quinta-feira, dezembro 28, 2006

As cidades inovadoras

As(os) cidades(territórios) inovadoras(es) - dimensões críticas:

- O Talento;
- A capacidade inovadora (criatividade);
- A conectividade;
- A distintividade (carácter distintivo).

sexta-feira, dezembro 22, 2006

Novos problemas de localização

Existem cada vez mais empresas que se internacionalizam em busca de novos mercados. De acordo com vários estudos realizados, isto deve-se ao facto das localizações serem, de algum modo, favoráveis à implementação das empresas.
Embora não haja consenso total relativamente a quais serão exactamente os factores condicionantes, existem várias características que são apontadas como base para a criação de condições favoráveis ao desenvolvimento de projectos em certas zonas. De acordo com BUCKLEY e CASSON (1976) estas características vão desde factores específicos da indústria, da região, das relações politicas e fiscais dos países, até factores específicos relativos a empresa, que conferem várias vantagens numa possível implementação.
Segundo uma abordagem mais eclética DUNNING (1981) refere três condições para explicar a internacionalização das empresas. Estas são: possuir vantagens de propriedade face a empresas concorrentes; ser mais lucrativo explorar as vantagens do que vender ou licencia-las; e ser viável combinar as duas condições anteriores com obtenção de inputs de outros países a preços mais baixos.
De acordo com várias entidades é de esperar que o meio condicione o tipo de empresa que se irá fixar no mesmo; existem, no entanto, casos em que visionários, pegando numa localização que não seria à partida propícia, criaram condições de modo a contrariar a tendência geral criando aglomerados de empresas (normalmente empresas de alta tecnologia).
DELAPLACE (1993) fez uma compilação de 21 factores que influenciam a possibilidade da formação de complexos de alta tecnologia. De um modo geral, a existência de infra-estruturas, tais como universidades, centros de investigação, etc., criam a base para que mais tarde se tenha mão-de-obra qualificada e toda uma organização que facilita o desenvolvimento tecnológico.



Joana Branco

(doc. da série artigos de análise/opinião)

quarta-feira, dezembro 20, 2006

Regionalização precisa-se

Penso que a regionalização é o melhor caminho para se chegar à reforma conceitual e administrativa do Estado. Por mim, tenho razões para pensar que Portugal estaria melhor se tivesse feito a regionalização há 25 anos como o fez a Espanha, embora aí sejam regiões autónomas. Portugal estaria mais equilibrado. Mais moderno. Com uma Administração Pública mais descentralizada e mais eficiente. E com umas finanças públicas mais controladas, porque o controlo financeiro se faria a vários níveis, regional e central , e porque a própria existência de regiões continentais serviria de contrabalanço, entre elas e as regiões autónomas insulares, e poderia justificar outro grau de partilha de dísciplina e contenção orçamental.Se houvesse Regionalização, Portugal Continental estaria dividido em 5 regiões: Norte (que inclui Porto), Nordeste, Centro (que inclui Lisboa), Alentejo (que inclui Ribatejo e o baixo e alto Alentejo) e o Algarve.
Se houvesse Regionalização estas regiões teriam o seu orçamento com dinheiro que lhes seria redistribuído pelo Governo Central, como actualmente passa com a Madeira e os Açores. As suas populações e empresas regionais estariam protegidas de eventuais Governos Centrais que queiram gastar todo o dinheiro em TGVs e Aeroportos na região de Lisboa.
Actualmente Lisboa recebe todo o dinheiro do País e não o redistribui equitativamente por todo o País. As únicas regiões que têm os seus interesses protegidos são os Açores e a Madeira. Em lugar de criticá-los, o que deveríamos fazer seria reformar todo o sistema politico para melhor fazendo 5 regiões em Portugal Continental. Ainda que fossem só três regiões em Portugal Continental a distribuição do dinheiro seria sempre mais justa que no modelo centralizado actual.O problema das 5 regiões de Portugal Continental não existirem e não terem um orçamento próprio faz com que essas regiões tenham graves problemas económicos, sociais e de infra-estruturas públicas fundamentais como Universidades, Hospitais e centros de saúde, transportes, gestão de portos e aeroportos.
Estas 5 regiões não conseguem fixar as suas indústrias, formar as suas populações por problemas nas escolas e falta de cursos nas Universidades regionais. Todos estes problemas levam a que há mais de 30 anos assistimos à migração dos portugueses de todo o País para Lisboa. Lisboa cresce, logo necessita mais investimento público para as suas infra-estruturas públicas: escolas, universidades, hospitais, centros de saúde e transportes. Este ciclo vicioso que continuamente deixa as 5 regiões de Portugal Continental despovoadas de jovens que migram para Lisboa para estudar ou para trabalhar. Muitos "lisboetas" viveriam noutras regiões do País, mas não têm nessas regiões boas escolas e universidades para os filhos, centros de saúde perto de casa, transporte público adequado, em suma nao têm um Governo Regional.
António Miguel Silva Oliveira

