Publicação UMinho Editora
em parceria com a Fundação Mestre Casais
Texto da Contracapa
As estratégias de desenvolvimento adotadas
nas últimas décadas têm tido cada vez mais presentes preocupações de
sustentabilidade, nas suas diferentes aceções, social, económica e ambiental. Para
se chegar aqui, um longo caminho foi percorrido, onde aparecem como marcos
maiores a publicação do livro “Os Limites do Crescimento” (1972) e o Relatório Brundtland (1987).
O Relatório Brundtland estabelecia uma relação entre desenvolvimento
sustentável e necessidade de valorização do progresso humano pela via da
cooperação entre os povos, a satisfação das necessidades básicas da população,
e a alteração da matriz energética.
Considerando, em particular,
o caso das cidades, onde se concentra atualmente a maioria da população
mundial, prosseguir a sua descarbonização requer não apenas inovação tecnológica
mas, também, transformação cultural, justiça social e vontade política
persistente, até porque a habitabilidade e a forma de construir se tornaram
indissociáveis das questões relativas à proteção ecológica, à regulação
ambiental, e à gestão de recursos e de riscos.
Disso e de muito mais se fala neste livro que reúne contributos de múltiplos autores, onde não faltam as referências à crescente relevância dos mercados voluntários de carbono na resposta à crise climática global e à necessidade de harmonizar e simplificar a base jurídica para avaliar o princípio DNSH ("Do Not Significant Harm") da União Europeia, para reduzir a carga administrativa associada à sua implementação.
J. Cadima Ribeiro
(Editor do livro)
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