«Se uma grande parte dos modelos de localização interpretam as escolhas de localização das empresa à luz dos dois grandes determinantes que são os custos de transporte, por uma lado, e as economias de aglomeração, por outro, obviamente que o respectivo valor interpretativo é questionando quando, como na actualidade, os ditos custos assumem uma pequena incidência no valor final das mercadorias na indústria. Esta incidência tem sido estimada em 3 a 8 % (CAPELLO, 2007).
Nestas circunstâncias, conforme adianta Roberta CAPELLO (2007, pp. 37-38), “estes modelos parecem ser mais realisticamente aplicáveis às actividades terciárias”. Esta maior aplicabilidade resulta do baixo valor unitário de certos serviços, actividades comerciais, por exemplo, que dita o crescimento da incidência dos custos de transporte. A exigência de relações face-a-face em muitos serviços avançados (legais, contabilísticos, de saúde), pode influenciar também significativamente quer as escolhas de localização desses serviços quer a dos seus clientes, forçando a proximidade entre quem presta o serviço e respectivos clientes.»
Nestas circunstâncias, conforme adianta Roberta CAPELLO (2007, pp. 37-38), “estes modelos parecem ser mais realisticamente aplicáveis às actividades terciárias”. Esta maior aplicabilidade resulta do baixo valor unitário de certos serviços, actividades comerciais, por exemplo, que dita o crescimento da incidência dos custos de transporte. A exigência de relações face-a-face em muitos serviços avançados (legais, contabilísticos, de saúde), pode influenciar também significativamente quer as escolhas de localização desses serviços quer a dos seus clientes, forçando a proximidade entre quem presta o serviço e respectivos clientes.»
J. Cadima Ribeiro
J. Freitas Santos
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CAPELLO, Roberta (2007), Regional Economics, Routledge, New York.
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(excerto de trabalho em curso sobre "LOCALIZAÇÃO DAS ACTIVIDADES E SUA DINÂMICA")
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