(doc. da série artigos de análise/opinião)

domingo, dezembro 17, 2006

A regionalização, a profecia que não se auto-realizou…

De facto, embora a regionalização tenha merecido a consagração normativa fundamental, tornando-se matéria constitucional logo a partir de 1976, não agregou as dinâmicas políticas, sociais e institucionais necessárias para se implantar na estrutura administrativa do país. Sem ter de se confrontar com qualquer quebra de legitimidade, temos um Estado que falta ao encontro com a sua Constituição e um conjunto de partidos que se desvinculam dos seus próprios programas de Governo.
É verdade que não há em Portugal Continental regiões claramente diferenciadas por factores culturais e naturais. A regionalização, no entanto, não deve acontecer só quando existem este tipo de diferenciações. A regionalização acontece se houver vontade política e apoio popular para descentralizar a Administração Pública. Com efeito, esta descentralização consiste em fazer com que decisões públicas que dizem respeito a territórios mais restritos que o país no seu todo, mas mais vastos que os municípios, deixem de ser tomadas pela Administração Central e passem a ser tomadas por órgãos eleitos pela população dessas regiões. Desta forma, contribui-se para que as decisões públicas se aproximem melhor das preferências e necessidades das populações a quem dizem mais directamente respeito.
A maioria dos municípios (exceptuam-se os grandes municípios e, em particular, os que esperam ver reforçado por esta via o seu peso político) não manifesta, hoje, qualquer entusiasmo pelo processo; os mais frágeis hesitam entre dois tipos de risco: o do isolamento e o da dependência. Mas, se Portugal tivesse regiões administrativas estaria no bom caminho para diminuir o atraso da economia, ter as finanças públicas mais controladas e atingir a reforma da administração pública.
Há, no entanto, quem defenda que Portugal é demasiado pequeno para ser dividido em regiões, e que a regionalização só servirá para criar uma camada de burocracia.
O Governo vai avançar já com a regionalização, assente na divisão administrativa do país em cinco regiões-plano existentes (Norte, Centro, Lisboa e Vale do Tejo, Alentejo e Algarve). Esta é uma medida que servirá de base à regionalização que irá ser referendada na próxima legislatura, em 2009.
No entanto, podemo-nos questionar se com o aprofundamento da integração europeia e a consequente transferência de alguns poderes do Estado nacional para as instâncias comunitárias, não irá a criação de regiões acentuar esse enfraquecimento do Estado nacional? Ou, será muito mais grave que isso deixar agravar as disparidades regionais, com uma concentração cada vez maior da população e das actividades económicas nas áreas metropolitanas, os problemas sociais que essa concentração gera e a necessidade de investimentos públicos cada vez mais volumosos para resolver os problemas de congestionamento dessas zonas?


Ana Correia


(doc. da série artigos de análise/opinião)

sexta-feira, dezembro 15, 2006

O que é um SIG?

