Pela actualidade da problemática, trago para esta 1ª página parte da resposta que dei a um leitor atento deste bloge (António Almeida Felizes), reagindo a um comentário e pergunta que me fez chegar na sequência da mensagem que publiquei logo abaixo sobre o pagamento das auto-estradas. Segue o dito excerto do texto:
Lendo o seu texto, sou levado a, genericamente, concordar consigo. Simplesmente, não é essa a tónica da minha tomada de posição, isto é, eu não comparo o Porto com Lisboa. A fazê-lo, tinha que compará-lo também com Braga, com Guimarães, com Leiria, etc. O que eu quero sublinhar é a injustiça de fazer todos pagar as auto-estradas que alguns utilizam sem sequer se invocarem princípios de equidade/redistribuição de riqueza social. Adicionalmente, quis chamar a atenção para a dimensão ordenamento do território da criação e gestão das infraestruturas, o que neste caso quer dizer que a política de acessibilidades tem prestado um mau serviço a uma estruturação mais consequente e mais consistente da rede urbana do Entre Minho e Douro e de todo o uso do solo e aproveitamento de recursos da referida área.
Esta é matéria complexa, que merece discussão mais aprofundada, sem dúvida, mas, pior que abordá-la pela rama é simplesmente ignorá-la.
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J. Cadima Ribeiro
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