sábado, março 27, 2010

XII Colóquio Ibérico de Geografia

«Caros Geógrafos/Colegas/Amigos
Este ano é o Departamento de Geografia do Porto que organiza o Colóquio Ibérico de Geografia [http://web.letras.up.pt/xiicig].
Os prazos para submissão de resumos foi alargado para 15 de Abril.
Fica aqui a informação e a oportunidade para cruzar saberes e olhares geográficos.
Conto convosco!
um abraço
--
Elsa Pacheco»

(reprodução do corpo principal de mensagem que me caiu entretanto na caixa de correio electrónico, com a proveniência que se identifica)

quinta-feira, março 25, 2010

VI WORKSHOP APDR - SOLICITAÇÃO DE PROPOSTAS DE COMUNICAÇÕES SOBRE MODELOS OPERACIONAIS DE ECONOMIA REGIONAL

«Realiza-se no dia 30 de Abril em Angra do Heroísmo um workshop sobre o tema Modelos Operacionais de Economia Regional (http://www.apdr.pt/evento_6/index.html) para que vimos apelar à vossa participação através da vossa presença activa e sobretudo concretizada na apresentação de comunicações.
Pretende-se que as comunicações dêem a conhecer aplicações, em Portugal, no mundo lusófono ou no resto do mundo, de modelos operacionais de desenvolvimento regional, que fundamentem políticas sus­tentáveis à escala local e regional, e também nacional. O objectivo das comunicações deverá ser também propor orientações aos técnicos, que no terreno são responsáveis pelas políticas regionais, relativas à elaboração e implementação desse tipo de modelos.
Uma selecção das comunicações apresentadas será publicada em livro, intitulado “Modelos Operacionais de Economia Regional”, a editar no final do ano de 2010.
Informações adicionais sobre as características que devem ser imprimidas às comunica­ções, que pretendam vir a ser incluídas nessa obra (caso sejam seleccionadas) (...)
Imediatamente após o workshop realiza-se um Curso Avançado sobre Modelos Operacionais de Econo­mia Regional (http://www.apdr.pt/evento_6/curso.html) onde, com o apoio de especialistas internacionais, será possível aprofundar as metodologias de modelação das economias regionais nomeadamente para os que se candidatem e sejam seleccionados a participar no curso avançado.

Datas importantes
29 de Março de 2010 - Submissão de Resumos
31 de Março de 2010 - Aceitação dos Resumos
15 de Abril de 2010 - Recepção final das Comunicações
30 de Abril de 2010 - Realização do Workshop "Modelos Operacionais de Economia Regional " no Com­plexo Pedagógico do Pico da Urze da Universidade dos Açores»
*
(reprodução parcial de mensagem de correio electrónico ontem recebida, proveniente da entidade identificada)

