*
Espaço de divulgação e debate de ideias relativas ao planeamento do território, à economia do turismo e ao desenvolvimento regional.
sexta-feira, julho 31, 2009
quarta-feira, julho 29, 2009
When defeat comes …
"When defeat comes, accept it as a signal that your plans are not sound, rebuild those plans, and set sail once more toward your coveted goal."
Napoleon Hill
(citação extraída de SBANC Newsletter, July 28, Issue 578- 2009, http://www.sbaer.uca.edu/)
sábado, julho 25, 2009
Este QCA (QREN)
"Este QCA (QREN) deixou de olhar para o território. Quando se pergunta ao ministro onde é que este CQA está a corrigir as desigualdades regionais ele vem com o chamado PROVERE, que tem uns tostões".
Agostinho Lopes
*
(declarações produzidas em 2009/07/24, em Braga, no âmbito de mesa redondo sobre "Os Grandes Desafios para o Desenvolvimento do Distrito")
quinta-feira, julho 23, 2009
II Seminário Internacional “Turismo e Planeamento do Território”
«Caros Associados,
Vimos divulgar o seguinte evento externo:
O TERRiTUR (Núcleo de Investigação de Turismo, Cultura e Território do Centro de Estudos Geográficos do Instituto de Geografia e Ordenamento do Território da Universidade de Lisboa) está a organizar o II Seminário Internacional “Turismo e Planeamento do Território”, com o tema Turismos de Nicho: territórios, culturas e sustentabilidade, a ter lugar na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa no dia 6 de Novembro.
Mais informação em:
http://www.ceg.ul.pt/
http://www.ceg.ul.pt/descarga/1_1a_circular_PT_EN.pdf
http://www.ceg.ul.pt/territur
Atentamente,
Rita Azevedo
**********************************************************************
Associação Portuguesa para o Desenvolvimento Regional»
Vimos divulgar o seguinte evento externo:
O TERRiTUR (Núcleo de Investigação de Turismo, Cultura e Território do Centro de Estudos Geográficos do Instituto de Geografia e Ordenamento do Território da Universidade de Lisboa) está a organizar o II Seminário Internacional “Turismo e Planeamento do Território”, com o tema Turismos de Nicho: territórios, culturas e sustentabilidade, a ter lugar na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa no dia 6 de Novembro.
Mais informação em:
http://www.ceg.ul.pt/
http://www.ceg.ul.pt/descarga/1_1a_circular_PT_EN.pdf
http://www.ceg.ul.pt/territur
Atentamente,
Rita Azevedo
**********************************************************************
Associação Portuguesa para o Desenvolvimento Regional»
(reprodução de mensagem que me caiu entretanto na caixa de correio eletrónico, com a proveniência identificada)
terça-feira, julho 21, 2009
"Paris Region Key Economic indicators - 1st quarter 2009"
«1st quarter 2009
Alongside other French regions and the rest of the world, in the 1st quarter of 2009, the Paris Region economy confirmed the slowdown that hit it in the 4th quarter of 2008. Paris Region, however, seems to have suffered less than other regions. Although the unemployment rate in the region has increased sharply in recent months, for example, it is 1.3 points below the national level; unemployment was 7.4% in the 1st quarter of 2009 (up from 6.7% in the 4th quarter of 2008) compared with 8.7% for France as a whole.
Similarly, the increase in the number of business failures is less marked than it might have been compared with the national level. In addition, as expected, the number of business start-ups has been quite remarkable since the introduction of the French government's new "auto-entrepreneur" stimulus plan for small businesses; whilst 2007 and 2008 were very good years, business start-ups in Paris Region jumped by 32% compared with the same quarter in 2008 and by 45% compared with the 4th quarter of 2008.
*
(reprodução integral de mensagem entretanto recebida, com a proveniência que se identifica)
domingo, julho 19, 2009
Os comboios em Famalicão
Comboios Não São Só Linhas
(título de mensagem, datada de 2009/07/18, disponível em Avenida Central)
(título de mensagem, datada de 2009/07/18, disponível em Avenida Central)
sexta-feira, julho 17, 2009
"O TER tem que tomar particular cuidado com a preservação dos recursos"
Turismo no espaço rural e desenvolvimento local
(título de mensagem, datada de Sexta-feira, 17 de Julho de 2009, disponível em Amazônia Brasileira - CEPEN)
(título de mensagem, datada de Sexta-feira, 17 de Julho de 2009, disponível em Amazônia Brasileira - CEPEN)
terça-feira, julho 14, 2009
Cidades criativas: do conceito à acção de política
No mundo actual, informado pelo paradigma da globalização das trocas comerciais e da informação, a competição entre cidades e territórios ganha cada vez mais espaço. Neste enquadramento, Richard Florida (2002 e 2005), entre outros, defende que o sucesso das cidades vai depender da sua capacidade para atrair novos agentes criativos, que, além do mais, se caracterizam pela respectiva mobilidade elevada.
