terça-feira, dezembro 10, 2019

“Satisfaction with Braga (Portugal) and recommendation: a comparison between information coming from relatives/friends and from other sources”

Abstract
Recommendation from family and friends is considered to be the most credible source in the travel decision-making process. Since studies on destination loyalty focus on this variable, this study investigated tourists’ motivations, perceived attributes of the city and satisfaction gotten from the visit by comparing the following two groups: those who indicated that they obtained travel information from relatives/friends (n=120); and those who obtained information from other sources (n=186). The research methodology consists of a quantitative approach based on a self-administered survey applied to travellers who visited Braga (a medium sized city located in the Northwest of Portugal), during 2017. The results indicated that there were some significant differences between the two groups with respect to demographic characteristics, tourists’ motivations and perceived attributes of the city. However, the groups did not differ in their global image of the destination and intention to recommend it to relatives and friends.
Keywords: destination attributes; tourists’ satisfaction; word-of-mouth recommendation; Northwest of Portugal; Braga.

Paula Remoaldo, Department of Geography and Lab2pt, University of Minho, Braga, Portugal, cris.remoaldo@gmail.com
Laurentina Vareiro, Management School, Polytechnic Institute of Cávado and Ave and UNIAG, Barcelos, Portugal, lvareiro@ipca.pt
J. Cadima Ribeiro, Economics and Management School and NIPE, University of Minho, Braga, Portugal, jcadima@eeg.uminho.pt
Jessica de Abreu, University of Minho, Braga, Portugal, jessicaabreu93@hotmail.com
Ana M. S. Bettencourt, Department of History and Landscapes, Heritage and Territory Laboratory – Lab2pt, University of Minho, Braga, Portugal, anabett@uaum.uminho.pt


[Artigo publicado online em 9 de dezembro de 2019 em Tourism and Hospitality Research - https://doi.org/10.1177/1467358419888971];

sexta-feira, outubro 11, 2019

quarta-feira, setembro 04, 2019

REDES: v. 24, n. 3 (2019)

REDES: v. 24, n. 3 

Set/dez.2019 - As (re) configurações rurais e urbanas na alimentação e a perspectiva territorial

https://online.unisc.br/seer/index.php/redes/issue/current


domingo, agosto 04, 2019

Residents’ perceptions of the tourism impacts on a mature destination: the case of Madeira Island

Residents have a fundamental role in the quality of tourists’ experiences and satisfaction gotten from a visit and, thus, in the success of a tourism destination. This paper addresses the perceptions that residents have of the impacts of tourism on Madeira Island, a mature tourism destination. Based on data extracted from a survey applied to residents during August and September 2018, we have inquired on the extent to which they keep a positive perception of the impacts of the tourist industry. The survey tried to address the residents’ perceptions on, either, economic, cultural, social or environmental impacts. In the analysis of data, both descriptive and multivariable statistical methods were used. The empirical results attained indicate that the residents feel that there is no excess of tourism on the Island, which means that they agree that tourism is beneficial. They do not fail to realize that there are a few negative consequences, but the positive ones, in average, got better scores. Being an inhabitant of an urban or a rural site did not show to influence differently the perceptions kept on the contribution of tourism to the overall development of Madeira Island. This type of analysis can be a useful tool for tourism planners and managers in order to prevent or minimize eventual negative impacts of the tourism industry, as felt by the local inhabitants, and, thus, for designing the required policies.

Keywords: Residents’ perceptions; Tourism impacts; Madeira Island.

Diogo José Sousa Teixeira

diogo_jst@hotmail.com

 

J.  Cadima Ribeiro

jcadima@eeg.uminho.pt


(Resumo de comunicação submetida a International Congress "Tourism in Islands in the XXI Century: Dynamics and Challenges"Tenerife, Espanha, a decorrer entre 25 e 27 de Novembro de 2019 - https://islandcongress2019.exordo.com)

domingo, julho 07, 2019

Enoturismo no Brasil: um estudo comparativo dos perfis dos enoturistas do Vale dos Vinhedos e do Vale de São Francisco

