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A aposta em sectores diversificados
da economia pode ser o ponto-chave e factor estrutural em situação de crise
económica. Os produtos internos de uma região são os seus elementos de desenvolvimento,
daí que sejam essenciais para a economia interna. Para além do turismo em
espaço rural ser considerado um elemento dinamizador da economia é também um
elemento que contribui para modificar de forma harmoniosa o espaço, ou seja, o
estabelecimento de um sector terciário da economia num espaço eminentemente
rural, por si só, já contribui para a alteração desse espaço, por outro lado, o
estabelecimento do mesmo traz consigo os estabelecimento de outros serviços e
infra-estruturas dando uma nova dinâmica ao território.
O
estabelecimento de actividades turísticas, nomeadamente o turismo rural, em
territórios rurais, representam uma contribuição positiva para a melhoria da
economia rural. A este título, retenha-se: a sustentação do rendimento dos
agricultores; a diversificação das atividades ligadas à exploração agrícola; a
pluriatividade; a manutenção, a criação e a diversificação de empregos, em
particular dos agricultores a tempo parcial; o desenvolvimento de novos
serviços (de informação, de transporte, de comunicações, de animação); a
conservação e a melhoria da natureza e do ambiente paisagístico; a
sobrevivência dos pequenos agregados populacionais; o apoio à arte e ao
artesanato rural; a dinamização de iniciativas culturais; a recuperação do
património histórico; o incremento do papel das mulheres e dos idosos; a
revitalização das coletividades, através do surgimento de novas dinâmicas,
ideias e iniciativas (www.dgadr.pt).
Importa salientar que nem todas as zonas rurais reúnem condições para
atrair e fixar população e possíveis utentes dos estabelecimentos turísticos.
Neste sentido, é necessário a existência de determinados elementos, a fim de
assegurar o sucesso. São eles: interesse da paisagem; especificidade da fauna e
flora autóctones; respeito e harmonia da rusticidade do conjunto das
construções, bem como dos materiais utilizados; interesses culturais, tais como
monumentos e locais históricos, festas e romarias, e património étnico;
proximidade de polos de comércio local; condições para práticas desportivas ou
de lazer (caça, pesca, passeios); competência e eficácia na promoção da região
e na comercialização das unidades existentes; qualidade das instalações de
acolhimento e hospedagem e competência dos serviços prestados; possibilidade de
participação na vida ativa das explorações agrícolas. Neste sentido, é
necessário ter sempre em atenção e o espaço (www.dgadr.pt).
Ana Pereira
Sítios
da Internet:
Direcção-Geral de Agricultura e Desenvolvimento Rural - www.dgadr.pt
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