sábado, agosto 28, 2010

Turismo criativo em Ponte de Lima e em Paredes de Coura

«Um exemplo de turismo criativo em Ponte de Lima serão os Serões de História Local, que numa edição futura poderão já prever a participação dos turistas estrangeiros. É uma iniciativa tímida, ainda, mesmo que vá no bom sentido. A Oficina da Natureza, por seu lado, também nos deu indicação que existem muitas actividades do dia-a-dia que podem ser transformadas em actividades turísticas lúdicas. É outro passo que importa dar e aprofundar, dos muitos que é necessário planear tendo em vista o desenvolvimento do projecto turístico sólido a que nos referimos ao longo do artigo.

Um outro exemplo, vindo de Paredes de Coura, é o de uma actividade que aí realizam e que designam “Cores, Sabores e Tradições”, onde, de manhã, fazem um percurso pedestre, de tarde vão para o Museu de Paredes de Coura e põem as pessoas a fazer biscoitos de milho na eira. Depois, enquanto os biscoitos cozem, fazem o circuito do Museu e, por fim, fazem um lanche.»

J. Cadima Ribeiro
Paula Cristina Remoaldo
Mécia Mota

(excerto da conclusão de artigo intitulado "Alto Minho: destino de turismo cultural?", a publicar em próximo número da revista Estudos Regionais, do CER, Viana do Castelo)

sábado, agosto 21, 2010

sexta-feira, agosto 20, 2010

Relançamento de "Chão Urbano" e Chamada de Artigos

«Prezados e Prezadas,
Estamos relançando oficialmente a Revista Eletrónica Chão Urbano. A revista está completando seu décimo ano de ediçãoo, mas a partir de Julho de 2010 obtivemos sua indexação (ISSN). Contando agora com um Comité Editorial ampliado, composto por profissionais Professores Doutores e Pesquisadores do campo de estudos sobre o territrio em suas diferentes dimensões e escalas, a revista mantém-se como espaço de debate e veiculação de conhecimento em diversas problemáticas como as questões da infra-estrutura ligada a habitabilidade e a circulação; transportes e mobilidade; governança; modelos, planos e projetos urbano-metropolitanos; planejamento e desenvolvimento regional; recursos hídricos e áreas afins.
A revista pode ser consultada em seu novo site http://www.chaourbano.com.br/, onde encontra-se além os números mais recentes publicados, abas de Notícias e Quem Somos.

Chamada de Artigos
Com Chão Urbano inaugurando seu novo formato estamos fazendo concomitantemente uma chamada de artigos para os próximos números. Os artigos devem ser enviados para artigoschaourbano@gmail.com.
Na aba Quem somos em Como Participar estão todas as normas para envio de artigos. Como se trata de recebimento em fluxo contínuo, sendo a revista bimestral, se algum proponente de artigo tiver preferência por publicação em determinado bimestre do ano deve enviar seu artigo até 45 dias antes do início do 1 mês do bimestre (por exemplo: se algum quiser publicar seu artigo no nº 6 do ano X - Novembro/Dezembro de 2010 deve enviar seu artigo até 15 de setembro e assim em diante).»
*
(reprodução integral de mensagem de correiuo electrónico entretanto recebida, com origem na entidade identificada no corpo da mensagem)

quarta-feira, agosto 18, 2010

“Turismo criativo”

«Se se associa, tradicionalmente, o turismo cultural a visitas a monumentos e locais históricos, é também possível uma aproximação que considere uma fruição mais activa do produto por parte do visitante.
Richards (2000) e Richards e Raymond (2000) identificaram o crescimento recente de um fenómeno a que chamaram “turismo criativo”, e que tomaram como a reacção ao turismo cultural tradicional.»

Mécia Mota
Paula Cristina Remoaldo
J. Cadima Ribeiro


(excerto de comunicação submetida ao I Congresso Internacional de Turismo da ESG/IPCA - Produtos e Destinos Turísticos de Excelência -, a decorrer em 1 e 2 de Outubro de 2010, em Barcelos)

segunda-feira, agosto 16, 2010

"O modelo de desenvolvimento social que importa que se construa"

«Tal qual os grandes objectivos, o autor preservou nesta edição a estrutura original do livro, onde é curioso constatar a presença de um capítulo sobre a agricultura e a alimentação, outro sobre os processos de industrialização e ainda outro relativo aos serviços, temas mais habituais em textos centrados nas questões do crescimento e do desenvolvimento. Faz todo o sentido dar destaque a estes temas num livro de introdução à economia escrito numa altura em que as questões da fome e da pobreza voltaram a adquirir tanta visibilidade. Reter esses temas é também uma forma de participar no processo de reflexão sobre o modelo de desenvolvimento social que importa que se construa. Outras dimensões da realidade em construção poderiam ter sido mais destacadas, como, por exemplo, o papel das tecnologias de informação e comunicação na consolidação de uma nova ordem económica global e de um novo paradigma de desenvolvimento. O livro corria entretanto o risco de mudar de natureza, o que porventura não seria desejado pelo seu autor.»