O enoturismo tem apresentado importância crescente, mostrando-se como alternativa de desenvolvimento para as regiões vitivinícolas. Entretanto, a literatura aponta a existência de uma lacuna de informação sobre as caraterísticas e comportamentos dos visitantes. Em razão disso, o presente estudo tem como objetivo principal determinar o perfil dos visitantes das regiões vitivinícolas brasileiras do Vale dos Vinhedos e do Vale de São Francisco. Para atingir o objetivo mencionado, recorreu-se a dados qualitativos e quantitativos sobre os enoturistas. Os inquéritos foram aplicados aos turistas que visitaram essas regiões vinícolas e os dados foram submetidos a técnicas estatísticas multivariadas com o objetivo de segmentar os visitantes. Os resultados apontam que as visitas podem ter diferentes motivações. Percebeu-se, também, que os turistas de vinho encontrados no Vale dos Vinhedos e no Vale de São Francisco têm perfis distintos. Em matéria de estratificação, obtiveram-se quatro segmentos: apaixonados; interessados; visitantes ocasionais; e indiferentes. Os resultados da investigação realizada sugerem que conhecer melhor o perfil do enoturista, seus comportamentos e motivações possibilita a implementação de novas estratégias de marketing e ajuda a formatar a oferta.


Palavras-chave: Enoturismo; Perfil dos enoturistas; Motivações de visita; Vale dos Vinhedos; Vale de São Francisco

Bárbara Lima
J. Cadima Ribeiro
Vinícius Nunes

[Resumo de comunicação apresentada no 26º Congresso da APDR (26th APDR Congress), genericamente subordinado ao tema ´Evidence-based territorial policymaking: formulation, implementation and evaluation of the policy`, organizado pela Associação Portuguesa para o Desenvolvimento Regional, que decorreu na Universidade de Aveiro, Aveiro, a 4 e 5 de julho de 2019; 27 págs. (trabalho em co-autoria)]

sexta-feira, maio 31, 2019

SCImago Journal & Country Rank, 2018: Revista Portuguesa de Estudos Regionais

É um resultado modesto mas, ainda assim, é um resultado positivo, se olhado numa perspetiva de continuidade e de posicionamento a longo prazo da Revista Portuguesa de Estudos Regionais (RPER). Premeia o esforço e dedicação de muita gente, da entidade promotora (APDR), aos membros do Conselho Editorial, ao secretariado da RPER e da APDR, e aos autores, que têm feito questão de reforçar o número de submissões em cada ano, reafirmando a credibilidade que a Revista lhes merece. 


quarta-feira, maio 15, 2019

Desenvolvimento Regional em debate (DRd): Novidades sobre a DRd e convite


De: Editoria do Periódico Desenvolvimento Regional em debate – DRd
Para: Colegas Pesquisadores Internacionais
Referente: Novidades sobre a DRd e convite
Caros colegas
Nosso periódico – Desenvolvimento Regional em debate (DRd) – iniciou 2019 com inovações em sua linha editorial. A principal, é mudança para o sistema Publicação Contínua. Com isso, o artigo submetido é publicado imediatamente após sua aprovação pelos pares e revisão dos autores. Assim, conseguimos reduzir radicalmente o tempo entre a submissão e a publicação.
Dentre outras inovações, estão, também novas indexações, renovação de nosso Corpo Editorial e Avaliadores Científicos e ampliação das formas de divulgação.
Além disso, estamos dando maior atenção ao propósito de ampliar o número de artigos de autores de outros países, além do Brasil, por exemplo, Portugal, Espanha e países latino-americanos e africanos. Lembramos que os artigos podem ser escritos nas línguas portuguesa, espanhola e inglesa.
Como novidade, além da submissão de artigos para Publicação Contínua, de forma ininterrupta, abrimos a possibilidade de Edição Especial articulada por Programas de Pós-Graduação (Mestrado e/ou Doutorado), ou Grupos de Pesquisa, com um mínimo de 10 e máximo de 20 artigos, versando sobre as dimensões econômica, organizacional, ambiental, social, histórico-cultural e político-administrativa do desenvolvimento (local, regional, territorial).
Nosso convite se dirige, em especial, a você, tanto para submissão na forma de publicação contínua, como para articulação de uma Edição Especial.
Ficamos à disposição para maiores informações.
Santa Catarina, Brasil, 14 de maio de 2019
Atenciosamente:

Prof. Dr. Valdir Roque Dallabrida – Editor-chefe da revista DRd

Revista Portuguesa de Estudos Regionais, nº 51 (2019): Editorial

During the last nineteen years, we have facilitated an increase of publications related to creative tourism. In 2000, we began following a more structured practice, and after the contribution of a few other authors (e.g., Pearce and Butler, 1993), Raymond and Richards convinced us to pursue the development of a new segment of tourism, which can be considered an evolution of the massified cultural one. In addition to the theoretical arguments that continue to be discussed (we do not have yet a consensual definition), several study cases have been published, and many institutions worldwide began to organize creative initiatives with new tourists’ profiles. These new tourists have new aspirations and can be seen as more responsible travellers with a desire to interact deeply with the local community at the destination, to co-create, and to feel like local citizens.
Creativity has become a condition and is helping destinations passing from massified tourism to a cultural profile and creative solutions. It also became a survival strategy for many destinations.
Even if medium-sized cities and rural areas can offer a valuable contribution to the implementation of this tourism segment, urban spaces continue to be the main focus, and creative tourism industries are still more active and diverse in these areas. Nevertheless, the events of recent years led us to believe that something is changing. This can be true for South Europe, where creative tourism cases have increased greatly, perhaps because the massified model is running out and inducing new offers. Because the heritage wealth of these territories is very high, there are opportunities to apply it in different ways.
The present issue, the 51th of Portuguese Review of Regional Studies, entitled “Creative Tourism and the Community Roles,” provides researchers and practitioners with a better understanding of what creative tourism is and the community roles it brings, structured in six papers.
This issue begins with an interesting paper by Álvaro Dias, Mafalda Patuleia, and Georg Dutschke, entitled “Shared value creation, creative tourism, and local community’s development: The role of cooperation as an antecedent.” It focuses on an unclear issue, i.e., how creative tourism is developed in the context of rural communities with few resources and without a clear view of the path to follow to generate profit from creativity associated with local resources and pratices. Five cases were used, collected from five countries (Brazil, Colombia, Mexico, Peru, and Portugal) through in-depth interviews with local stakeholders.
The second paper, “Empowering Communities through Capacity Development: The Case of Misfat Al Abriyeen Project,” by Rogelio Flores and Carlos Costa, highlights a local project in Al Hamra, Oman. Transforming idle resources into useful, tourism assets, this paper revealed the significance of community empowerment through capacity development. As stated by the authors, “(…) this resulted in locals’ improved source of income, deeper understanding, and cultural interactions with tourists and appreciation of community assets.”
Jorge Ramos, Veronika Rosová, and Ana Cláudia Campos are the authors of the third paper and focus on “Sunny, windy, muddy, and salty creative tourism experience in a salt pan.” The Algarve region was the selected location, and the paper refers to generating profit through traditional elements of the Algarve landscape other than the sun and the sea, like creative tourism experiences developed in the context of the traditional activity of salt production.
The main objectives of the research undertaken were to analyse a co-creation approach within the design of the tourism experience in a salt pan (salt production is an ancient human activity) and to contribute to the design of experiential proposals applied to the case of salt production. After the literature review, which helps the reader understand the main characteristics of creative tourism, the paper underlines that “Creative tourism is believed to respond to the 21st century tourists’ aspirations.” In Portugal, we are still identifying the profile of creative tourists, and we can highlight that they expect the experiences they face to be opportunities not only to learn about local cultures and territories, but also to become engaged at different levels (e.g., sensorially, intellectually, and emotionally).
The fourth paper (“The Potential of Olive Oil for Creative Tourism Experiences in the Northern Region of Portugal”), by Regina Bezerra and Alexandra Correia, is a good example of how linking local products, food, gastronomy, and tourism can create a perfect symbiosis. The case of olive oil tourism presents an opportunity for the development of various creative activities and unique experiences.
The fifth paper discusses “Creative Tourism Experiences in Guimarães: a twofold analysis of visitors’ and suppliers’ perspectives,” written by Carla Melo, Alexandra Correia, Marta Cardoso and Vítor Marques. Its focus is on urban spaces. It is a study using quantitative and qualitative methods in order to understand both visitors (by using a self-administrated questionnaire) and tourism service providers (by using a semi-structured interview). A cultural destination, classified as a World Heritage Site by UNESCO, was selected – the municipality of Guimarães. One of the conclusions is that neither visitors nor service providers associate Guimarães with creative tourism. This occurred as the city’s promotion initiatives have been focused mainly on its heritage, material, and immaterial offerings.
The last paper, entitled “Creative Tourism and Urban Sustainability: The Cases of Lisbon and Oporto,” discusses the traditionally main cities in Portugal and was developed by Cláudia Henriques and Maria Cristina Moreira. It analyses the growing importance of creative tourism in Lisbon and Oporto. The authors assumed that culture and creativity could be measured through a composite set of indicators. With consideration for these two cities, a set of composite indicators that can be used to assess cultural/creative tourism dynamic and policy are discussed. Two main domains were considered: 1) cities and culture/creativity and 2) tourism and sustainability. Some differences were underlined within the two cities. While Lisbon reveals better performance related to cultural vibrancy, creative economy, and an enabling environment when considering Cultural and Creative Cities monitoring, Oporto seems to be better positioned in terms of “Openness, Tolerance, & Trust”, “Graduates in arts & humanities,” and “Graduates in ICT.”
These case studies confirm the existence of different ways of approaching creative tourism and the community roles envisaged in different territories, even if the Portuguese was the one most closely examined. I believe that, in the next years, these tourism segments and territories (mainly the rural ones) can continue to contribute to the implementation of more sustainable development strategies and, this way, follow tourism paths that contradict massified solutions.