quarta-feira, março 24, 2010

A política do betão, na construção de estradas de ninguém

No momento em que o Governo apresentou o Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC), para o período 2010-2013, com o objectivo de coordenar as políticas orçamentais nacionais na União Económica e Monetária, visando a salvaguarda da solidez das finanças públicas, promovendo a estabilidade dos preços, o crescimento sustentável e a criação de emprego, foram anunciadas uma série de medidas (redução das deduções fiscais e das prestações sociais, privatizações, introdução de portagens nas Scut's, cortes nos investimentos públicos, deixando cair para 2017 a construção da ligação TGV Lisboa-Porto, entre outras), por forma a não ultrapassar um défice orçamental de 3% e uma dívida pública de 60% do Produto Interno Bruto.
A intenção do Governo era a apresentação de um PEC "credível". Mas será este PEC credível quando, mesmo com as medidas apresentadas, o mesmo revela questões preocupantes, designadamente que o ritmo de crescimento anual da economia não ultrapassará os 2%, que o desemprego continuará a rondar os 10% e que as taxas de juros retomarão uma trajectória ascendente.
Serão estas as "previsões económicas boas" que Bruxelas estará à espera?
Outra questão que me levanta as opções apresentadas pelo Governo no PEC é a de que em termos territoriais se continua a assistir à assumpção de Lisboa em detrimento das restantes regiões do Pais, com os grandes investimentos públicos a ficarem nesta área geográfica (TGV, nova travessia rodo-ferroviária sobre o Tejo, novo Aeroporto, etc.).
Se por um lado esta é uma questão que me preocupa, por outro lado, fico com a esperança que o Governo deixe cair um investimento público, que nunca entendi o interesse e a viabilidade económica e regional, refiro-me concretamente à construção de uma terceira auto-estrada Lisboa-Porto.
Observando o mapa de Portugal, com comprimento máximo de 577 km por 286 km, verifica-se que o mesmo está retalhado por Auto-estradas. De acordo com os dados de 2006 do Eurostat, Portugal era o 6.º país, da Europa dos 27, com a maior densidade por km2 de auto-estrada.
Considero que deverá existir uma maior reavaliação dos investimentos públicos, deixando de lado a tão aprazada política do betão. À primeira vista as auto-estradas são vistas como bons investimentos, quer no que diz respeito à construção propriamente dita, quer às despesas com expropriações, e a longo prazo com a conservação, mas se para as primeiras ainda se consegue apoios financeiras, a última prestação são os contribuintes que têm que pagar.
Assim, se por um lado o Governo defende o investimento público na construção de auto-estradas como forma de combater a crise e criar oportunidades de emprego, por outro lado, esquece-se que, a curto prazo, quando a relação custo-benefício deixar de ser favorável, o "povo" é que tem que apertar o cinto e acarretar com os prejuízos destes ditos investimentos públicos.
Nas duas auto-estradas Porto-Lisboa circulam diariamente cerca de 50 mil carros dia, sendo que no conjunto estas infra-estruturas forma pensadas para uma capacidade média de 150 mil veículos dia, também deste prisma continua a pensar se haverá alguma necessidade de construir mais auto-estradas.
Para além da componente económica, o investimento na política do betão tem prejuízos em termos ambientais e humanos, com a consequente destruição do património natural, cultural e histórico.
Com a construção da terceira auto-estrada Lisboa-Porto, existem territórios totalmente fragmentados, como por exemplo a freguesia da Branca em Alvergaria-a-velha, que vai ser trespassada pelos três eixos das auto-estradas.
Portugal não precisa de mais auto-estradas, o que é necessário é conservar e requalificar as que temos, passando pela conclusão das intermináveis obras de alargamento da A1 e bem ainda pela conclusão de alguns troços de vias.
A política do betão deveria ser repensada e direccionada para a construção de infra-estruturas que estabeleçam, de uma forma segura e eficiente, a ligação entre a rede viária principal e a secundária, deixando de haver nós de auto-estrada que direccionam para estradas municipais exíguas e sem capacidade para escoamento do tráfego automóvel.
Quando os investimentos públicos deixarem de serem conduzidos com base num política de betão com vista à criação de estradas de ninguém, certamente que a credibilidade do PEC e do cumprimentos dos objectivos definidos será outra.

Márcia Batista

(artigo de opinião elaborado no âmbito da u.c. Economia Política e Regional do Mestrado de Geografia, do ICS/UMinho)

segunda-feira, março 22, 2010

Conferência «Território, Acessibilidade e Gestão da Mobilidade»

«Exmo. Senhores,
Junto anexo ofício do Senhor Presidente do Conselho Directivo do Instituto da Mobilidade e dos Transportes Terrestres, I.P., para participação e colaboração com o IMTT na Conferência Território, Acessibilidade e Gestão da Mobilidade a realizar de 12 a 14 de Abril próximo, no Museu do Oriente em Lisboa, cujo programa provisório, lista de consultores e peritos e logótipo para divulgação, se junta.
Informações adicionais estarão disponíveis no site do IMTT em http://www.imtt.pt/ (Qualquer contacto poderá ser feito através do endereço: conferenciamobilidade@imtt.pt)
Com os melhores cumprimentos,»

(reprodução do corpo principal de mensagem que me caiu entretanto na caixa de correio electrónico, reencaminhada por APDR - apdr@mail.telepac.pt - http://www.apdr.pt/)

A gem is not polished…

"A gem is not polished without rubbing, nor a man perfected without trials."