Por competitividade, em sentido lato, deve entender-se a capacidade de uma cidade ou território criar e preservar uma dinâmica económica que sustente a geração de valor para as suas empresas e de emprego e riqueza para os seus residentes. Um instrumento essencial de competitividade das economias modernas é a inovação, pensada como invenção/criatividade conjugada com pertinência social, isto é, capacidade de criar valor económico.
Interpretada desta forma, a criatividade é hoje reconhecida como um instrumento económico e social fundamental não apenas na geração de riqueza e emprego mas, também, na criação de condições para que se alcance um desenvolvimento sustentável. Estão em causa a capacidade de gerar e incorporar novas tecnologias e procedimentos no tecido empresarial e social geral, por esta via obtendo-se o reforço da competitividade das cidades, regiões e, logo, dos países. A esta luz, as regiões com futuro serão as que ofereçam no mercado global produtos inovadores e/ou singulares e serviços criativos, atraindo talento e capital e proporcionando desenvolvimento económico.
A criatividade tem a ver com a originalidade, a diferença, o ser único, a fantasia. A criatividade prende-se estreitamente com a capacidade de desenvolver novos projectos e processos, isto é, produtos, serviços e formas de fazer inovadores. O poder visionário e a fantasia, assim como ideias não convencionais, aliados à vontade de experimentar e correr riscos são componentes essenciais da criatividade, estando-lhe subjacente um pensamento multidimensional. Por isso, enquadramentos culturais abertos, territórios que sejam centros de encontro de gentes com vivências e proveniências distintas, de certa dimensão demográfica e económica, são particularmente férteis a este nível.
Actualmente, segundo dados da O.N.U., as indústrias criativas crescem a uma taxa média anual de 10%. Como definição de indústrias criativas é possível considerar, genericamente, aquelas actividades que têm a sua origem na criatividade, competências e talento individual, com potencial para a criação de trabalho e riqueza através da geração e exploração da propriedade intelectual. Entre os seus sectores-chave encontramos os seguintes: publicidade; arquitectura; mercado de artes e antiguidades; design; moda; filmes, vídeos e outras produções audiovisuais; design gráfico; música ao vivo e gravada; artes performativas e entretenimento; difusão através da televisão, rádio e internet; escrita e publicação. É ainda possível incluir sectores que envolvam tecnologia de ponta, como a investigação em ciências da vida ou em engenharia. O património cultural, o turismo cultural e os museus são também identificados como estando próximos das indústrias criativas.
Nesta acepção, a criatividade vai para além da investigação académica e tem terreno fértil de exploração no campo da elaboração de políticas nacionais, regionais e locais. Há no entanto que ter presente escalas de operação ajustadas, e daí a vantagem das áreas metropolitanas, e de lógicas de rede, que normalmente extravasam as próprias fronteiras nacionais. Não espanta por isso que este seja o ano europeu dedicado à criatividade e à inovação, e menos deverá espantar terem vindo a multiplicar-se nos derradeiros anos eventos dedicados a estas temáticas. Com estas iniciativas públicas pretende-se mostrar a importância da criatividade e da inovação no desenvolvimento dos territórios e gerar sensibilidade social para estas problemáticas.
Como forma de avaliar o potencial criativo das cidades, dos territórios, e, igualmente, de perspectivar estratégias que os qualifiquem, seguindo a nomenclatura proposta por Richard Florida e outros, usa-se invocar a presença/ausência de 3 Ts, que são: a Tecnologia; o Talento; e a Tolerância. A estes, deve juntar-se um quarto atributo: a Distinção, reportada à qualidade de vida e à variedade do equipamento social e cultural disponível. Só uma boa conjugação destes factores lhes permite (às cidades/territórios), serem capazes de atrair, reter e desenvolver pessoas criativas. A competitividade de cidades, de territórios que queiram fazer da criatividade, da inovação, o seu motor de desenvolvimento vai depender do nível de dotação e qualidade desses atributos.
