competências transversais (soft skills), tais como, as que se relacionam com a aplicação dos Sistemas de Informação Geográfica e a elaboração de um artigo científico;
            —Capacitação dos estudantes para a investigação;
—Capacitação dos estudantes para a intervenção nas empresas.

7-Plano de formação:

Dia 10 de Setembro (14h às 18h) – Análise espacial com recurso a SIG.
Formador: Prof. Doutor António Vieira (Professor Auxiliar do Departamento de Geografia da Universidade do Minho).

Dia 11 de Setembro (14h às 18 h) Dia 10 de Setembro (14h às 18 h) – Sistemas de Informação Geográfica aplicados à definição de aglomerados urbanos.
Formadora: Mestre Maria da Luz Fernandes (Técnica Superior da Câmara Municipal de Amares).

Dia 12 de Setembro (14h às 18 h) – Sistemas de Informação Geográfica em Open source   (Uso de algumas plataformas de visualização e edição em ambiente desktop e webSIG, assim como a edição e visualização de metadados on-line).
Formador: Dr. Eurico Loureiro (Investigador no CITCEM).

Dia 13 de Setembro (14h às 18h) – Elaboração de um artigo científico (como pesquisar; as bases de dados mais importantes; a estrutura e redacção de um artigo científico).
Formadora: Profª. Doutora Paula Remoaldo (Professora Associada do Departamento de Geografia da Universidade do Minho).

Inscrição: A inscrição pode ser efectuada, até ao dia 7 de Setembro, por e-mail para o Conselho Pedagógico do Instituto de Ciências Sociais da Universidade do Minho (pedagogico@ics.uminho.pt)
ou para a Secretaria do Departamento de Geografia (sec@geografia.uminho.pt).»

sábado, janeiro 22, 2011

A utilização dos SIG na análise da evolução da ocupação do solo em territórios de montanha

As áreas de montanha apresentam uma extensão considerável no território europeu e nacional. Estas, incluem um conjunto de recursos económicos e de património ambiental, associados a valores culturais, usos e costumes que resultam e se traduzem na adaptação das actividades humanas às condições naturais adversas destes territórios.
O estudo das dinâmicas associadas à ocupação do solo constitui uma importante fonte de informação no planeamento e ordenamento do território. A análise de séries temporais contribui para a clarificação das mudanças, assim como tendências de evolução, podendo desta forma orientar actuações sobre o território. Este conhecimento permite-nos elaborar planos de intervenção orientando fundos/ajudas às necessidades desses territórios.
A erosão dos solos, processos de urbanização desordenados, associados às pressões imobiliárias nos núcleos urbanos, uma gestão deficiente do património florestal, conjuntamente com a crescente acção destruidora dos fogos, constituem os principais riscos ambientais, que só são possíveis prevenir através de uma boa gestão do território.
O êxodo rural e a contracção das actividades agrárias estão a modificar radicalmente os tipos e padrões de uso da montanha e a sua paisagem, a uma velocidade nunca antes igualada. As ausências de actividades pastoris que desempenhavam um papel de conservação e gestão da paisagem, acompanhada de uma florestação natural desordenada, contribuem para caracterizar o estado de abandono a que têm sido destinados estes espaços.
Neste sentido, o conceito de gestão dos recursos naturais deve ser entendido como um processo dinâmico, no qual se desenvolve e implementa uma estratégia coordenada para gerir recursos económicos, ambientais, sociais e culturais, com a finalidade de alcançar a conservação e o uso múltiplo sustentável destas áreas.
Sendo que de uma forma geral, pode-se assumir que o uso do solo é determinado pelo ambiente físico e pelas forças socioeconómicas que actuam num determinado espaço. Assim, é extremamente relevante entender a importância da acção humana sobre a ocupação do solo através do seu processo de decisão.
Pode dizer-se que a diversidade de elementos, naturais e sociais, que compõem a paisagem actual, é produto das relações em sociedade que prevaleceram ao longo da sua história. Desta forma, qualquer caracterização da estrutura da paisagem, deve ser vista apenas como uma situação representativa de um certo período de tempo. No entanto, a investigação dos processos torna-se fundamental na criação de uma base de informações que permita um diagnóstico do estado actual do meio, orientando assim os processos de tomada de decisão no que concerne à ocupação e ao uso do solo.
De uma forma geral, o êxodo rural constitui a chave para a compreensão da grande maioria das alterações ocorridas na ocupação do solo das áreas de montanha. Este contribui para o abandono progressivo das superfícies agrícolas, das pastagens de montanha e de estrutura dos matos, sendo que, indirectamente, esta evolução contribuirá para o aumento da acção dos agentes erosivos dos solos.
A monitorização dos sistemas ambientais, permite-nos efectuar um diagnóstico rigoroso a curto prazo sobre um dado território, bem como, a longo prazo, planear adequadamente o território, podendo prever situações de risco.
Os sistemas de informação geográfico têm vindo a desenvolver um papel fundamental no apoio à decisão, permitindo o estudo da ocupação e uso do solo constituindo uma importante ferramenta de base para qualquer processo de planeamento e ordenamento do território, potenciando tomadas de decisão mais adequadas, compatibilizando a conservação dos valores naturais com as actividades humanas. Uma adequada caracterização dos sistemas ambientais permite canalizar adequadamente incentivos de maneira a potenciar ou colmatar o território.

