Vila do Conde encetou, desde há alguns anos, uma política de desenvolvimento local onde a cultura ocupa um lugar privilegiado.
Perante o valioso e notável conjunto monumental, a Câmara Municipal deu corpo a um projecto integrado que incidiu, numa primeira fase, na instalação de equipamentos em edifícios de valor patrimonial reconhecido, à qual sucedeu um grande esforço na valorização do espaço público da sua área central.
Os investimentos efectuados fundamentam-se num plano de desenvolvimento local integrado, tendente a promover a classificação urbana da cidade, afirmando princípios identitários em função de alguns espectros de degradação que pairavam sobre Vila do Conde há alguns anos atrás.
A deterioração progressiva da zona central da cidade, a tendência “centrípeta” da vizinha cidade do Porto e o perigo tendencial para a transformação de Vila do Conde como cidade dormitório na periferia da área metropolitana, alertaram a Câmara Municipal para a necessidade objectiva de estabelecer um plano faseado para a sua requalificação urbana.
Em face da riqueza do seu património, Vila do Conde promoveu um forte investimento no seu Património Arquitectónico, tendo como particular finalidade o desenvolvimento de uma forte componente de turismo cultural, a par da sua tradicional vocação balnear.
O Centro Histórico de Vila do Conde, tem vindo a ser alvo de uma atitude de preservação centrada, sobretudo, no património construído. As acções de recuperação levadas a cabo pelo Município abrangem maioritariamente os edifícios enquanto exemplos e incentivos a serem seguidos pelos particulares.
A intervenção, em termos genéricos, funda-se em princípios que conjugam as especificidades de cada rua ou largo, no seu carácter antigo ou presente, tendo também subjacente uma preocupação de homogeneização global que incorpora alguma da experiência anteriormente adquirida neste âmbito e que deverá ser prosseguida em obras futuras.
As intervenções na área do Centro Histórico correspondem à resolução de problemas chave dentro do tecido urbano da cidade, enquadrando e direccionando as sinergias resultantes do plano de desenvolvimento local, que representa um papel preponderante na estratégia de incorporação, na economia local, de uma componente ligada ao turismo cultural.
A credibilidade da actuação Camarária no campo do turismo cultural, tem servido como padrão de referência a nível nacional e internacional, sendo caso estudado e publicado em documentos patrocinados pela Direcção de Desenvolvimento Regional da União Europeia.
A oportunidade de alargar o âmbito e estrutura tradicional da actividade turística em Vila do Conde, criará condições optimizadas para a oferta de programas complementares à enorme quantidade de pessoas que durante todo o ano frequentam a cidade. Estes fluxos turísticos oriundos de várias proveniências, das quais se destacam a vizinha cidade e periferia do Porto, todo o Vale do Ave e até da Galiza, demandam Vila do Conde não só durante os meses da época balnear, mas também em fins-de-semana prolongados. Podemos, portanto e com propriedade, referir que o turismo em Vila do Conde ultrapassa os conceitos de turismo sazonal, para se afirmar como uma procura verdadeiramente anual. Urge assim reforçar as ofertas de turismo cultural que complementem a política municipal de organização, promoção, apoio e suporte às múltiplas manifestações culturais de carácter sazonal.
A actuação camarária definida pela sua prática em termos de política urbana aposta, também, na valorização e revitalização do património edificado, patente no aumento das dinâmicas culturais e na visibilidade supra local que as têm revestido. De facto a Câmara Municipal tem feito acompanhar a sua política de recuperação e reabilitação de edifícios com valor arquitectónico, do incremento de actividades de índole cultural e artística, instalando aí equipamentos indutores de novas actividades de suporte ao turismo cultural.
Espera-se com todas estas realizações uma afirmação da indústria cultural, a partir do enorme investimento disposto na recuperação do Centro Histórico que servirão como polo de animação e revitalização do património cultural municipal, contribuindo para a afirmação da identidade local e consequente valorização e desenvolvimento do programa de turismo cultural em curso.