São peças estruturantes deste processo de dinamização criativa das cidades (territórios): i) as Universidades e os Centros de Investigação e Desenvolvimento, em primeira linha; ii) os Teatros, as Bibliotecas e os Museus, que devem servir como infra-estruturas complementares de suporte à criatividade; iii) as políticas culturais e ambientais, que têm papel importante na preservação da herança cultural e ambiental, e que fornecem ancoragem para a criatividade dos agentes sociais e culturais e dos cidadãos, de um modo geral; iv) o conjunto dos cidadãos, na medida em que se lhes consiga passar essa cultura e sejam capazes de absorver esta dimensão de pensar a vida em sociedade e esse espírito empreendedor.
Aqui chegados, querendo olhar para o Minho, para as suas cidades, uma primeira questão que se pode formular é: como se posiciona este em termos de dotação dos atributos próprios de um território criativo?
Referências:
Florida, R. (2005), Cities and the Creative Class. New York, Routledge.
Florida, R. (2002), The Rise of the Creative Class. New York, The Perseus Books Group.
J. Cadima Ribeiro
Por competitividade, em sentido lato, deve entender-se a capacidade de uma cidade ou território criar e preservar uma dinâmica económica que sustente a geração de valor para as suas empresas e de emprego e riqueza para os seus residentes. Um instrumento essencial de competitividade das economias modernas é a inovação, pensada como invenção/criatividade conjugada com pertinência social, isto é, capacidade de criar valor económico.
Interpretada desta forma, a criatividade é hoje reconhecida como um instrumento económico e social fundamental não apenas na geração de riqueza e emprego mas, também, na criação de condições para que se alcance um desenvolvimento sustentável. Estão em causa a capacidade de gerar e incorporar novas tecnologias e procedimentos no tecido empresarial e social geral, por esta via obtendo-se o reforço da competitividade das cidades, regiões e, logo, dos países. A esta luz, as regiões com futuro serão as que ofereçam no mercado global produtos inovadores e/ou singulares e serviços criativos, atraindo talento e capital e proporcionando desenvolvimento económico.
A criatividade tem a ver com a originalidade, a diferença, o ser único, a fantasia. A criatividade prende-se estreitamente com a capacidade de desenvolver novos projectos e processos, isto é, produtos, serviços e formas de fazer inovadores. O poder visionário e a fantasia, assim como ideias não convencionais, aliados à vontade de experimentar e correr riscos são componentes essenciais da criatividade, estando-lhe subjacente um pensamento multidimensional. Por isso, enquadramentos culturais abertos, territórios que sejam centros de encontro de gentes com vivências e proveniências distintas, de certa dimensão demográfica e económica, são particularmente férteis a este nível.
Actualmente, segundo dados da O.N.U., as indústrias criativas crescem a uma taxa média anual de 10%. Como definição de indústrias criativas é possível considerar, genericamente, aquelas actividades que têm a sua origem na criatividade, competências e talento individual, com potencial para a criação de trabalho e riqueza através da geração e exploração da propriedade intelectual. Entre os seus sectores-chave encontramos os seguintes: publicidade; arquitectura; mercado de artes e antiguidades; design; moda; filmes, vídeos e outras produções audiovisuais; design gráfico; música ao vivo e gravada; artes performativas e entretenimento; difusão através da televisão, rádio e internet; escrita e publicação. É ainda possível incluir sectores que envolvam tecnologia de ponta, como a investigação em ciências da vida ou em engenharia. O património cultural, o turismo cultural e os museus são também identificados como estando próximos das indústrias criativas.
Nesta acepção, a criatividade vai para além da investigação académica e tem terreno fértil de exploração no campo da elaboração de políticas nacionais, regionais e locais. Há no entanto que ter presente escalas de operação ajustadas, e daí a vantagem das áreas metropolitanas, e de lógicas de rede, que normalmente extravasam as próprias fronteiras nacionais. Não espanta por isso que este seja o ano europeu dedicado à criatividade e à inovação, e menos deverá espantar terem vindo a multiplicar-se nos derradeiros anos eventos dedicados a estas temáticas. Com estas iniciativas públicas pretende-se mostrar a importância da criatividade e da inovação no desenvolvimento dos territórios e gerar sensibilidade social para estas problemáticas.
