“Plano Estratégico de Desenvolvimento do Vale do Cávado”, Associação de Municípios do Vale do Cávado, Braga, Abril de 1996 (Cadima Ribeiro, J. et al.):
Objectivo ii) Reforço da malha urbana dop sistema sub-regional
Medida 3 – Articulação territorial e rede urbana
«[…]
A tarefa da consolidação e hierarquização da rede urbana do Vale do Cávado passa necessariamente pela promoção de sub-redes de aglomerados existentes e pela dotação de uma rede de complementaridades ao nível dos equipamentos.
A questão da “transgressão” do vale torna-se mais pertinente e apetecível face à perspectiva de Braga se configurar como um futuro centro regional. Nesse sentido, Braga – cujo núcleo histórico ironicamente se instala no Vale do Ave – poderá assumir uma posição de charneira no eixo Barcelos/Guimarães. Esta estratégia, que rompe com a lógica dios vales, tem a virtude de sugerir a conceptualização de um eixo urbano com dimensões suficientes para sustentar a afirmação da região a outros níveis, sem ter que sofrer as consequências perversas da concentração metropolitana. Contudo, esta estratégia sugere a prazo mexidas no escalonamento hierárquico existente, pelo que será necessário estar atento aos ritmos e crescimento dos núcleos componentes.
Para que fique bem explícito, diga-se que o que se propõe com o estabelecimento deste eixo é a aquisição por parte deste território de um potencial humano e económico organizado capaz de fazer face à pressão exercida em todo o Noroeste pela área Metropolitana do Porto.»
[Numa altura em que tanto se fala do “Quadrilátero Urbano” do Baixo Minho como elemento de estratégia para o desenvolvimento do território em causa, e do Minho, de um modo geral, talvez faça sentido recuperar algumas coisas que se discutiram e escreveram há já bastantes anos. Essa memória parece fazer mais sentido quando se sabe haver por aí uns quantos, consultores e agentes políticos, que julgam ter inventado a roda.
Objectivo ii) Reforço da malha urbana dop sistema sub-regional
Medida 3 – Articulação territorial e rede urbana
«[…]
A tarefa da consolidação e hierarquização da rede urbana do Vale do Cávado passa necessariamente pela promoção de sub-redes de aglomerados existentes e pela dotação de uma rede de complementaridades ao nível dos equipamentos.
A questão da “transgressão” do vale torna-se mais pertinente e apetecível face à perspectiva de Braga se configurar como um futuro centro regional. Nesse sentido, Braga – cujo núcleo histórico ironicamente se instala no Vale do Ave – poderá assumir uma posição de charneira no eixo Barcelos/Guimarães. Esta estratégia, que rompe com a lógica dios vales, tem a virtude de sugerir a conceptualização de um eixo urbano com dimensões suficientes para sustentar a afirmação da região a outros níveis, sem ter que sofrer as consequências perversas da concentração metropolitana. Contudo, esta estratégia sugere a prazo mexidas no escalonamento hierárquico existente, pelo que será necessário estar atento aos ritmos e crescimento dos núcleos componentes.
Para que fique bem explícito, diga-se que o que se propõe com o estabelecimento deste eixo é a aquisição por parte deste território de um potencial humano e económico organizado capaz de fazer face à pressão exercida em todo o Noroeste pela área Metropolitana do Porto.»
[Numa altura em que tanto se fala do “Quadrilátero Urbano” do Baixo Minho como elemento de estratégia para o desenvolvimento do território em causa, e do Minho, de um modo geral, talvez faça sentido recuperar algumas coisas que se discutiram e escreveram há já bastantes anos. Essa memória parece fazer mais sentido quando se sabe haver por aí uns quantos, consultores e agentes políticos, que julgam ter inventado a roda.
J. Cadima Ribeiro]
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