“Se o meu sangue não me engana
como engana a fantasia
havemos de ir a Viana
ó meu amor de algum dia
ó meu amor de algum dia
havemos de ir a Viana
se o meu sangue não me engana
havemos de ir a Viana.”
como engana a fantasia
havemos de ir a Viana
ó meu amor de algum dia
ó meu amor de algum dia
havemos de ir a Viana
se o meu sangue não me engana
havemos de ir a Viana.”
Amália Rodrigues
E porque havemos de ir a Viana?
Viana do
Castelo é um local com um potencial enorme para a prática de turismo, estando
perfeitamente enquadrada em produtos estratégicos definidos pelo Plano
Estratégico Nacional do Turismo (PENT) pelo Turismo de Portugal, tanto pela sua
paisagem, como pela sua gastronomia, etnografia, entre outras características
que tornam o concelho de Viana do Castelo único.
Desta forma, o
turista que procura este produto tem uma forma especial de se movimentar, uma
vez que o modo como usufrui de uma paisagem ou absorve o património histórico
de uma determinada cidade depende quase que exclusivamente de si. Assim, parte
da satisfação oferecida aos consumidores que configura essa experiência reside
na gestão adequada das necessidades emocionais, que podem ser meramente estéticas,
de entretenimento ou de escape, tal como é referido no PENT.
Concretamente,
Viana do Castelo, apresenta-nos um volume médio anual visitantes do Posto de
Turismo Municipal de cerca de 30 mil. Podemos afirmar que é tendencialmente
percecionada como um destino de sol e mar, mas também associada à qualidade e à
tradição da gastronomia e dos vinhos minhotos. No entanto, e apesar do cartaz
turístico do Alto Minho Litoral se centrar nestes produtos, quer a cidade, quer
a região envolvente reúnem atrativos culturais e paisagísticos suficientes para
competir também no mercado do touring e do turismo cultural.
A cidade de
Viana do Castelo fica situada no centro de um triângulo que tem por vértices as
cidades de Vigo, Porto e Braga, das quais dista, em média, 80 quilómetros, é
rodeada pelas montanhas a nascente, e pelo Oceano Atlântico a poente. O rio
Lima desagua na cidade e atravessa todo o concelho, que é rico em paisagens
deslumbrantes. Aqui existe um vasto património histórico e etnográfico, contando
não só com inúmeros monumentos, igrejas e palacetes de diferentes períodos e
estilos, mas também com uma importante indústria de artesanato e folclore, e
animadas romarias.
Para os
turistas amantes do desporto, não faltam igualmente oportunidades de desfrutar
das potencialidades naturais da região, favoráveis à prática de diferentes
modalidades: surf, jet-ski, canoagem, remo, escalada e caminhadas
pedestres. Estas atividades contam já com eventos anuais que trazem à cidade
inúmeros amantes destas modalidades. A estes fatores acresce ainda o favorável
posicionamento geoestratégico da região, que permite a rápida e fácil ligação a
outros pontos relevantes do norte do país, para além de uma diversificada
oferta no que toca à animação turística.
Ana
Margarida Ferreira Lima
(Artigo
de opinião produzido no âmbito da unidade curricular “Economia do
Turismo”, de opção, lecionada a alunos de vários cursos de mestrado da
EEG, a funcionar no 2º semestre do ano letivo 2016/2017)
1 comentário:
http://repositorio.ipvc.pt/bitstream/20.500.11960/1601/1/Nuno_Barbosa.pdf
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