segunda-feira, fevereiro 16, 2009

Leiria: ficar nas fronteiras do retalho feito do país, a régua e esquadro, pelo centralismo lisboeta

«Se é patente a falta de centralidade da coesão do território nas orientações de política pública prosseguidas em Portugal desde há muitos anos, antecedendo mesmo a integração de Portugal na CEE/UE, não deixa de ser chocante que os períodos em que mais se alargou o fosso entre quem era mais e menos desenvolvido tivessem sido aqueles em que o país, globalmente considerado, viveu melhores momentos. Quem disso duvide, consulte o recente relatório produzido pela OCDE, por encomenda do governo português, de avaliação da política regional (OCDE, “Estudos territoriais da OCDE: Portugal”, OCDE (IFDR), 2008). É curioso como a reclamação de solidariedade que se faz(fazia) de dentro (o país) para fora (UE) não tem(tivesse) qualquer eco intra-muros. Ainda por cima, alguns territórios (a NUT III Pinhal Litoral; Leiria; entre outros) têm o azar de ficar nas fronteiras do retalho feito do país, a régua e esquadro, pelo centralismo lisboeta.»
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J. Cadima Ribeiro

(excerto de artigo de opinião a publicar no dia 19 de Fevereiro pf. no Jornal de Leiria)

3 comentários:

Antonio Almeida Felizes disse...

Caro Cadima Ribeiro,

Mais uma vez, tomei a liberdade de publicar este seu "post", com o respectivo link, no
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Regionalização
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Cumprimentos

J. Cadima Ribeiro disse...

Caro António Almeida Felizes,
Agradeço a leitura atenta que vai fazendo do blogue.
É um privilégio ter um leitor tão atento.
Cordiais cumprimentos,

Antonio Almeida Felizes disse...

Caro J Cadima Ribeiro

O privilégio é meu, pelo facto de, em matérias de planeamento e desenvolvimento do território, ter aqui informação de elevada qualidade.

Cumprimentos,