Chinese Proverbs

(citação extraída de SBANC Newsletter, March 16, Issue 605 - 2010, http://www.sbaer.uca.edu/)

sexta-feira, março 19, 2010

Call for Papers: IVth Spatial Econometrics World Conference

«Dear colleague,
This is a gentle reminder that the abstract submission deadline for the IVth World Conference of the Spatial Econometrics Association is approaching. Abstracts are due before April 5, 2010.
Please check the website for the conference at http://www.agecon.purdue.edu/sea_2010 for further details.
We are looking forward to receiving your abstract and seeing you in Chicago.

Best regards,
Raymond Florax
Chair Local Organizing Committee»

(reprodução integral de mensagem de correio electrónico entretanto recebida, com a proveniência identificada)

quarta-feira, março 17, 2010

AS DINÂMICAS POPULACIONAIS E ECONÓMICAS NOS ESPAÇOS URBANOS E GLOBAIS

1. As dinâmicas populacionais e económicas urbanas passam, com maior ou menor preponderância, por pressões internas e externas. Todavia, salientamos as externas, sujeitas a estratégias globais, competindo e influenciando fortemente os sistemas urbanos de menor dimensão, cujas parcelas de território esgrimam pela manutenção ou atracção de capital humano e prosperidade económica.
2. A maior ou menor capacidade de competição de um território não se pode resumir apenas a variáveis de natureza física ou palpável, mesmo que detenha vantagens comparativas. Interessa integrar e evoluir a natureza de carácter virtual num território globalizado. O consumidor/população e respectiva economia já não dependem tanto de pequenas parcelas urbanas, comércio tradicional ou pequena indústria. Competimos com uma indústria, serviços ou comércio virtual de várias dimensões, desde os pequenos aos megalómanos (ex: Amazon).
2.1. Relativamente aos factores virtuais somos da opinião que são todos aqueles inerentes à Internet, à rádio, à televisão, ao telefone/telemóvel, a folhetos/brochuras a catálogos (ex: La Redoute e Ikea), sem recorrer à presença física.
3. As dinâmicas populacionais e económicas urbanas de expansão territorial das cidades para a periferia têm motivado uma tendência de despovoamento dos centros das cidades. Por um lado, o despovoamento pode ser justificado pelos seus factores repulsivos, podendo estar latentes, entre outros, o parque habitacional degradado, inexistência de garagem, gás canalizado; a circulação viária congestionada ou lenta; a dificuldade de estacionamento/tarifa e a poluição. Por outro lado, algumas actividades económicas apresentam novas preferências locativas, quer sejam industriais, quer sejam comerciais. Algumas das parcelas urbanas que têm evidenciado este fenómeno e motivo de preocupação por vários municípios são os Centros Históricos, pois estes acabam por concorrer com novos espaços modernizados e polarizadores.
3.1. Os CH para compreender o fenómeno de despovoamento, mais a competição global que estão sujeitos, deverão realizar previamente um diagnóstico adequado à sua cidade, freguesias e áreas morfológicas, populacional ou economicamente idênticas.
4. Se considerarmos os pólos de atracção das cidades (ex: centros de congressos/feiras, universidades, centros comerciais, hipermercados e parques comerciais) como exemplo de dinâmicas populacionais e económicas urbanas e globais, destacamos que estes centros polarizadores tornaram-se nas novas paisagens artificiais de acolhimento individual, social e familiar, num ambiente engenhosamente estudado e não casuístico ou aleatório, combinando atractivamente a temperatura, a iluminação, o ambiente sonoro, a envolvência olfactiva, a decoração e cores, descanso e abrigo aparentemente gratuitos, permitindo, como numa estufa onde se produz e extrai por diversas vezes numa mesma época, atrair e “espremer docemente” a população e os consumidores mais incautos.
5. Concluindo: a maior facilidade de fluxos populacionais e económicos à “escala mundial” faz com que a competitividade entre territórios aumente. Assim sendo, há interesse em criar estratégias, elaborar planos, integrar “Programas” de modo a captar e definir “segmentos-alvo/clientes-alvo”, tais como: turistas, excursionistas, população residente, empresas (gerar emprego…), investidores, consumidores, eventos, conferências, meios de comunicação, et caetera. Neste sentido importa unir esforços e saberes empíricos e científicos de maneira a compreender melhor os lugares, vivenciar, analisar, planear, monitorizar, entre outras variáveis, organizando, gerindo e monitorizando eficazmente de maneira a percepcionar continuamente as mutações e poder intervir, se possível, prospectivamente.

