domingo, novembro 05, 2006

Atractividade de Portugal para o IDE

Atractividade de Portugal para o IDE - II
EPE -> Fóruns -> Boas Vindas! -> A atractividade de Portugal para o IDE Re: A atractividade de Portugal para o IDE por Carlos Barros - Friday, 27 October 2006, 00:22



"Penso que este link que nos é facultado é extremamente interessante, sobretudo analisando-o na parte em que observamos o que os outros pensam acerca de nós e, efectivamente, a ideia que eles têm de nós não é muito diferente do que realmente se passa em Portugal, se não vejamos:
1- No que se refere à opinião deles (e quando digo deles, refiro-me a todos os entrevistados, sendo que todos são estrangeiros) quanto aos nossos serviços prestados como membros da UE temos uma reputação muito boa, sendo que eles nos consideram como um forte membro da UE, e isso, na minha opinião, é verdade mas penso que Portugal deveria aproveitar essa visão que os outros têm de nós para se impulsionar e começar a mostrar mais provas de como pode ser uma "potência" de forma a não desiludir as elevadas expectativas que os outros têm de nós! Quanto ao ambiente, mais de 50% vêm o nosso país como um país que cuida do ambiente, que se preocupa com problemas como poluição, etc...
Um dos factores que eu considero muito importante, se não o mais importante do gráfico é o facto de mais de quase 50% acharem que Portugal tem uma qualidade de vida muito boa, e os restantes acharem que tem uma qualidade de vida excelente e quase 60% acham que Portugal possui umas infra-estruturas no que se refere a telecomunicações muito boas. Ora isto é um factor que atrai investidores pois na opinião deles temos bastantes qualidade de vida, e temos infra-estruturas muito boas para que eles possam desenvolver as suas actividades.
O reverso da medalha, e que também é verdade, é o facto de as opiniões negativas que eles têm do nosso país se referirem a sectores bastante importantes como a eficiência dos serviços da administração pública, a complexidade ao nível da legislação, o elevado nível de burocracia e a baixa taxa de flexibilidade no trabalho.
Pode parecer que me vou contradizer mas de facto, todos os factores que inicialmente eram apontados como atractivos para os investidores estrangeiros, deixam de o ser ao verificarem as péssimas condições (no ponto de vista deles, e no meu também, pois penso que eles estão correctos) no que se refere à administracção pública.
Especulando um pouco, muitos deles porventura já tentaram investir no nosso país mas não o fizeram devido à elevada quantidade de papeis (burocracia...) que são necessários. Só assim se compreende a ideia tão negativa que eles têm do nosso país, pois só quem já passou por essa experiência sabe que realmente isso é verdade."

Carlos Barros

(extracto do comentário publicado)

Sem comentários: