Segundo Porter (1998), um cluster "trata-se de concentrações geográficas de empresas interligadas, fornecedores especializados, provedores de serviços, empresas em indústrias, englobando tanto pequenas empresas como grandes estruturas empresariais e as instituições que lhe estão associadas – universidades, agências públicas de certificação, e standards, associações empresariais – em áreas específicas que competem e cooperam entre si".
Os clusters aumentam a produção, fomentam a inovação e promovem uma maior eficácia no aproveitamento dos recursos disponíveis de uma determinada região, fruto de uma grande cooperação entre entidades. O estabelecimento dos clusters passa por uma cooperação para a competitividade regional e local que leva a uma redução de custos de transacção, estimulam a complementaridade no uso dos recursos e promovem um aumento das competências.
A localização do cluster é uma vantagem competitiva, sendo certo que determinadas regiões organizam as suas políticas económicas e sociais em redor de Clusters, partindo de uma idealização de intervenção circunscrita, de forma a potenciar as sinergias locais relativamente ao crescimento e inovação económica. Contudo, a implantação de clusters deve seguir um decurso natural, apoiado nas empresas e não somente em medidas de entidades públicas, precavendo-se assim da volatilidade política. Relativamente ao papel das autoridades locais na cooperação ao desenvolvimento de clusters de base regional, este deverá passar por focar alguns pontos fundamentais, tais como, a mobilização, o diagnóstico, a colaboração estratégica e a implementação e avaliação.
Em Portugal encontra-se bem vincado a presença de alguns clusters regionais desenvolvidos e geograficamente concentrados como são o caso, da cortiça, o calçado, as pedras ornamentais e os moldes. Além destes também é possível verificar no país a presença de clusters em desenvolvimento, tais como, os produtos florestais, os têxteis, vestuário e imobiliário, e clusters que podem e devem ser desenvolvidos, como o turismo, vinho, automóvel.
No entanto, a maioria destes clusters demonstra pouca solidez dada a falta de indústrias relacionadas e de suporte. A problemática dos clusters em Portugal tem origem no facto destes se apoiarem muitas vezes na exploração dos recursos naturais e humanos, ao contrário do que seria desejado. O ideal seria apoiarem-se no conhecimento capaz de gerar valor e inovação.
Num período de crise económico-social, onde vemos diariamente empresas fechando a suas portas, colocando milhares de pessoas no desemprego, era de todo pertinente uma politica de clusters coesa, associada a áreas de actividades inovadoras, científicas e tecnológicas, capazes de ser instrumentos impulsionadores da competitividade nacional e fomentar o desenvolvimento regional. É fundamental uma reestruturação na economia portuguesa, capaz de criar empresas empreendedoras, criativas e que em conjunto consigam ser competitivas no mercado internacional, de forma a reduzir as importações, aumentando a exportações.
Diversos países europeus adoptaram politicas clusters eficazes e com excelentes resultados, tendo uma balança comercial mais equilibrada que a portuguesa, ex. Espanha, Finlândia e Suécia. Desta forma, acho fundamental o desenvolvimento económico alicerçado, em diversos sectores ainda não explorados, numa política de clusters, nomeadamente no turismo, nas novas tecnologias, na investigação aproveitando os milhares de licenciados desempregados e outros relacionados com a nossa extensa costa marítima, permitindo assim impulsionar as economias regionais e a sua produtividade.
Os clusters aumentam a produção, fomentam a inovação e promovem uma maior eficácia no aproveitamento dos recursos disponíveis de uma determinada região, fruto de uma grande cooperação entre entidades. O estabelecimento dos clusters passa por uma cooperação para a competitividade regional e local que leva a uma redução de custos de transacção, estimulam a complementaridade no uso dos recursos e promovem um aumento das competências.
A localização do cluster é uma vantagem competitiva, sendo certo que determinadas regiões organizam as suas políticas económicas e sociais em redor de Clusters, partindo de uma idealização de intervenção circunscrita, de forma a potenciar as sinergias locais relativamente ao crescimento e inovação económica. Contudo, a implantação de clusters deve seguir um decurso natural, apoiado nas empresas e não somente em medidas de entidades públicas, precavendo-se assim da volatilidade política. Relativamente ao papel das autoridades locais na cooperação ao desenvolvimento de clusters de base regional, este deverá passar por focar alguns pontos fundamentais, tais como, a mobilização, o diagnóstico, a colaboração estratégica e a implementação e avaliação.
Em Portugal encontra-se bem vincado a presença de alguns clusters regionais desenvolvidos e geograficamente concentrados como são o caso, da cortiça, o calçado, as pedras ornamentais e os moldes. Além destes também é possível verificar no país a presença de clusters em desenvolvimento, tais como, os produtos florestais, os têxteis, vestuário e imobiliário, e clusters que podem e devem ser desenvolvidos, como o turismo, vinho, automóvel.
No entanto, a maioria destes clusters demonstra pouca solidez dada a falta de indústrias relacionadas e de suporte. A problemática dos clusters em Portugal tem origem no facto destes se apoiarem muitas vezes na exploração dos recursos naturais e humanos, ao contrário do que seria desejado. O ideal seria apoiarem-se no conhecimento capaz de gerar valor e inovação.
Num período de crise económico-social, onde vemos diariamente empresas fechando a suas portas, colocando milhares de pessoas no desemprego, era de todo pertinente uma politica de clusters coesa, associada a áreas de actividades inovadoras, científicas e tecnológicas, capazes de ser instrumentos impulsionadores da competitividade nacional e fomentar o desenvolvimento regional. É fundamental uma reestruturação na economia portuguesa, capaz de criar empresas empreendedoras, criativas e que em conjunto consigam ser competitivas no mercado internacional, de forma a reduzir as importações, aumentando a exportações.
Diversos países europeus adoptaram politicas clusters eficazes e com excelentes resultados, tendo uma balança comercial mais equilibrada que a portuguesa, ex. Espanha, Finlândia e Suécia. Desta forma, acho fundamental o desenvolvimento económico alicerçado, em diversos sectores ainda não explorados, numa política de clusters, nomeadamente no turismo, nas novas tecnologias, na investigação aproveitando os milhares de licenciados desempregados e outros relacionados com a nossa extensa costa marítima, permitindo assim impulsionar as economias regionais e a sua produtividade.
André Alberto da Costa Lima
(artigo de opinião elaborado no âmbito da u.c. Economia Política e Regional do Mestrado em Geografia, do ICS/UMinho)
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