Na discussão havida em Portugal sobre a regionalização, ocorre amiúde discutir-se o modelo base, aparecendo isso como se houvesse solução única ou alternativas muito escassas. Nessa discussão, esquece-se a variedade, em termos de capacitação político-administrativa e de dimensão territorial, que existe aqui ao lado, na Europa. Dito de outro modo, sendo certo que não existirá um modelo que encaixe, automaticamente, no caso português, em razão das suas condicionantes histórias, culturais e geográficas, não será, por outra parte, difícil encontrar soluções noutros lugares que se aproximem das da realidade nacional e possam, daí, ser fonte inspiradora do modelo a adoptar.
J. Cadima Ribeiro
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