Como forma de avaliar o potencial criativo das cidades, dos territórios, e, igualmente, de perspectivar estratégias que os qualifiquem, seguindo a nomenclatura proposta por Richard Florida e outros, usa-se invocar a presença/ausência de 3 Ts, que são: a Tecnologia; o Talento; e a Tolerância. A estes, deve juntar-se um quarto atributo: a Distinção, reportada à qualidade de vida e à variedade do equipamento social e cultural disponível. Só uma boa conjugação destes factores lhes permite (às cidades/territórios), serem capazes de atrair, reter e desenvolver pessoas criativas. A competitividade de cidades, de territórios que queiram fazer da criatividade, da inovação, o seu motor de desenvolvimento vai depender do nível de dotação e qualidade desses atributos.
São peças estruturantes deste processo de dinamização criativa das cidades (territórios): i) as Universidades e os Centros de Investigação e Desenvolvimento, em primeira linha; ii) os Teatros, as Bibliotecas e os Museus, que devem servir como infra-estruturas complementares de suporte à criatividade; iii) as políticas culturais e ambientais, que têm papel importante na preservação da herança cultural e ambiental, e que fornecem ancoragem para a criatividade dos agentes sociais e culturais e dos cidadãos, de um modo geral; iv) o conjunto dos cidadãos, na medida em que se lhes consiga passar essa cultura e sejam capazes de absorver esta dimensão de pensar a vida em sociedade e esse espírito empreendedor.
Aqui chegados, querendo olhar para o Minho, para as suas cidades, uma primeira questão que se pode formular é: como se posiciona este em termos de dotação dos atributos próprios de um território criativo?
Referências:
Florida, R. (2005), Cities and the Creative Class. New York, Routledge.
Florida, R. (2002), The Rise of the Creative Class. New York, The Perseus Books Group.
J. Cadima Ribeiro
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Dinâmicas Urbanas,
Territórios e Inovação
sexta-feira, julho 10, 2009
Índice de Desenvolvimento Regional: a posição de Leiria
1. No final do mês de Maio pp. o INE (Instituto Nacional de Estatística) e o DPP (Departamento de Prospectiva e Planeamento do MAOTDR) apresentaram em Lisboa o seu “Índice Sintético de Desenvolvimento Regional” (ISDR) reportado aos anos de 2004 e de 2006. As unidades de análise retidas foram as NUTs III (Nomenclatura das Unidades Territoriais para fins estatísticos de nível III), resultando daí um retrato da situação do país em matéria de desenvolvimento regional bastante desagregado e elucidativo das diferenças existentes. Tal análise retrata de forma muito mais fidedigna a realidade socioeconómica de cada município que diagnósticos que procuram atingir esse objectivo partindo da posição do país ou de unidades estatísticas de nível II, espaços genericamente coincidentes com as áreas de intervenção das CCDRs (Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional).
2. Leiria integra-se na NUT III denominada Pinhal Litoral e, para minha surpresa, este território era o que, no ano de 2006, apresentava melhor desempenho no índice identificado logo a seguir a Lisboa e à frente do Baixo Vouga (Aveiro). Para o referido ano, reduziam-se a 4 as NUTs III que apresentavam um ISDR superior à média do país. Como se entenderá, esta média é fortemente condicionada pelos resultados de Lisboa. A outra NUT III que integrava este “pelotão da frente” era a Beira Interior Sul, porventura uma situação ainda mais surpreendente se tivermos em conta a sua posição geográfica no interior do país, junto à fronteira. Neste caso, os dados só muito ligeiramente a distinguiam da média nacional. Por contrapartida, na base da escala encontravam-se o Tâmega, em último lugar, logo seguido pelos Açores, pelo Alto Trás-os-Montes e pelo Douro.
3. O ISDR foi construído a partir da consideração de 3 componentes; a saber: a competitividade, aproximada por uma carteira de indicadores que supostamente contribuem para ela ou a retratam; a coesão territorial, construída de idêntico modo; e a qualidade ambiental, que tenta captar a qualidade do crescimento urbano, a produção de resíduos diversos, a qualidade da água disponível para consumo humano, entre outros indicadores ambientais. Destes índices parciais, aquele em que o Pinhal Litoral aparece melhor classificado é o da coesão, onde surge na 3ª posição, e no que regista pior desempenho, talvez esperado, é o da qualidade ambiental, onde não vai além da 21ª posição entre as 30 unidades de análise retidas. Não sendo brilhante, na componente competitividade situa-se numa posição relativa melhor, a 10ª. Esta posição, até por configurar um desempenho abaixo da média nacional, denuncia alguns dos problemas com que se confronta o seu tecido produtivo. Mais uma vez, este dado é em grande medida marcado pelo desempenho de Lisboa, que se distingue de forma bem evidente do restante país. Disso fala o crescimento que a Área Metropolitana de Lisboa beneficiou no período pós-adesão à Comunidade Europeia, que a levou a ter tratamento diferenciado das restantes parcelas do território nacional em matéria de acesso a fundos estruturais já no QCA III.
