Nos últimos anos a região do Minho têm apresentado acréscimos da população residente, o que lhe permite manter-se como uma das regiões populosas de Portugal.
Numa perspectiva demográfica, a região do Minho acompanha a tendência nacional de envelhecimento da população, pese embora ter conseguido manter-se como uma das regiões menos envelhecidas do país. Exemplo disso é a cidade de Braga, que manteve um forte crescimento nestes últimos 15 anos (aumento de 17% do nível populacional, tendo actualmente cerca de 175.500 habitantes).
Sendo o centro da grande área metropolitana do minho com 823.850 habitantes. Possui uma população bastante jovem, pese embora com um nível de escolaridade bastante baixo (60% da população têm menos do que o 9º ano de escolaridade).
Braga é uma cidade dinâmica, com uma grande actividade económica nas áreas do comércio e serviços, ensino e investigação (estando o seu polo central na Universidade do Minho), construção civil (exemplo disso é a forte expansão que a cidade de Braga teve nestes últimos anos), informática e novas tecnologias, turismo e vários ramos da indústria (fundamentalmente sector têxtil) e do artesanato.
A população activa divide-se em três sectores de actividade:
Sector primário – este sector têm vindo gradualmente a perder população activa, talvez pela forte expansão que está cidade sofreu.
Sector secundário – este sector é o segundo mais importante do tecido empresarial da zona de Braga, constituído por empresas ligadas a tecnologia, á indústria metalúrgica, indústria têxtil, construção civil e empresas de transformação da madeira. Também são importantes indústrias ligadas a religião, sendo um polo industrial com bastante relevo no contexto global de exportação de imagens de santos e sinos (os sinos estão um pouco espalhados um pouco por todo o mundo, por exemplo na catedral de Notre-Dame Paris).
Sector terciário – este é o sector de maior relevo em Braga. É neste tecido empresarial que se concentra a maior população activa da região, razão pela qual Braga é considerada por muitos a Capital do comércio em Portugal, tendo na sua zona central a maior zona pedonal do País, onde se pode encontrar espladas, comércio tradicional e lojas de grandes cadeias internacionais.
Sendo esta região portuguesa a mais aberta ao exterior, evidenciando uma forte vocação exportadora das suas produções, caracterizada também pela elevada aglomeração espacial das unidades produtivas, apresenta alguns aspectos negativos interligados de certa forma a baixa produtividade e a forte concentração do emprego e da produção em sectores de baixo conteúdo tecnologico (ex: industria têxtil), intensivos em mão-de-obra, mas com forte ameaça do desemprego. Só no ano de 2008 faliram em Braga cerca de 440 empresas, o que representa um aumento de cerca de 50% face a 2007, sendo o sector têxtil aquele em que se têm observado o maior número de casos.
A região do Minho e em especial a cidade de Braga, deve ter uma aposta forte no apoio e dinamização da indústria têxtil, em especial ao nível das PME`s, com incentivos fortes a criação de empregos e aumento de mão-de-obra qualificada.
Os seus agentes políticos devem ter a capacidade de conseguir assegurar o aumento da mobilidade das populações e agentes económicos (rede de transportes e acessos em especial). Deve ser efectuada uma aposta clara e consequente na execução da linha-férrea de altas prestações entre Minho e a região autónoma da Galiza, por este ser, sem sombra de dúvida, um polo económico importantíssimo para o desenvolvimento da região.
É importante existir uma aposta clara na dinamização turística da região, com políticas concertadas entres os diversos polos territoriais da região do alto Minho.
Deverão ser criados atractivos desportivos e de cultura, que permitirão de certa forma a fixação de aglomerados populacionais e por sua vez deverá existir uma aposta clara no associativismo não só em termos culturais, como principalmente em termos empresariais e económicos.
Fundamentalmente e em jeito de conclusão, acho que deve existir uma nova Filosofia de investimentos públicos. A cidade de Braga não precisa de aumentos de vias rodoviárias, precisa isso sim, de uma forte aposta na educação da população residente.
O desenvolvimento e competitividade de cada territóro pode ser medido através do grau de educação que os individuos activos possuem. O nosso país e a nossa região só conseguirá ser mais desenvolvida e competitiva, quando conseguir que as populações estejam bem formadas e qualificadas, quando tivermos um conjunto de infra-estruturas que assegurem confiança e sustentabilidade da actividade económica.
Estamos perante uma da maiores crises económicas mundiais de que há memória, mas citando uma da frases celebres da campanha do Sr Presidente Barack Obama, acho que “YES WE CAN”.