Existe uma infinidade de definições onde é colocado ênfase vários aspectos dos SIG. Algumas perdem na definição o verdadeiro poder do SIG, a sua capacidade para integrar informação e ajudar à tomada de decisões, mas todas incluem as características essenciais de referência espacial e a análise de dados.
Define-se um SIG como um conjunto organizado de hardware, software, dados geográficos e pessoal, destinados a eficientemente obter, armazenar, actualizar, manipular, analisar e exibir todas as formas de informação geograficamente referenciadas.

O conceito de SIG tem-se alterado radicalmente desde a sua origem, devido à evolução tecnológica, quer de hardware, quer de software. Os limites do conceito de SIG parecem ser os da imaginação e arte dos programadores e dos utilizadores. Podem-se identificar quatro fases no desenvolvimento do conceito de SIG:

1- Um sistema que permite a visualização e manipulação de dados geográficos.

2- Uma base de dados geográfica.

3- Um sistema que permite a análise espacial com vista à tomada de decisão.

4- Um sistema que promove a literacia geográfica dos cidadãos, utilizando a Internet.


Capacidades dos SIG:

- SIG integra dados espaciais e outros tipos de informação num único sistema – oferece uma base consistente e única para analisar dados geográficos em formato digital;

- Permite manipular e fornecer conhecimento geográfico em novas formas e abordagens;

- Identifica a associação entre actividades baseadas na proximidade geográfica. A exploração e visualização de dados no espaço sugere muitas vezes, novas explicações para conexões irreconhecíveis sem o recurso ao SIG;

- Permite o acesso rápido a registos administrativos, como a propriedade, informação fiscal, cabos de infraestruturas, através das suas posições geográficas.


Os SIG são de enorme utilidade no domínio do desenvolvimento regional, eis algumas aplicabilidades:

- Inventariação e análise de factos e fenómenos localizados: populações, actividades, usos do solo, recursos, potencialidades, problemas, etc.;

- Elaboração e gestão de planos e programas de ordenamento e de desenvolvimento regional;

- Construção e simulação de cenários de desenvolvimento espacial;

- Investigação temática com dimensão espacial;

- Outros.


Marina Oliveira

(extracto de texto sobre o mesmo tema remetido em 06/12/10)

segunda-feira, dezembro 11, 2006

Os Sistema de Informação Geográfica (SIG)

O uso do Sistema de Informação Geográfica, é cada vez mais necessário na análise do espaço geográfico, principalmente nas áreas urbanas onde o volume de dados manipulados é muito grande. A capacidade que os SIG têm de capturar, armazenar, recuperar, transformar e representar espacialmente os dados do mundo real, tem feito desta ferramenta, um instrumento versátil para auxiliar a solução de problemas de análise em planeamento urbano.
Assiste-se a um forte posicionamento das empresas na exploração dos seus sistemas de informação com recurso à informação geográfica e de localização. As empresas utilizam os conceitos espaciais, como endereços, áreas de venda, códigos postais, tempo de deslocação de X para Y, distância e variáveis demográficas para análises internas que lhes permitam vantagens competitivas.
Os Sistemas de Informação Geográfica apoiam as empresas no sentido de melhorar a tomada de decisões, criar novos serviços, optimizar a localização dos pontos de venda e até incrementar os níveis de satisfação e fidelização dos seus clientes.
A evolução tecnológica registada nas últimas décadas tem vindo a provocar impactos profundos nos campos de aquisição, processamento, representação, análise, gestão e disseminação da informação geográfica.
A sociedade da informação global dos nossos dias carece, por outro lado, de crescentes volumes de informação georreferênciada que engloba um elevado número de temas, desde os níveis de síntese aos de pormenor, para alicerçar os modernos sistemas de planeamento e desenvolvimento integrados, orientados para a monitorização e preservação do meio ambiente e ordenamento territorial.
Necessariamente manipulados em suportes digitais, por forma a poderem ser geridos informaticamente em função de aplicações especificas, tais dados são frequentemente estruturados em Sistemas de Informação Geográfica (SIG), instrumento reconhecidamente indispensável para a correlação dos temas simultaneamente envolvidos no planeamento e gestão de múltiplas actividades com ênfase para as infra-estruturas de serviço e uso nacional dos recursos naturais renováveis e não renováveis.