4. Estes índices são medidas relativas; valem o que valem. A carteira de indicadores usada é uma peça essencial da qualidade do índice. Sendo um dado relativo, permite no entanto que nos situemos por referência aos demais e, a partir dessa comparação, inferir algumas das dimensões do que são os nossos pontes fortes e fracos, e partir daí para a definição de trajectórias de correcção de debilidades.
5. O bom desempenho global apresentado pelo Pinhal de Litoral, e, portanto, de Leiria, definida num sentido alargado, pode fazer-nos pensar que pouco há que corrigir. Não mantenho essa perspectiva, conhecido que é o mau desempenho global do país ao longo da presente década. Sabidos que são os défices existentes de concertação estratégica e de liderança, para os quais tenho chamado a atenção em variadas ocasiões, os dados do ISDR aqui reportados dizem-nos, pelo menos, que a prestação de Leiria e do território envolvente podiam ser significativamente melhores se tais lacunas fossem olhadas de outro maneira. Quero dizer, longe de olharmos com regozijo para os dados que o Pinhal Litoral apresenta neste índice, importaria que tomássemos consciência do potencial de oportunidade que, neste território, tem ficado por aproveitar em razão da incapacidade que tem persistido de pensar colectivamente a respectiva estratégia e de prosseguir caminhos concertados entre os seus principais actores económicos e políticos.
2. Leiria integra-se na NUT III denominada Pinhal Litoral e, para minha surpresa, este território era o que, no ano de 2006, apresentava melhor desempenho no índice identificado logo a seguir a Lisboa e à frente do Baixo Vouga (Aveiro). Para o referido ano, reduziam-se a 4 as NUTs III que apresentavam um ISDR superior à média do país. Como se entenderá, esta média é fortemente condicionada pelos resultados de Lisboa. A outra NUT III que integrava este “pelotão da frente” era a Beira Interior Sul, porventura uma situação ainda mais surpreendente se tivermos em conta a sua posição geográfica no interior do país, junto à fronteira. Neste caso, os dados só muito ligeiramente a distinguiam da média nacional. Por contrapartida, na base da escala encontravam-se o Tâmega, em último lugar, logo seguido pelos Açores, pelo Alto Trás-os-Montes e pelo Douro.
3. O ISDR foi construído a partir da consideração de 3 componentes; a saber: a competitividade, aproximada por uma carteira de indicadores que supostamente contribuem para ela ou a retratam; a coesão territorial, construída de idêntico modo; e a qualidade ambiental, que tenta captar a qualidade do crescimento urbano, a produção de resíduos diversos, a qualidade da água disponível para consumo humano, entre outros indicadores ambientais. Destes índices parciais, aquele em que o Pinhal Litoral aparece melhor classificado é o da coesão, onde surge na 3ª posição, e no que regista pior desempenho, talvez esperado, é o da qualidade ambiental, onde não vai além da 21ª posição entre as 30 unidades de análise retidas. Não sendo brilhante, na componente competitividade situa-se numa posição relativa melhor, a 10ª. Esta posição, até por configurar um desempenho abaixo da média nacional, denuncia alguns dos problemas com que se confronta o seu tecido produtivo. Mais uma vez, este dado é em grande medida marcado pelo desempenho de Lisboa, que se distingue de forma bem evidente do restante país. Disso fala o crescimento que a Área Metropolitana de Lisboa beneficiou no período pós-adesão à Comunidade Europeia, que a levou a ter tratamento diferenciado das restantes parcelas do território nacional em matéria de acesso a fundos estruturais já no QCA III.
4. Estes índices são medidas relativas; valem o que valem. A carteira de indicadores usada é uma peça essencial da qualidade do índice. Sendo um dado relativo, permite no entanto que nos situemos por referência aos demais e, a partir dessa comparação, inferir algumas das dimensões do que são os nossos pontes fortes e fracos, e partir daí para a definição de trajectórias de correcção de debilidades.
