domingo, julho 06, 2008

"Definiu-se o Vale do Cávado como ´uma região dinâmica [...] que apresenta um claro défice de coesão`"

«A Associação de Municípios do Vale do Cávado (AMVC) entendeu preparar um quadro estratégico coerente para a intervenção dos agentes públicos e privados na sua área de intervenção – correspondente à NUTS III Cávado – para o período 2007-2013 (actual período de programação dos Fundos Estruturais e período definido para aplicação do QREN – Quadro de Referência Estratégico Nacional), integrando os municípios de Esposende, Barcelos, Vila Verde, Braga, Amares e Terras de Bouro. Como base de partida para esse desafio, definiu-se o Vale do Cávado como “uma região dinâmica, de dimensão social e económica relevante no contexto nacional e mesmo internacional, com um tecido institucional diversificado e activo […] mas que apresenta um claro défice de coesão (sobretudo territorial e institucional), de planeamento (estratégico e territorial) e ainda muito dependente de uma base económica cujo processo de transição para a economia global é susceptível de gerar fenómenos de exclusão.”
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As apostas estratégicas no domínio da valorização do território que foram definidas no Plano de Acção, consideradas como estruturantes das dinâmicas de desenvolvimento do Vale do Cávado, foram posteriormente desenvolvidas através do Programa de Acção Intermunicipal para os Serviços Colectivos Territoriais de Proximidade 2007-2010 (PAISCTP-Cávado), que contemplou uma temática especificamente dedicada à conservação e valorização dos recursos naturais e paisagísticos. O cruzamento e a integração dos projectos estabilizados no PAISCTP-Cávado com as propostas a apresentar no presente estudo constitui um desafio e uma oportunidade para promover sinergias e contribuir para o cumprimento de algumas das metas definidas no âmbito desse instrumento de acção municipal.Em síntese, apresentam-se de seguida as principais especificidades territoriais associadas às opções de desenvolvimento dos referenciais estratégicos do Vale do Cávado, para as quais as propostas do "Estudo de Valorização e Desenvolvimento Estratégico dos rios Cávado e Homem" (do qual fiz parte) poderão contribuir directa ou indirectamente:Território, ambiente e infra-estruturas- Um património natural e a biodiversidade desigualmente pressionados no território;- Infra-estruturas ambientais com progresso acentuado, mas ainda abaixo dos padrões desejáveis;- Grandes margens de progresso ao nível da informação, participação pública e conhecimento;- Acessibilidades rodo e ferroviárias numa integração privilegiada nos grandes eixos;- Infra-estruturas de acessibilidade que favorecem a consolidação de um sistema logístico à escala nacional/europeia, domínio em que a região do Cávado não tem uma oferta competitiva;- Persistência de défices de ligação e integração nos territórios do interior.
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Por fim, caro F. Marco Gonçalves, tenho conhecimento que vão ser feitas várias propostas para o desenvolvimento estratégico de Barcelos que vão de encontro às potencialidades que este concelho tem e que foram constactadas no seu comentário.»
Susana Fernandes
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(excerto de texto/comentário com a autoria identificada, produzido a propósito do artigo de opinião da autoria de F. Marco Gonçalves, intitulado "Barcelos: um plano estratégico e de marketing terr...", há dias aqui divulgado)

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