Invoca-se comummente a tradição de poder local existente em Portugal, esquecendo-se que a dita tradição remonta a 1976, isto é, à “revolução dos cravos”, já que só a partir dessa data tivemos um poder local eleito, que se fez “forte” na medida dos resultados em matéria de criação de infra-estruturas e equipamentos (de desenvolvimento local) que produziu e que, naturalmente, gerou reconhecimento nas populações beneficiadas. Essa foi a melhor forma de criar e robustecer a tradição local, tal como poderá suceder com o poder regional a constituir. Assim aconteceu igualmente com os poderes regionais que foram instalados nas ilhas, pese embora os intérpretes que têm tido.
J. Cadima Ribeiro
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