5. O bom desempenho global apresentado pelo Pinhal de Litoral, e, portanto, de Leiria, definida num sentido alargado, pode fazer-nos pensar que pouco há que corrigir. Não mantenho essa perspectiva, conhecido que é o mau desempenho global do país ao longo da presente década. Sabidos que são os défices existentes de concertação estratégica e de liderança, para os quais tenho chamado a atenção em variadas ocasiões, os dados do ISDR aqui reportados dizem-nos, pelo menos, que a prestação de Leiria e do território envolvente podiam ser significativamente melhores se tais lacunas fossem olhadas de outro maneira. Quero dizer, longe de olharmos com regozijo para os dados que o Pinhal Litoral apresenta neste índice, importaria que tomássemos consciência do potencial de oportunidade que, neste território, tem ficado por aproveitar em razão da incapacidade que tem persistido de pensar colectivamente a respectiva estratégia e de prosseguir caminhos concertados entre os seus principais actores económicos e políticos.
J. Cadima Ribeiro
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(artigo de opinião publicado na edição de 09/07/10 do Jornal de Leiria)
quarta-feira, julho 08, 2009
"A questão do TGV é mais sentida a Norte de Portugal, em consonância com a Galiza, do que no resto do país"
(título de mensagem, datada de 2009/07/08 e assinada por David Pontes, Director Adjunto na Agência Nacional de Notícias Lusa, disponível em Eixo Atlântico)
segunda-feira, julho 06, 2009
CIUDADES CREATIVAS: I CONGRESO INTERNACIONAL
CIUDADES CREATIVAS
I CONGRESO INTERNACIONAL
Madrid, 22-24 octubre 2009
Facultad de Ciencias de la Información, Universidad Complutense
Las ciudades son una de las grandes manifestaciones del hombre. Son espacios elegidos para vivir y para vivir de una manera determinada. La ciudad es la cristalización de la actividad creativa del hombre, es contenido y continente, es actividad y descanso, lugar de encuentro y punto de partida, es soledad y muchedumbre, es estrellas sobre los tejados. Está ligada al desarrollo humano. En ella confluye la actividad de todas las ciencias y el sentido de todas las miradas. Es un ejercicio constructivo de la creatividad. Fluida, flexible plural. Para avanzar le pide al hombre que la habita imaginación, trabajo, coherencia, interactividad, espíritu colaborativo y solidaridad. Los edificios públicos, las escuelas, las grandes avenidas, altas torres, los mercados, las iglesias, los cines, las calles, las casas, los museos, los bares, las librerías, los restaurantes, el metro, los quioscos, los transportes, las tiendas, los parques… la ciudad, serán el foco de nuestras miradas en este Congreso de creatividad de Ciudades Creativas.
Universidades, empresas, asociaciones, individuos, instituciones públicas y privadas unirán sus estudios e investigaciones; su inteligencia e intuición; su fuerza y su creatividad para conocer mejor las ciudades y para indagar cómo pueden ser más sostenibles, amigables, productivas y creativas, orientadas a la mejor vida del hombre que las habita.
Objetivos del Congreso:
Difundir las investigaciones, experiencias, proyectos sobre la creatividad orientada a la vida en la ciudad.
Estudiar, indagar y proponer modelos que permitan un desarrollo sostenible e innovador de las ciudades en el siglo XXIConocer las necesidades, problemas y aspiraciones de los ciudadanos y proponer sistemas innovadores de investigación que ayuden a resolver los problemas y orientar las aspiraciones.
Analizar los modos de expresión y manifestación artística y cultural en las ciudades como medio de innovación y cultura colaborativa para su desarrollo.
Experimentar creativamente mediante la participación interactiva, colaborativa y comunicativa los espacios públicos de la ciudad.
Público objetivo:
Universitarios: Investigadores, profesores, doctorandos, alumnos.
Profesionales: Ligados al desarrollo de la ciudad y la comunicación (artistas, arquitectos, ingenieros, periodistas, educadores, sociólogos, comerciantes…).
Asociaciones : Relacionadas con la participación ciudadana.
Público en general
Convoca:
Universidad Complutense de Madrid (UCM)
Director del congreso:
Francisco García. Catedrático de Comunicación Audiovisual y Publicidad del departamento de Comunicación Audiovisual y Publicidad II. Facultad de Ciencias de la Información de la Universidad Complutense de Madrid.
[...]
Calendario:
21 de octubre, miércoles (sesión preliminar)
18.00-Salón de actos de la Facultad de Ciencias de la Información de la UCM. Proyección cinematográfica y debate sobre temas relacionados con el contenido del congreso.