Marina Oliveira

(extracto de texto sobre o mesmo tema remetido em 06/12/10; referência: Compêndio de Economia Regional, José da Silva Costa [Org.], APDR, Coimbra, 2ª Edição, 2005)

sexta-feira, dezembro 08, 2006

As assimetrias regionais

Portugal continua a ser um país com inúmeras assimetrias de desenvolvimento regional, apesar do nível de desenvolvimento e do melhoramento das vias de comunicação entre regiões.
Curioso é perceber que são assimetrias já conhecidas e que permanecem há décadas, apesar da redistribuição que é feita das regiões mais ricas para as mais pobres. Apenas uma região, a Madeira, foi capaz de sair dos últimos lugares de desenvolvimento em que se encontrava em termos regionais, para se colocar entre as regiões mais desenvolvidas.
Durante décadas as assimetrias entre regiões poder-se-iam explicar pela sua localização geográfica: as regiões junto à costa beneficiavam de toda uma envolvente criada em torno daquela que durante séculos foi a saída de Portugal para o mundo, a nossa costa marítima, onde a existência de mais e melhores vias de comunicação permitiam uma maior circulação de pessoas e bens, o que gerava investimento e o seu continuado desenvolvimento; enquanto que as regiões do interior, desprovidas de vias de comunicação e sem industrias de grande dimensão, viviam sobretudo de um comércio local.
Com a entrada de Portugal para a CEE, Portugal recebeu inúmeros fundos comunitários para tentar diminuir essas assimetrias, mas digamos que, por vezes, foram empregues de maneira desorganizada e sem uma orientação específica. Com esses apoios foram criadas novas e melhoradas vias de comunicação por todo o país, encurtaram-se ainda mais as distâncias e abriu-se as portas ao investimento a todas as regiões. Mas ao fim destes anos todos continuamos com as mesmas assimetrias, colocando-se assim questões sem uma resposta unânime e consensual; que medidas tomar para atenuar este “gap” de desenvolvimento? Porquê será? Qual o caminho a seguir?
Passará a solução por um maior controlo e uma mais justa redistribuição? Ou passará pela auto-iniciativa e empreendedorismo de cada cidadão?
Um caminho a seguir, a meu ver, seria o aproveitamento por parte de cada uma das regiões das suas vantagens comparativas e induzir a população a aderir a esse projecto, tal como o fizeram a Madeira e o Algarve, que apostaram naquilo que têm de melhor, o Turismo! Também a excessiva centralização da decisão em Portugal pode ser justificação para o travar do desenvolvimento em algumas regiões; outro factor a meu ver critico nas regiões menos desenvolvidas tem sido a falta de mão-de-obra qualificada que, geralmente, é absorvida e também seduzida pelas zonas mais “ricas”.
Hoje em dia, com todas as capitais de distrito ligadas entre si por excelentes vias de comunicação, urge a necessidade de cada uma das regiões tentar atrair investimento e, como referi acima, aproveitar as suas vantagens comparativas. É essencial ainda apelar ao empreendedorismo das populações e tentar criar condições para que se possa levar avante esse empreendedorismo. Os Autarcas terão também eles um papel importante nesta batalha, pois terão que conseguir aproveitar com a máxima eficiência cada recurso disponível.

Marco Vaz

(doc. da série artigos de análise/opinião; originalmente disponível na plataforma electrónica de apoio à UC Economia Portuguesa e Europeia)