Perante o valioso e notável conjunto monumental, a Câmara Municipal deu corpo a um projecto integrado que incidiu, numa primeira fase, na instalação de equipamentos em edifícios de valor patrimonial reconhecido, à qual sucedeu um grande esforço na valorização do espaço público da sua área central.
Os investimentos efectuados fundamentam-se num plano de desenvolvimento local integrado, tendente a promover a classificação urbana da cidade, afirmando princípios identitários em função de alguns espectros de degradação que pairavam sobre Vila do Conde há alguns anos atrás.
A deterioração progressiva da zona central da cidade, a tendência “centrípeta” da vizinha cidade do Porto e o perigo tendencial para a transformação de Vila do Conde como cidade dormitório na periferia da área metropolitana, alertaram a Câmara Municipal para a necessidade objectiva de estabelecer um plano faseado para a sua requalificação urbana.
Em face da riqueza do seu património, Vila do Conde promoveu um forte investimento no seu Património Arquitectónico, tendo como particular finalidade o desenvolvimento de uma forte componente de turismo cultural, a par da sua tradicional vocação balnear.
O Centro Histórico de Vila do Conde, tem vindo a ser alvo de uma atitude de preservação centrada, sobretudo, no património construído. As acções de recuperação levadas a cabo pelo Município abrangem maioritariamente os edifícios enquanto exemplos e incentivos a serem seguidos pelos particulares.
A intervenção, em termos genéricos, funda-se em princípios que conjugam as especificidades de cada rua ou largo, no seu carácter antigo ou presente, tendo também subjacente uma preocupação de homogeneização global que incorpora alguma da experiência anteriormente adquirida neste âmbito e que deverá ser prosseguida em obras futuras.
As intervenções na área do Centro Histórico correspondem à resolução de problemas chave dentro do tecido urbano da cidade, enquadrando e direccionando as sinergias resultantes do plano de desenvolvimento local, que representa um papel preponderante na estratégia de incorporação, na economia local, de uma componente ligada ao turismo cultural.
A credibilidade da actuação Camarária no campo do turismo cultural, tem servido como padrão de referência a nível nacional e internacional, sendo caso estudado e publicado em documentos patrocinados pela Direcção de Desenvolvimento Regional da União Europeia.
A oportunidade de alargar o âmbito e estrutura tradicional da actividade turística em Vila do Conde, criará condições optimizadas para a oferta de programas complementares à enorme quantidade de pessoas que durante todo o ano frequentam a cidade. Estes fluxos turísticos oriundos de várias proveniências, das quais se destacam a vizinha cidade e periferia do Porto, todo o Vale do Ave e até da Galiza, demandam Vila do Conde não só durante os meses da época balnear, mas também em fins-de-semana prolongados. Podemos, portanto e com propriedade, referir que o turismo em Vila do Conde ultrapassa os conceitos de turismo sazonal, para se afirmar como uma procura verdadeiramente anual. Urge assim reforçar as ofertas de turismo cultural que complementem a política municipal de organização, promoção, apoio e suporte às múltiplas manifestações culturais de carácter sazonal.
A actuação camarária definida pela sua prática em termos de política urbana aposta, também, na valorização e revitalização do património edificado, patente no aumento das dinâmicas culturais e na visibilidade supra local que as têm revestido. De facto a Câmara Municipal tem feito acompanhar a sua política de recuperação e reabilitação de edifícios com valor arquitectónico, do incremento de actividades de índole cultural e artística, instalando aí equipamentos indutores de novas actividades de suporte ao turismo cultural.
Espera-se com todas estas realizações uma afirmação da indústria cultural, a partir do enorme investimento disposto na recuperação do Centro Histórico que servirão como polo de animação e revitalização do património cultural municipal, contribuindo para a afirmação da identidade local e consequente valorização e desenvolvimento do programa de turismo cultural em curso.
Maria Alexandrina da Silva Costa Cruz
[texto produzido no âmbito da unidade curricular "Desenvolvimento e Competitividade do Território", do Mestrado em Economia, Mercados e Políticas Públicas (2º ciclo), da EEG/UMinho]
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