22 de octubre, jueves
23 de octubre, viernes
24 de octubre, sábado
Sede:
Facultad de Ciencias de la Información de la Universidad Complutense de Madrid.
Avenida Complutense, s/n, 28040 Madrid
Metro: Ciudad Universitaria (L6)
Contacta
+ Info: http://www.ciudadescreativas.es/»
*
(reprodução parcial de mensagem de correio electrónico entretanto recebida, reencaminhada por Paula Cristina Remoaldo)
domingo, julho 05, 2009
As Estatísticas do Comércio e Serviços
«Ex.mo(a) Senhor(a),
A Associação Comercial de Braga, em parceria com a CCP - Confederação do Comércio e Serviços de Portugal, tem a honra de convidar V. Exa. a participar num Encontro dedicado à apresentação dos mais recentes Dados Estatísticos e Indicadores sobre o Comércio e Serviços.
Trata-se de uma temática relevante para a actividade das nossas empresas e, em especial, para os agentes económicos e profissionais do Comércio e Serviços interessados em conhecer a evolução destes sectores.
Subordinado ao tema “As Estatísticas do Comércio e Serviços”, o referido encontro terá lugar no próximo dia 09 de Julho (quinta-feira), pelas 15h00, no Salão Nobre da ACB, sito na Rua D. Diogo de Sousa, 91, em Braga, com a presença de especialistas do INE - Instituto Nacional de Estatística, Banco de Portugal e da Direcção-Geral das Actividades Económicas.
Esperando contar com a V. presença neste encontro, junto enviamos o respectivo programa deste encontro.
Agradecemos que a V. confirmação nos seja remetida até dia 8/7/2009, através de um dos seguintes contactos:
A Associação Comercial de Braga, em parceria com a CCP - Confederação do Comércio e Serviços de Portugal, tem a honra de convidar V. Exa. a participar num Encontro dedicado à apresentação dos mais recentes Dados Estatísticos e Indicadores sobre o Comércio e Serviços.
Trata-se de uma temática relevante para a actividade das nossas empresas e, em especial, para os agentes económicos e profissionais do Comércio e Serviços interessados em conhecer a evolução destes sectores.
Subordinado ao tema “As Estatísticas do Comércio e Serviços”, o referido encontro terá lugar no próximo dia 09 de Julho (quinta-feira), pelas 15h00, no Salão Nobre da ACB, sito na Rua D. Diogo de Sousa, 91, em Braga, com a presença de especialistas do INE - Instituto Nacional de Estatística, Banco de Portugal e da Direcção-Geral das Actividades Económicas.
Esperando contar com a V. presença neste encontro, junto enviamos o respectivo programa deste encontro.
Agradecemos que a V. confirmação nos seja remetida até dia 8/7/2009, através de um dos seguintes contactos:
E-mail dat@acbraga.pt
Fax 253 201768
Tel 253 201758
Cumprimentos,
Cumprimentos,
A Direcção da ACB
Associação Comercial de Braga
Tel. 253 201 758 Fax. 253 201 768
E-mail. dat@acbraga.pt»
(reprodução de mensagem de correio electrónico que me chegou em 2009/07/03, proveniente da entidade identificada)
sábado, julho 04, 2009
quinta-feira, julho 02, 2009
O círculo vicioso da pobreza e do despovoamento do “interior” vai-se auto-alimentando
O Litoral e o Interior
(título de mensagem, datada de Quinta-feira, 2 de Julho de 2009, disponível em Economia Portuguesa)
(título de mensagem, datada de Quinta-feira, 2 de Julho de 2009, disponível em Economia Portuguesa)
quarta-feira, julho 01, 2009
II Jornadas Internacionais de Turismo
«II JORNADAS INTERNACIONAIS DE TURISMO: Dinâmicas de Rede no Turismo Cultural e Religioso
Dinâmicas de Rede no Turismo Cultural e Religioso será o tema âncora das II Jornadas Internacionais de Turismo promovidas pela parceria CEDTUR [Centro de Estudos de Dinâmicas Territoriais e Desenvolvimento Turístico] / ISMAI [Instituto Superior da Maia], com realização agendada para os dias 5, 6 e 7 de Novembro de 2009, numa organização bipartida entre a Maia e o concelho de Ponte de Lima.