Paulo Vilela Braga

(artigo de opinião produzido no âmbito da unidade curricular Economia e Política Regional do Mestrado em Geografia, do ICS/UMinho)

sexta-feira, março 12, 2010

I Workshop on Urban Economics

«Dear colleague:
The Barcelona Institute of Economics (IEB) is pleased to announce its I Workshop on Urban Economics which will be held in Barcelona from July 12 to 13, 2010.
We would like to remind you that the deadline for submission of papers is March 19 (next Wednesday). For further information, see attached file or visit our page.
Feel free to distribute this information among those colleagues you think might be interested. We look forward to seeing you at the Workshop!

Organizing Committee
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IEB
Universitat de Barcelona
Fac. d'Economia i Empresa
Espai de Recerca en Economia
Carrer del Tinent Coronel Valenzuela, 1-11
08034 Barcelona
Tel.: + 34 93 403 46 46
Fax: + 34 93 403 98 32
http://www.ieb.ub.edu/»

(reprodução do corpo principal de mensagem que me caiu entretanto na caixa de correio electrónico, com a proveniência que se identifica)

"Conceito abrangente, que cobre desde a publicidade à moda, à edição, media, design, cinema, património"

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(título de mensagem, datada de 2010/03/07, disponível em Colina Sagrada)

quarta-feira, março 10, 2010

Seminário: "Organização institucional do turismo - suas implicações"

«Seminário
Organização institucional do turismo: alterações e suas implicações
16 de Março de 2010
ESCOLA SUPERIOR DE GESTÃO DO IPCA
AUDITÓRIO 1
CAMPUS DO IPCA – BARCELOS

Tendo presente a reorganização das regiões de turismo levada a cabo em 2008, com a criação de novas entidades gestoras e novos modelos de organização e gestão das políticas de promoção das diversas regiões e de Portugal como destinos turísticos, é objectivo deste seminário debater o funcionamento das anteriores regiões de turismo, o processo de reestruturação, as principais dificuldades e desafios resultantes da criação das entidades regionais de turismo.
PROGRAMA
17h30 Recepção dos participantes
17h45 Início dos trabalhos
Intervenção do Director da ESG – Agostinho Silva
Intervenção da Directora de Curso de Gestão de
Actividades Turísticas – Laurentina Vareiro
Moderador: Bruno Sousa (ESG/IPCA)
18h00 Joana Garrido (Vogal da Direcção da Entidade Regional de Turismo Porto e Norte de Portugal)
18h20 Francisco Sampaio (ex-Presidente da ex-Região de Turismo do Alto Minho), Da Junta de Turismo de Vila Praia de Âncora (1968/1979); RTAM - Região de Turismo do Alto Minho (1980/2008), à Entidade Regional de Turismo do Porto e Norte de Portugal
18h40 Henrique Moura (ex-Presidente da ex-Região de Turismo do Verde Minho), Regionalização Turística, como devia ter sido feita
19h00 Francisco Vieira (ex-Presidente da ex-Região de Turismo de Leiria-Fátima), Turismo Religioso - o erro do PENT
19h20 Debate
20h Encerramento
Entrada Livre
Certificado de Participação
Inscrição prévia, até 14 de Março, na Recepção da ESG ou por e-mail para clementina@ipca.pt ou ffonte@ipca.p»
*
(reprodução parcial de folheto que me caiu entretanto na caixa de correio electrónico, encaminhado por Laurentina Vareiro)

terça-feira, março 09, 2010

sábado, março 06, 2010

CALL FOR PAPERS - VI Congresso da APDEA e IV Congresso de Gestão e Conservação da Natureza

«VI Congresso da Associação Portuguesa de Economia Agrária
IV Congresso de Gestão e Conservação da Natureza