Paula Remoaldo
(Guest Editor; Full Professor of the Department of Geography of University of Minho)

sábado, maio 04, 2019

“Vender” os nossos territórios

O título deste artigo pode induzir a ideia de alienação de propriedade imobiliária. O verbo “vender” implica, na sua interpretação mais tradicional, uma mudança de proprietário, um novo dono para algo. Atualmente, este termo é utilizado em sentido mais lato, quando queremos falar de promoção. É sobre isso que me vou debruçar neste texto - vender o território, promover o território, realçar ou evidenciar as qualidades do território, despertar a atenção para o território.
É inegável o poder da comunicação, da publicidade, a forma como condiciona ou, pelo menos, influencia a perceção das populações sobre determinado assunto. A televisão, a rádio e a imprensa, há muito que tiram proveito da sua capacidade para entrar em casa das pessoas, levando as mensagens que lhes são encomendadas.
Nos dias que correm, a internet veio trazer algumas alterações e uma nova realidade. As redes sociais ocupam hoje um lugar cimeiro enquanto canal de comunicação, sendo talvez a forma mais rápida e acessível de chegar a determinados públicos-alvo.
A necessidade das organizações comunicarem de forma sistematizada, com maior eficácia, tem feito com que, ao longo dos últimos anos, tenha proliferado o número de empresas especializadas nesta matéria - as agências de comunicação. São estas empresas que, grosso modo, desenham e põem em prática as estratégias de comunicação das entidades que as contratam para esse efeito.
A esta nova realidade não ficaram alheios os políticos. Se há alguns anos o recurso a agências de comunicação, nos meios políticos, era um exclusivo dos candidatos a Presidente da República, Primeiro-ministro e, na melhor das hipóteses, aos candidatos à presidência de algumas das maiores câmaras do país, a verdade é que hoje é uma prática generalizada. Atrevo-me a dizer que serão escassos os casos de candidatos a câmaras municipais que não têm ao seu serviço uma empresa de comunicação. Diria até que os candidatos que não recorrem aos serviços destas agências, cada vez mais dificilmente conseguem ganhar eleições.
É também comum que, chegados ao poder, os eleitos mantenham os serviços dessas empresas. Agora já não contratadas para promover o candidato e as suas propostas, mas para organizar e gerir a comunicação do município com os seus munícipes e também com o exterior, promovendo o território, vendendo o território.
Defendo que é essencial a profissionalização da comunicação. Os municípios devem garantir uma boa comunicação, com capacidade de divulgar o que de melhor é feito nos nossos territórios, atraindo visitantes, turistas, investidores e mão-de-obra, contribuindo, assim, para a atração e fixação de população.