J. Cadima Ribeiro

(excerto de prefácio da segunda edição do livro Economia Básica, de Xulio Pardellas de Blás, Edicións Xerais de Galicia, Vigo, 2009).

sábado, agosto 14, 2010

A evolução do turismo cultural e os desafios que se colocam aos pequenos núcleos urbanos: o caso de Ponte de Lima (II)

«Na dimensão recursos turísticos de Ponte de Lima, sublinhou-se a riqueza que a caracteriza em recursos naturais, patrimoniais e imateriais, que, por sua vez, permitem a potenciação de novos produtos turísticos. Destaca-se, em particular, o Centro Histórico, as Lagoas de Bertiandos e São Pedro d´Arcos, a Quinta de Pentieiros, a Serra de Arga, a proximidade ao P.N.P.G., o rio Lima, e uma diversidade de eventos culturais, uns com profunda raiz histórica, outros de génese mais recente.

Sendo evidentes as falhas constatadas em matéria de promoção turística, uma componente de resposta poderá ser encontrada no desenvolvimento de parcerias com cidades vizinhas, comungando vários elementos de identidade e atributos com valia para o turismo, a nível de estratégia de comunicação e marketing. Como ponto de partida, tem-se a imagem muito positiva de que Ponte de Lima dispõe, que pode ser veiculada junto de novos públicos.»

Mécia Mota
Paula Cristina Remoaldo
J. Cadima Ribeiro


(excerto de comunicação submetida ao
I Congresso Internacional de Turismo da ESG/IPCA - Produtos e Destinos Turísticos de Excelência -, a decorrer em 1 e 2 de Outubro de 2010, em Barcelos)

terça-feira, agosto 10, 2010

sábado, agosto 07, 2010

O turismo cultural urbano e o seu impacto na população residente: O caso de Guimarães

O turismo é uma actividade económica que, para além dos prestadores e receptores de serviços turísticos, mobiliza a globalidade de um espaço humano e geográfico. A actividade turística só pode criar fortes bases para um desenvolvimento sustentado se contar com a participação e apoio das gentes locais. Em razão disso, qualquer projecto, na área do turismo, como noutras, tem uma mais-valia importante se puder entusiasmar e motivar as gentes locais, que são parte relevante do produto turístico que uma qualquer região pode oferecer.
Guimarães tem realizado um esforço importante na promoção da actividade turística, posicionando-se como um destino de turismo urbano e cultural. Para recolher informação sobre a percepção dos residentes de Guimarães sobre o desenvolvimento do sector turístico, estes foram recentemente questionados pela via de um inquérito que procurou cobrir todas as faixas etárias da população e todo o município. Alguns resultados desse inquérito são apresentados nesta comunicação.

Vítor Marques
Paula Cristina Remoaldo
J. Cadima Ribeiro
Laurentina Cruz Vareiro


(resumo de comunicação submetida ao I Congresso Internacional de Turismo da ESG/IPCA - Produtos e Destinos Turísticos de Excelência -, a decorrer em 1 e 2 de Outubro de 2010, em Barcelos)