domingo, dezembro 03, 2006

O turismo em Portugal, sector emergente

No caso Português, se calhar estamos a aproveitar pouco as capacidades de que dispomos nesta área, mas sempre se nota um aumento do usufruto das suas potencialidades. Prevê-se que as receitas do turismo deverão crescer entre cinco e oito por cento em 2007, face a 2006, com base nos destinos já consolidados e em áreas emergentes como o Porto e região Norte, segundo o Instituto de Turismo de Portugal (ITP), sendo de realçar que este ano as receitas turísticas deverão ultrapassar sete mil milhões de euros, mais 8,2 por cento do que em 2005, enquanto as despesas rondarão os 3 mil milhões, saldo bastante positivo.
Segundo o especialista belga Norbert Vanhove, o Algarve não é suficientemente diferenciado, embora o possa vir a ser; acrescenta que esta região não pode ser uma cópia do Sul de Espanha. Uma das grandes lacunas que este especialista belga enuncia, no caso Português, para poder haver competitividade é a carência no domínio de outras línguas.
Norbert Vanhove enuncia dez factores de competitividade (Jornal de Negócios – 22/11/2006), dos quais apenas concordo com quatro, são eles: a inovação, o planeamento estratégico, qualidade e acessibilidades e atracções, aos quais acrescentava a diferenciação.
Qualquer que seja a área geográfica envolvida (local, regional ou nacional), os destinos turísticos devem desempenhar um papel activo na melhoria da sua posição de mercado e aumentar os retornos directos como a criação de emprego e indirectos, melhorar a imagem ou qualidade de vida do turismo.
Quase dez anos após a inauguração das primeiras rotas, as companhias aéreas de baixo custo estão a ter um grande impacto no sector do turismo. Em particular, complementam a oferta de transporte das companhias aéreas tradicionais em aeroportos regionais e secundários. Permitem muitas vezes uma extensão da época turística (viagens fora de época), criando novos mercados, em especial a meio da semana.
Segundo Luís Patrão, muito importante "para melhorar as condições de competitividade dos destinos turísticos", o negócio destas companhias aéreas tem sido, na sua opinião, "muito bem desenvolvido". "No Algarve, mais de 50 por cento dos passageiros já chegam em companhias 'low cost', enquanto no Porto e em Lisboa este número mais do que está a duplicar anualmente", salientou.~
No conjunto, o turismo e a cultura podem funcionar como catalizadores de desenvolvimento económico, melhorar a atractividade de uma região e a sua competitividade. A cultura, e mais genericamente a economia da criatividade, festivais, eventos, entre outros, imprimem autenticidade e dinamismo a uma região. O turismo, se bem gerido, proporciona efeitos inevitáveis positivos no desenvolvimento cultural. Daí que aumentar a competitividade dos destinos turísticos é um desafio permanente que envolve todos os agentes públicos e privados do sector do turismo.
Os serviços turísticos são, em grande medida, dominados por pequenas e médias empresas (aquelas que organizam o transporte, a estadia, o alojamento) que desempenham um papel crucial no desenvolvimento e competitividade dos destinos turísticos. Desenvolver estratégias que fomentem o potencial de crescimento e a qualidade do destino turístico e melhorem a sua competitividade a nível internacional é um desafio real, embora seja incerto o retorno dos investimentos.
O reposicionamento do destino turístico a nível internacional depende de uma alquimia complexa que envolve, o desenvolvimento de marcas comerciais a nível internacional, uma maior concentração nas actividades de base e segmentos mais rentáveis, diferenciando o destino turístico dos seus concorrentes em termos de clientes ou produtos e procurando maior flexibilidade.
Para ser competitivo, o turismo requer uma mistura complexa de factores; requer um sector empresarial dinâmico e moderno, em conjunto com o envolvimento efectivo do sector público. Este, tem como principal área de intervenção no turismo proporcionar uma concorrência justa e transmitir transparência máxima a operadores e consumidores, bem como ajudar os destinos a avaliar os seus desempenhos com vista a uma gestão eficaz.
É desejável reforçar a coesão e as ligações entre todas as políticas que influenciem o desenvolvimento do turismo. Do mesmo modo, uma cooperação estreita entre o sector público e privado, talvez, através de parcerias público/privado dinâmicas é a base da adopção de boas estratégias para melhorar a atractividade e a competitividade dos destinos turísticos, pois desempenham um papel fundamental.

Clara Rosa

(doc. da série artigos de análise/opinião; originalmente disponível em http://economiaportuguesa.blogspot.com)