As agências de comunicação conseguem alimentar as redes sociais, influenciar os meios de comunicação social, enfatizando o que de melhor acontece e se faz no território. Replicando as notícias através dos vários canais disponíveis, criam no público uma perceção de dinâmicas muito positiva.
No entanto, não sou alheio aos perigos que isto representa. Se, por um lado, é importante esta mensagem positiva, atraindo aqueles que estão fora do território e motivando os que aí se encontram, pode também criar uma ilusão, ofuscando a realidade. Ao funcionar como uma espécie de analgésico, pode-se gerar uma sensação de alívio da dor, mas assim que seu efeito passar, porque passa, verificamos que a maleita continua lá, que o problema se mantém ou, muito provavelmente, se agravou.
O ideal e desejável é que essas empresas de comunicação tenham a capacidade de transmitir e divulgar a realidade, de uma forma positiva e construtiva, sim, mas resistindo à tentação, sua ou de quem as contrata, de criar uma ilusão de realidade.
Apenas trabalhando em cima da realidade podemos adotar medidas corretas, alicerçadas, e caminhar todos no mesmo sentido, o sentido do bem comum.

Jorge Ribeiro

(Artigo de opinião produzido no âmbito da unidade curricular “Economia do Turismo”, de opção, lecionada a alunos de vários cursos de mestrado da EEG, a funcionar no 2º semestre do ano letivo 2018/2019)

segunda-feira, abril 29, 2019

Festas da Cidade e Gualterianas

Em Portugal, existem por tradição muitas festas populares, romarias e procissões que, ao longo dos anos, se vão tornando símbolos para as próprias cidades. E Guimarães não é excepção.
Um dos momentos mais esperados pelos vimaranenses são as Festas da Cidade e Gualterianas. É de referenciar que as Festas da Cidade e Gualterianas, além de serem um dos pontos mais altos das festas que existem na cidade Guimarães, também são uma das maiores festas populares do Minho. Estas Festas têm uma união harmoniosa entre o sagrado e o profano.


As Festas da Cidade e Gualterianas são celebradas em honra de São Gualter e surgiram em Guimarães, no ano de 1906. São celebradas sempre no primeiro fim-de-semana do mês de Agosto. Estas Festas marcam a Cidade de Guimarães e os vimaranenses mas, cada vez mais, existem turistas que visitam a Cidade onde nasceu Portugal por esta altura, para conhecerem e viverem de perto as Festas da Cidade e Gualterianas.
Durante o primeiro fim-de-semana do mês de Agosto, podemos esperar vários dias de festa e de alegria, onde se misturam tradições seculares com vivência de uma cidade moderna e onde o espírito é unicamente de festa de alegria por parte dos vimaranenses e turistas que por aqui passam nesta altura. São vários os números que fazem parte destas festas, como a Batalha das Flores, o Cortejo do Linho e a Marcha Gualteriana, entre outros…
A Marcha Gualteriana tornou-se um ponto de referência das Festas Gualterianas, mas durante muito tempo ela sofreu algumas modificações, existindo anos em que a Marcha nem sequer saiu a rua. Esta marcha só em 1932 passou a ter o nome de “Gualteriana”, para conseguir realçar o espírito bairrista e apelar ao empenho e dedicação dos vimaranenses que ajudavam nesta Festa.
Mesmo existindo estas dificuldades, atualmente a Marcha Gualteriana tornou-se uma marca de qualidade, que há muito ultrapassou barreiras. Todos os anos, os vimaranenses, com muito entusiasmo e a força que lhes é caraterística, levam a Marcha Gualteriana para a rua, tornando esta uma “jóia” da coroa das Festa da Cidade de Guimarães e Gualterianas.