Sylvia Ferreira dos Santos

[Artigo de opinião produzido no âmbito da unidade curricular “Desenvolvimento e Competitividade do Território” do Mestrado em Economia, Mercados e Políticas Públicas da EEG/UMinho]

domingo, maio 02, 2010

sexta-feira, fevereiro 05, 2010

Geoportal BCN

«Comunitat geospacial 04/01/2010
http://www.comunitats.localret.cat/geospacial/?q=node/1335

Geoportal BCN

L'Ajuntament de Barcelona ha creat una Infraestructura de Dades Espacials amb geoinformació del mateix municipi. Aquesta infraestructura conté el `Geoportalbcn' on es troben els serveis indiscutibles d'una IDE: servei de catàleg, servei de geocodificació, servei de visualització de serveis WMS.
L'enllaç per accedir a la IDE de l'Ajuntament de Barcelona és: http://www.bcn.cat/geoportal/ca/presentacio.html
i l'enllaç del `Visor de mapes' és: http://w24.bcn.cat/geoportal/index.html?lang=ca»

(reprodução de mensagem de correio electrónico entretanto recebida; cortesia de Paula Cristina Remoaldo)

domingo, janeiro 24, 2010

Desenvolvimento do Território com recurso ao “e-government”

O e-government consiste numa relação Governo – Cidadão estabelecida através da internet. É uma nova forma de fazer o que o Governo já fazia recorrendo a práticas de base digital permitindo a obtenção de ganhos em termos de eficiência, tempo de resposta – mais celeridade, proximidade ao cidadão e acesso à informação. Esta relação é feita através de sites do Governo podendo estabelecer-se relações ao nível do poder local e central.
Curiosamente, uma contradição do digital é a renovada importância do território. É no território que se concentram os recursos humanos, competências e se criam dinâmicas de partilha e circulação de informação. A implementação do e-government depende de um conjunto de iniciativas complexas porque envolve diversas áreas de intervenção, como por exemplo a tecnologia, processos, organizações e principalmente as pessoas, o que implica uma coordenação de âmbito nacional, de maneira a garantir que as diferentes iniciativas dispersas geograficamente obedeçam a princípios comuns que permitam uma total inter-operacionalidade.
O e-government não deve centrar somente a sua atenção nas tecnologias de informação e comunicação, mas sim na sua utilização por parte dos cidadãos. É importante não descurar a evolução deste processo nas diferentes regiões, identificando as capacidades da sociedade em explorar as oportunidades e benefícios destas tecnologias, tornando este processo um processo democrático. Alguns dos impedimentos à utilização do e-government e que é necessário ultrapassar são: cidadãos que não sabem ler nem escrever, outros que apesar de saber ler e escrever não tem capacidade de interpretar correctamente a informação; desconhecimento da tecnologia e/ou dificuldades de acesso a esta.
O e-government local é também uma oportunidade de modernizar a administração pública local através da transmissão de novas rotinas e informação aos seus colaboradores.
Contudo, temos associado a este processo desafios e dificuldades. O desconhecimento destas novas práticas e as dificuldades associadas a qualquer tipo de mudança constituem obstáculos a ultrapassar para não se perder a oportunidade de tornarmos o território cada vez mais competitivo.
A informação possui uma ligação com o território onde é produzida, tem uma identidade, é o resultado de um conjunto de interacções que acontecem num determinado espaço geográfico. É fundamental que se faça uma rigorosa gestão da informação, dado que esta é extensa e variada.
A título de exemplo, chamo particular atenção para o Sistema de Informação Geográfica (SIG), uma aplicação do e-government local que serve para o licenciamento de obras públicas tornando este processo mais eficaz tanto a nível económico como administrativo. Importa referir que através do SIG é possível armazenar de forma sistematizada e com recurso à informação georeferênciada uma quantidade substancial de processos de licenciamento camarário que são a base do planeamento e gestão do território. Esta combinação e-government e SIG são um exemplo de êxito do e-government, mais especificamente do e-government local.