Ponta Delgada, Açores, entre 15 e 17 de Julho 2010

Convite à Apresentação de Resumos


O VI Congresso da Associação Portuguesa de Economia Agrária vai realizar-se em Ponta Delgada, Açores, entre 15 e 17 de Julho de 2010. O Congresso incluirá uma variedade de temas relacionados com o tópico “Competitividade & Sustentabilidade dos Sistemas Agro-alimentares e Territórios Rurais Periféricos: Factores determinantes e estratégias de sucesso”.
O Congresso incluirá sessões sobre agricultura, alimentação, agro-indústrias, ambiente, turismo, áreas rurais, uso do solo, inovação e desenvolvimento sustentável. Mais detalhes sobre o programa do Congresso serão oportunamente disponibilizados através do website do VI Congresso da APDEA – IV Congresso de Gestão e Conservação da Natureza:

http://www.congressoapdea2010.org/

Resumos de comunicações orais ou de posters, em português ou inglês, deverão ser submetidos em http://www.congressoapdea2010.org/index.php?mode=submissao até 15 de Março 2010.

As propostas para comunicações orais deverão incluir: nome do(s) autor(es) e contactos do autor identificado para correspondência. Os textos enviados deverão explicitar os objectivos, metodologia e resultados a apresentar, num texto com 750 a 1000 palavras.
As propostas para posters deverão ser apresentadas em 250 a 500 palavras.
Para informações adicionais, contacte por favor:

Susana Sardinha
Centro de Estudos de Economia Aplicada do Atlântico
Departamento de Economia e Gestão
Universidade dos Açores
E-mail: congressoapdea@uac.pt ssardinha@uac.pt
Tel.: +351 296650087 Fax: +351 296650083

Emiliana Silva
Departamento de Ciências Agrárias
Universidade dos Açores
Largo da Igreja
9700-851- Angra do Heroísmo
E-mail: emiliana@uac.pt
Tel.: +351 295402200»

(reprodução parcial de mensagem entretanto recebida, reencaminhada por APDR [apdr@mail.telepac.pt])

terça-feira, março 02, 2010

O Quadrilátero Urbano do Baixo Minho

1. Em artigo datado de há quinze dias, Francisco Carballo Cruz trouxe a este suplemento o tema das políticas urbanas em Portugal das últimas décadas, que classificou de muito tímidas, e deu notícia da expectativa que lhe gerava o projecto designado Quadrilátero Urbano para a Competitividade, a Inovação e a Internacionalização, corporizado pelas Câmaras Municipais de Braga, Guimarães, Famalicão e Barcelos, e secundado pela Universidade do Minho, pela Associação Industrial do Minho, pelo CITEVE e pelo estado português, no quadro de um programa de política pública. Dizia, a propósito, que o programa POLIS XXI apresenta todas as condições para ser bem sucedido dado que “o desenho do programa estimula a participação, transmite metodologias de trabalho e fomenta o diálogo entre agentes de desenvolvimento, permitindo a acumulação do necessário capital de confiança.”
2. Também eu me regozijo com este desenvolvimento recente em matéria de concertação estratégica entre municípios vizinhos, tanto mais que em sede de elaboração do Plano Estratégico de Desenvolvimento do Vale do Cávado (Abril de 1996) se me oferecia já claro que a tarefa da consolidação e hierarquização da rede urbana do Vale do Cávado passava necessariamente pela “transgressão” do vale, única forma que entrevíamos de Braga, em sentido lato, se configurar como um futuro centro regional. “Essa estratégia, que rompe com a lógica dos vales – escrevíamos -, tem a virtude de sugerir a conceptualização de um eixo urbano com dimensões suficientes para sustentar a afirmação da região a outros níveis, sem ter que sofrer as consequências perversas da concentração metropolitana”. Sem sofismas, acrescentava-se que “o que se propõe com o estabelecimento deste eixo é a aquisição por parte deste território de um potencial humano e económico organizado capaz de fazer face à pressão exercida em todo o Noroeste pela área Metropolitana do Porto”.
3. Aparte a problemática das orientações seguidas em matéria de políticas urbanas e de ordenamento do território, esta leitura de situação e a proposta (ousada) que então nos atrevemos a formular era devedora de um quadro de fundo muito complexo e constringente, que decorria da globalização em curso das economias. Por sua vez, esta fez da competitividade territorial um instrumento essencial na afirmação dos países na cena internacional. Na verdade, num contexto de economia aberta e em profunda transformação, é preciso ser capaz de tirar partido de vantagens competitivas existentes ou a construir, o que, em muitos casos, passa pelo melhor aproveitamento dos recursos e competências dos territórios. Conforme sublinhava Michael Porter já em 1993, neste mundo dominado pela competição à escala global, as diferenças de valores, cultura, estruturas económicas, instituições, infra-estruturas e a própria história são factores que influenciam decisivamente o êxito económico de um território.
4. Nesse balanço da competitividade, para ganhar escala ou projectar a respectiva imagem, tal qual os agentes e empresas, também as cidades e as regiões se organizam (podem organizar) em rede. Através do estabelecimento de redes de cooperação, as cidades conseguem criar sinergias capazes de elevar a sua competitividade a níveis que individualmente não conseguiriam. O funcionamento em rede constitui um dos elementos distintivos da sociedade em que vivemos. Este princípio não exclui, entretanto, a existência de competição entre os elementos da rede quando não esteja em causa a afirmação do grupo.
5. Embora se tenha configurado inicialmente como resposta a uma iniciativa de política pública nacional enquadrada no programa “Redes Urbanas para a Competitividade e a Inovação”, o Quadrilátero Urbano do Minho deve ser entendido como um primeiro passo de um processo mais amplo que envolve a programação estratégica de investimentos e a respectiva concretização. Nesse ensejo, um dos seus objectivos centrais prende-se com a vontade de criar condições que estimulem a criatividade. Isto porque, não podendo a região e o país competir em termos de preço, importa que compita pela singularidade, qualidade e sofisticação dos produtos e serviços que oferece.
6. Concluindo: sendo uma necessidade percebida já há bastantes anos por uns quantos que pensavam a realidade do desenvolvimento do Minho, a constituição da rede urbana em questão sugere-se resposta óbvia aos desafios económicos e tecnológicos do presente. Não se deduza, no entanto, que, dado este primeiro passo, tudo fica resolvido, mesmo depois da formalização de uma associação de municípios para fins específicos para gerir a carteira de investimentos associada à parceria. Assim não é porque: i) a construção e consolidação de um projecto exigente e complexo como é este exigem um empenho continuado e muito capacidade de negociação por parte dos seus protagonistas directos; e ii) a garantia última de continuidade e de sucesso da rede reside na sua assumpção como desígnio pelo cidadão comum deste território metropolitano.
J. Cadima Ribeiro
*
(artigo de opinião publicado na edição de 2010/03/02 do Suplemento de Economia do Diário do Minho, no âmbito de coluna regular intitulada "Desde a Gallaecia")