Ana Sofia Freitas

(Artigo de opinião produzido no âmbito da unidade curricular “Economia do Turismo”, de opção, lecionada a alunos de vários cursos de mestrado da EEG, a funcionar no 2º semestre do ano letivo 2018/2019)

Turismo ´Fashion`

Em 1991, nasceu aquele que é hoje o mais importante evento de moda em Portugal – a ModaLisboa. Este surgiu de um desafio proposto pelo Pelouro de Turismo da Câmara de Lisboa, com o objetivo de mostrar a criatividade da moda portuguesa.
Com o decorrer dos anos, a indústria de moda em Portugal foi crescendo, o que despontou a criação de uma estrutura mais eficiente para promover essa indústria e divulgar o melhor da Moda Portuguesa para o mundo.
Surge então, em 1996, a Associação ModaLisboa, uma organização sem fins lucrativos, que tem como missão a promoção e o desenvolvimento da Indústria de Moda em Portugal, bem como do capital criativo nacional. Esta associação marcou o início de uma nova etapa no percurso da ModaLisboa, uma vez que toda a estrutura do projeto foi profundamente alterada: “mantiveram-se os desfiles de moda portuguesa, mas a estes juntaram-se outras áreas com ligação ao mundo da moda, como fotografia, ilustração, produção de imagens, design gráfico, multimédia e edição de publicações” (Lisbonne Idée, 2019).
À semelhança do que acontece noutros países, a “ModaLisboa - Lisboa Fashion Week” é realizada duas vezes por ano, em março e outubro, para apresentar as coleções de Primavera/Verão e de Outono/Inverno dos principais estilistas portugueses.
O evento é dirigido a um público profissional constituído por imprensa, compradores, indústria têxtil, assim como convidados dos criadores e representantes de áreas artísticas, culturais, empresariais e institucionais ou, simplesmente, “amantes da moda”. Recebe aproximadamente 20.000 convidados por edição, que assistem ao vivo às apresentações das coleções dos criadores de moda nacionais. Este é o principal projeto da associação, é o evento de moda com maior reconhecimento em Portugal e um dos maiores eventos culturais da cidade de Lisboa.
A Associação ModaLisboa também criou e produz outros projetos importantes, tais como o concurso de jovens designers (Sangue Novo), a pop-up store Wonder Room e as conferências Fast Talks. 
A “ModaLisboa - Lisboa Fashion Week” conta já com 52 edições realizadas, sendo que a última decorreu ente os dias 7 e 10 de Março de 2019,  no Pavilhão Carlos Lopes, em Lisboa, com o tema “ModaLisboa #INSIGHT.
 Está prevista a realização de um conjunto de eventos nas próximas edições da ModaLisboa, no sentido de fomentar o crescimento do evento Lisboa Fashion Week, “através de um reposicionamento que opta pelo prestígio, inovação, criatividade e diferenciação, respondendo de forma mais adequada à procura de públicos internacionais e potenciando o crescimento da Indústria da Moda nacional” (Moda Lisboa, 2019).
         Em Outubro de 2019, a ModaLisboa volta à passerelle com as novas propostas dos Criadores Portugueses, onde estará presente o empenho e a determinação destes, com a mesma energia e amor que este incrível evento nos habituou. O projeto será desenvolvido em estreita ligação com parceiros estratégicos, entre eles, a Câmara Municipal de Lisboa e a Entidade Regional de Turismo de Lisboa. O projeto pretende aumentar a visibilidade e notoriedade internacional da Moda Portuguesa e promover a região de Lisboa.

Célia Cristina Matos Pereira

Referências

MODA LISBOA - Modalisboa Go Global. Portugal, 2019. Disponível em: https://www.modalisboa.pt/pt/modalisboagoglobal.

Lisbonne Idée - Moda Lisboa, Onde Desfilam As Mais Belas Criações De Portugal. Portugal, 2019. Disponível em: http://www.lisbonne-idee.pt/p3623-moda-lisboa-onde-desfilam-mais-belas-criacoes-portugal.html



(Artigo de opinião produzido no âmbito da unidade curricular “Economia do Turismo”, de opção, lecionada a alunos de vários cursos de mestrado da EEG, a funcionar no 2º semestre do ano letivo 2018/2019)