Este encontro ambiciona ser um espaço de intercâmbio e debate científico e sociopolítico, de escala supranacional e âmbito interdisciplinar, sobre as dinâmicas emergentes do Turismo Cultural e Religioso, na sua interrelação com o desenvolvimento territorial.
Acreditamos que o diálogo entre a comunidade académica e os actores da esfera pública e privada pode ser catalisador de novas oportunidades para o sector turístico, potenciando a compreensão dos processos socioeconómicos correlacionados, apontando caminhos alternativos, retirando ilações das experiências de sucesso, mobilizando a todos para a afirmação de um produto que se pretende de excelência.
Por isso, elegemos como foco destas jornadas as Dinâmicas de Rede, conscientes da importância vital da organização em rede dos recursos turísticos, dos prestadores de serviços, das empresas de transporte, hotelaria e animação cultural, das entidades responsáveis pela administração do território a diferentes escalas, das instituições religiosas, assim como dos centros de I&D e pólos de ensino superior. Não esquecemos também o imperativo de inclusão das comunidades locais em todo este processo, relembrando que a sua identidade e o seu património constituem o capital mais valioso do Turismo Cultural e Religioso.
Convida-se à participação plena neste evento todos os citados, quer através da dinamização do debate, quer da apresentação das suas experiências e conhecimento da realidade regional e local.
Os eixos temáticos escolhidos para reflexão são os seguintes:
I Da identidade territorial à valorização dos recursos patrimoniais.
II Rotas de peregrinação e experiência turística.
III Touring cultural, paisagístico e religioso.
No site http://cedtur.ismai.pt/index.html estarão permanentemente disponíveis informações actualizadas sobre o processo de inscrição, normas para submissão de resumos e programação. Em anexo, remete-se desdobrável com o programa preliminar, referente à I Circular de Junho de 2009.
Solicita-se a divulgação deste evento junto de todos os públicos potencialmente interessados na temática.
Com os melhores cumprimentos,
CEDTUR - a Comissão Organizadora.»
Dinâmicas de Rede no Turismo Cultural e Religioso será o tema âncora das II Jornadas Internacionais de Turismo promovidas pela parceria CEDTUR [Centro de Estudos de Dinâmicas Territoriais e Desenvolvimento Turístico] / ISMAI [Instituto Superior da Maia], com realização agendada para os dias 5, 6 e 7 de Novembro de 2009, numa organização bipartida entre a Maia e o concelho de Ponte de Lima.
Este encontro ambiciona ser um espaço de intercâmbio e debate científico e sociopolítico, de escala supranacional e âmbito interdisciplinar, sobre as dinâmicas emergentes do Turismo Cultural e Religioso, na sua interrelação com o desenvolvimento territorial.
Acreditamos que o diálogo entre a comunidade académica e os actores da esfera pública e privada pode ser catalisador de novas oportunidades para o sector turístico, potenciando a compreensão dos processos socioeconómicos correlacionados, apontando caminhos alternativos, retirando ilações das experiências de sucesso, mobilizando a todos para a afirmação de um produto que se pretende de excelência.
Por isso, elegemos como foco destas jornadas as Dinâmicas de Rede, conscientes da importância vital da organização em rede dos recursos turísticos, dos prestadores de serviços, das empresas de transporte, hotelaria e animação cultural, das entidades responsáveis pela administração do território a diferentes escalas, das instituições religiosas, assim como dos centros de I&D e pólos de ensino superior. Não esquecemos também o imperativo de inclusão das comunidades locais em todo este processo, relembrando que a sua identidade e o seu património constituem o capital mais valioso do Turismo Cultural e Religioso.
Convida-se à participação plena neste evento todos os citados, quer através da dinamização do debate, quer da apresentação das suas experiências e conhecimento da realidade regional e local.
Os eixos temáticos escolhidos para reflexão são os seguintes:
I Da identidade territorial à valorização dos recursos patrimoniais.
II Rotas de peregrinação e experiência turística.
III Touring cultural, paisagístico e religioso.
No site http://cedtur.ismai.pt/index.html estarão permanentemente disponíveis informações actualizadas sobre o processo de inscrição, normas para submissão de resumos e programação. Em anexo, remete-se desdobrável com o programa preliminar, referente à I Circular de Junho de 2009.
Solicita-se a divulgação deste evento junto de todos os públicos potencialmente interessados na temática.
Com os melhores cumprimentos,
CEDTUR - a Comissão Organizadora.»
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(reprodução integral de texto de divulgação do evento que se referencia)
[cortesia de Paula Cristina Remoaldo]
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