Numa perspectiva demográfica, a região do Minho acompanha a tendência nacional de envelhecimento da população, pese embora ter conseguido manter-se como uma das regiões menos envelhecidas do país. Exemplo disso é a cidade de Braga, que manteve um forte crescimento nestes últimos 15 anos (aumento de 17% do nível populacional, tendo actualmente cerca de 175.500 habitantes).
Sendo o centro da grande área metropolitana do minho com 823.850 habitantes. Possui uma população bastante jovem, pese embora com um nível de escolaridade bastante baixo (60% da população têm menos do que o 9º ano de escolaridade).
Braga é uma cidade dinâmica, com uma grande actividade económica nas áreas do comércio e serviços, ensino e investigação (estando o seu polo central na Universidade do Minho), construção civil (exemplo disso é a forte expansão que a cidade de Braga teve nestes últimos anos), informática e novas tecnologias, turismo e vários ramos da indústria (fundamentalmente sector têxtil) e do artesanato.
A população activa divide-se em três sectores de actividade:
Sector primário – este sector têm vindo gradualmente a perder população activa, talvez pela forte expansão que está cidade sofreu.
Sector secundário – este sector é o segundo mais importante do tecido empresarial da zona de Braga, constituído por empresas ligadas a tecnologia, á indústria metalúrgica, indústria têxtil, construção civil e empresas de transformação da madeira. Também são importantes indústrias ligadas a religião, sendo um polo industrial com bastante relevo no contexto global de exportação de imagens de santos e sinos (os sinos estão um pouco espalhados um pouco por todo o mundo, por exemplo na catedral de Notre-Dame Paris).
Sector terciário – este é o sector de maior relevo em Braga. É neste tecido empresarial que se concentra a maior população activa da região, razão pela qual Braga é considerada por muitos a Capital do comércio em Portugal, tendo na sua zona central a maior zona pedonal do País, onde se pode encontrar espladas, comércio tradicional e lojas de grandes cadeias internacionais.
Sendo esta região portuguesa a mais aberta ao exterior, evidenciando uma forte vocação exportadora das suas produções, caracterizada também pela elevada aglomeração espacial das unidades produtivas, apresenta alguns aspectos negativos interligados de certa forma a baixa produtividade e a forte concentração do emprego e da produção em sectores de baixo conteúdo tecnologico (ex: industria têxtil), intensivos em mão-de-obra, mas com forte ameaça do desemprego. Só no ano de 2008 faliram em Braga cerca de 440 empresas, o que representa um aumento de cerca de 50% face a 2007, sendo o sector têxtil aquele em que se têm observado o maior número de casos.
A região do Minho e em especial a cidade de Braga, deve ter uma aposta forte no apoio e dinamização da indústria têxtil, em especial ao nível das PME`s, com incentivos fortes a criação de empregos e aumento de mão-de-obra qualificada.
Os seus agentes políticos devem ter a capacidade de conseguir assegurar o aumento da mobilidade das populações e agentes económicos (rede de transportes e acessos em especial). Deve ser efectuada uma aposta clara e consequente na execução da linha-férrea de altas prestações entre Minho e a região autónoma da Galiza, por este ser, sem sombra de dúvida, um polo económico importantíssimo para o desenvolvimento da região.
É importante existir uma aposta clara na dinamização turística da região, com políticas concertadas entres os diversos polos territoriais da região do alto Minho.
Deverão ser criados atractivos desportivos e de cultura, que permitirão de certa forma a fixação de aglomerados populacionais e por sua vez deverá existir uma aposta clara no associativismo não só em termos culturais, como principalmente em termos empresariais e económicos.
Fundamentalmente e em jeito de conclusão, acho que deve existir uma nova Filosofia de investimentos públicos. A cidade de Braga não precisa de aumentos de vias rodoviárias, precisa isso sim, de uma forte aposta na educação da população residente.
O desenvolvimento e competitividade de cada territóro pode ser medido através do grau de educação que os individuos activos possuem. O nosso país e a nossa região só conseguirá ser mais desenvolvida e competitiva, quando conseguir que as populações estejam bem formadas e qualificadas, quando tivermos um conjunto de infra-estruturas que assegurem confiança e sustentabilidade da actividade económica.
Estamos perante uma da maiores crises económicas mundiais de que há memória, mas citando uma da frases celebres da campanha do Sr Presidente Barack Obama, acho que “YES WE CAN”.
Edgar Ferreira Mendes
(texto produzido no âmbito da unidade curricular "Desenvolvimento e Competitividade do Território", do Mestrado em Economia, Mercados e Políticas Públicas, da EEG/UMinho)
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