segunda-feira, março 01, 2010

"Nas suas origens, estas entidades pretendiam reduzir a exclusão social, promover o desenvolvimento dos seus territórios de intervenção"

A propósito das Caixas de Poupança e da eventual fusão das Caixas Galegas


(título de mensagem, datada de Sábado, 17 de Abril de 2010, disponível em Economia Portuguesa)

Call for Papers: IVth Spatial Econometrics World Conference

«Dear colleagues and friends,
We would like to invite you to submit an abstract for a paper presentation at the IVth World Conference of the Spatial Econometrics Association.
The conference will take place in the Courtyard Magnificent Mile Downtown Chicago hotel in Chicago, Illinois from June 9-12, 2010.
We have managed to negotiate an attractive room rate for downtown Chicago and the registration fee for Ph.D. students has been considerably reduced. More information is available from the conference website at:

http://www.agecon.purdue.edu/sea_2010.

The deadline for the submission of abstracts is April 5, 2010. The total number of presentations is maximized at 150, and decisions about the acceptance of abstracts will be sent out on April 19.
Important highlights of the conference are: keynote speeches, a graduate student paper competition, and sessions on teaching spatial econometrics and the use of software for spatial statistical data analysis. Opportunities for publication of papers are available through a special journal issue which, after peer review, will comprise a selection of the best papers presented at the conference. The conference brochure is attached to this e-mail.
We are hoping to see you in Chicago in June!
Best regards,
Raymond Florax
Chair of the Local Organizing Committee
sea2010@purdue.edu»

(reprodução integral de mensagem de correio electrónico entretanto recebida, proveniente da entidade identificada)

Vantagens competitivas dos territórios

Factores que influenciam o êxito económico de um território

(título de mensagem, datada de Domingo, 28 de Fevereiro de 2010, disponível em Economia Portuguesa)