Mónia Grácio

(artigo de opinião produzido no âmbito da unidade curricular Desenvolvimento e Competitividade do Território, do Mestrado em Economia, Mercados e Políticas Públicas, da EEG/UMinho)

domingo, setembro 13, 2009

" GIS day 2009 em Oliveira de Azeméis"

«Já se encontra disponível o programa para o GIS day 2009 - Dia Mundial dos Sistemas de Informação Geográfica, em Oliveira de Azeméis.
Esta iniciativa que este ano terá como tema "Os Sistemas de Informação Geográfica na Sociedade", decorrerá no próximo dia 18 de Novembro, no auditório da Escola Soares Basto.
As inscrições já se encontram abertas, lembrando que esta é gratuita mas obrigatória.
Brevemente divulgaremos outras informações relativas a este evento.
Para inscrições e mais informações sobre este evento poderá consultar o site em: http://gisday-oaz.sitesedv.com/»

(reprodução de mensagem de correio electrónico entretanto recebida; cortesia de Paula Cristina Remoaldo)

sexta-feira, dezembro 26, 2008

Projecto iNovmap Coimbra (Universidade de Coimbra)

«Olá boas tardes,
serve o presente e-mail para dar a conhecer um novo projecto concebido na Universidade de Coimbra, no seio do Instituto de estudos Geográficos, de seu nome iNovmap Coimbra, que produz cartografia interactiva recorrendo a uma inovadora interface ArcGIS-Google Maps. Foi oficialmente apresentado ao publico no VI Colóquio de Geografia de Coimbra, realizado nos dias 12 e 13 de Dezembro de 2008.
Desde já os meus sinceros parabéns pelo seu contributo na divulgação das ciências geográficas no blog Planeamento Territorial.
Deixo em seguida um pequeno resumo, do projecto que venho partilhar.
[...]
ASS: Rogério Coelho

(reprodução parcial de mensagem que me caiu entretanto na caixa de correio electrónico, sob o tema e com a proveniência que se identificam)

sexta-feira, dezembro 15, 2006

O que é um SIG?

Existe uma infinidade de definições onde é colocado ênfase vários aspectos dos SIG. Algumas perdem na definição o verdadeiro poder do SIG, a sua capacidade para integrar informação e ajudar à tomada de decisões, mas todas incluem as características essenciais de referência espacial e a análise de dados.
Define-se um SIG como um conjunto organizado de hardware, software, dados geográficos e pessoal, destinados a eficientemente obter, armazenar, actualizar, manipular, analisar e exibir todas as formas de informação geograficamente referenciadas.

O conceito de SIG tem-se alterado radicalmente desde a sua origem, devido à evolução tecnológica, quer de hardware, quer de software. Os limites do conceito de SIG parecem ser os da imaginação e arte dos programadores e dos utilizadores. Podem-se identificar quatro fases no desenvolvimento do conceito de SIG:

1- Um sistema que permite a visualização e manipulação de dados geográficos.

2- Uma base de dados geográfica.

3- Um sistema que permite a análise espacial com vista à tomada de decisão.

4- Um sistema que promove a literacia geográfica dos cidadãos, utilizando a Internet.


Capacidades dos SIG:

- SIG integra dados espaciais e outros tipos de informação num único sistema – oferece uma base consistente e única para analisar dados geográficos em formato digital;

- Permite manipular e fornecer conhecimento geográfico em novas formas e abordagens;

- Identifica a associação entre actividades baseadas na proximidade geográfica. A exploração e visualização de dados no espaço sugere muitas vezes, novas explicações para conexões irreconhecíveis sem o recurso ao SIG;

- Permite o acesso rápido a registos administrativos, como a propriedade, informação fiscal, cabos de infraestruturas, através das suas posições geográficas.


Os SIG são de enorme utilidade no domínio do desenvolvimento regional, eis algumas aplicabilidades:

- Inventariação e análise de factos e fenómenos localizados: populações, actividades, usos do solo, recursos, potencialidades, problemas, etc.;

- Elaboração e gestão de planos e programas de ordenamento e de desenvolvimento regional;

- Construção e simulação de cenários de desenvolvimento espacial;

- Investigação temática com dimensão espacial;

- Outros.


Marina Oliveira

(extracto de texto sobre o mesmo tema remetido em 06/12/10)