quinta-feira, agosto 05, 2010

Modelos de regionalização

Depois de passar alguns anos na penumbra, a problemática da regionalização tem vindo a ser aflorada nos últimos tempos em diversos meios. E não o terá sido mais porventura em razão da crise financeira e económica que se instalou nos dois últimos anos. É sabido tratar-se de um tema complexo, pese embora todos parecerem sentir-se à-vontade para dissertar sobre ele.
Pode-se pegar no tema de diversos modos, mas há duas dimensões que são centrais: i) a da devolução do poder aos cidadãos, quer dizer, a do aprofundamento da democracia, trazendo o exercício do poder para mais próximo dos cidadãos e propiciando uma mais directa relação entre eleitores e eleitos do que aquela que resulta das representações políticas de âmbito nacional; e ii) a do desenvolvimento, na medida em que se perceba os territórios e os seus agentes como a sede primeira e central de recursos, capacidades e iniciativas que ditarão a afirmação económica de lugares e regiões ou a sua negação. Conforme se deduzirá, estas não são problemáticas disjuntas, na própria medida em que dificilmente há iniciativa e, sobretudo, projecto económico e social, sem liderança e sem algum nível de institucionalização. A eficácia das lideranças é que é diferenciável, como são diferenciáveis as opções em matéria de organização político-administrativa do território que podem ser postas em prática.
Mesmo que se admita não ser seguro que a regionalização (na sua operacionalização objectiva) dará resposta aos problemas sobre que importa actuar, a verdade é que, no caso português, parece ser muito questionável que alguém (aparte a minoria instalada nas sedes partidárias nacionais) considere aceitável a situação existente em termos de (in)equidade de desenvolvimento social e regional. Nesse enquadramento, o contexto de crise económica e de desequilíbrio das contas públicas pode até servir para tornar mais patente a necessidade de uma efectiva reforma do Estado, de que a regionalização, muito mais que todos os discursos e leis ditas enfeudadas a projectos de reforma estrutural, poderá ser expressão substantiva.
Na discussão havida em Portugal, ocorre amiúde discutir-se o modelo base, aparecendo isso como se houvesse solução única ou alternativas muito escassas. Nessa discussão, esquece-se a variedade, em termos de capacitação político-administrativa e de dimensão territorial, que existe aqui ao lado, na Europa. Dito de outro modo, sendo certo que não existirá um modelo que encaixe, automaticamente, no caso português, em razão das suas condicionantes histórias, culturais e geográficas, não será, por outra parte, difícil encontrar soluções noutros lugares que se aproximem das da realidade nacional e possam, daí, ser fonte inspiradora do modelo a adoptar.
Por outro lado, invoca-se comummente a tradição de poder local existente em Portugal, esquecendo-se que a dita tradição remonta a 1976, isto é, à “revolução dos cravos”, já que só a partir dessa data tivemos um poder local eleito, que se fez “forte” na medida dos resultados em matéria de criação de infra-estruturas e equipamentos (de desenvolvimento local) que produziu e que, naturalmente, gerou reconhecimento nas populações beneficiadas. Essa foi a melhor forma de criar e robustecer a tradição local, tal como poderá suceder com o poder regional a constituir. Assim aconteceu igualmente com os poderes regionais que foram instalados nas ilhas, pese embora os intérpretes que têm tido.
Diz-se, também, que Portugal é demasiado pequeno para ser organizado em regiões, como se se tratasse de coisa inquestionável. Que não é assim dizem-no os casos da Suíça e da Áustria, que são países bem mais pequenos do que o nosso e, que, mais do que serem estados regionalizados, estão organizados como estados federais.
Mesmo nos países com maior dimensão territorial que Portugal, coexistem regiões maiores com outras que não apresentam diferença relevante face às 5 entidades geográficas do Continente configuradas pelos espaços de intervenção das CCDRs (Norte, Centro, Lisboa e Vale do Tejo, Alentejo e Algarve). Em Espanha, por exemplo, onde a dimensão média das regiões é de cerca de 2,2 milhões de habitantes, existem outras que não ultrapassam os 250 mil. Por outro lado, no caso da Dinamarca, a população das 14 regiões varia entre 200 e 600 mil habitantes e, no caso da Itália, a média da população das regiões é de 2,8 milhões de habitantes, tendo a região menos populosa 115 mil. Até na Alemanha existem regiões que abrangem uma população de 1,5 milhões de habitantes.
Do que se anota, resulta evidente a existência de uma grande diversidade de situações em matéria de institucionalização regional na Europa. Não obstante, o que entra pelos olhos e é denominador comum é que “os países europeus mais desenvolvidos são aqueles que possuem administração regional intermédia descentralizada” (Selénio Portugal). Acresce que não é por se implementar um processo de descentralização administrativa que o Estado terá que deixar de ser unitário. Demonstração disso são os países nórdicos e a França.

J. Cadima Ribeiro

Nota: alguma informação de base usada neste texto foi retirada de relatório produzido por Selénio Portugal no âmbito de uma u.c. do Mestrado em Economia, Mercado e Políticas Públicas, que está a realizar na EEG/UMinho.

(reprodução de artigo de opinião publicado na edição de 2010/08/05 do Jornal de Leiria)

terça-feira, agosto 03, 2010

"Actas / Proceedings On-Line - 16.º Congresso da APDR"

«Caros Participantes /Dear Participants,

Serve o presente para informar que as Actas do 16º Congresso da APDR estão disponíveis on-line http://www.apdr.pt/congresso/2010/ / It is a pleasure to inform that are now available on-line the 16th APDR Congress http://www.apdr.pt/congresso/2010/

Para aceder, basta entrar na opção ACTAS/ PROCEEDINGS”. Os artigos estão organizados por sessões e possuem paginação contínua. /To consult it please press “ACTAS/ PROCEEDINGS”. The papers are organized by parallel sessions and have a continuous pagination.

Como indicado no PDF “Capa com ISBN”, o ISBN é 978-989-96353-1-9. /As you can see in the PDF “Capa com ISBN” (“Cover Page”), this publication ISBN is 978-989-96353-1-9.

Por favor divulguem esta informação junto dos co-autores do vosso artigo que não puderam ir ao Congresso/ Please inform your co-authors which or not able to go to the Congress about this.

Com os nossos melhores cumprimentos e esperando reencontrá-los em 2011 / Hoping to meet in the 2011 Congress.

Elisabete Martins

Secretariado da APDR»

(reprodução integral de mensagem de correio electrónico entretanto recebida, com a origem identificada)