A Capital Europeia da Cultura é uma
iniciativa da União Europeia que tem como objetivo promover uma cidade da
Europa, por um período de um ano. A pioneira deste projeto foi a ministra grega
Melina Mercouri, em 1985.
A iniciativa da Capital Europeia da
Cultura destina-se a valorizar a riqueza e a diversidade das culturas europeias
de forma a serem dinamizadas a nível cultural, social e também económico. É
também uma forma de aumentar o sentimento de pertença dos cidadãos europeus a
um espaço cultural comum e fomentar a contribuição da cultura para o seu
desenvolvimento. Além disso, a iniciativa demostrou constituir uma boa
oportunidade para engrandecer a cidade, elevar o seu perfil internacional,
melhorar a sua imagem aos olhos dos próprios habitantes e é uma grande
oportunidade de impulsionar o turismo.
As cidades que apresentaram
candidaturas para o ano 2027 foram as dos municípios que se encontraram
presentes no I Encontro de Autarcas de Cidades Candidatas a Capital Europeia da
Cultura 2027, que se realizou nos dias 24 e 25 de Janeiro de 2020. Estas, foram
as cidades de Leiria, Coimbra, Faro, Évora, Braga, Guarda e Oeiras.
Posteriomente a este encontro já mais duas cidades apresentaram-se interessadas
em participar na candidatura para Capital Europeia da Cultura em 2027. Foram
estas Aveiro e Viana do Castelo.
A candidatura a Capital Europeia da Cultura consiste num projeto
cultural de deverá ser de dimensão europeia, assente, principalmente, na
cooperação cultural.
Cada cidade organizará um programa de manifestações
culturais que valorizem a sua cultura e o património cultural próprios, bem
como o seu lugar no património cultural comum, e associem agentes culturais de
outros países europeus, com o fim de estabelecer uma aliança duradoura.[1]
A cidade
de Leiria criou a Rede Cultura 2027, um projeto pioneiro ao nível das
comunidades intermunicipais, e com isto pretende criar uma rede de cidades e
vilas que cooperem no domínio das artes, da cultura e do conhecimento.
Coimbra, já com alguns títulos
ligados à cultura, vai apostar numa candidatura inclusiva, mobilizadora e
apaixonada.
Quanto a Braga, a sua candidatura deve-se
a esta ser uma cidade com muita história, assim como ao seu grandioso
património religioso, que contrasta com o “modernismo e juventude” que ostenta
nos dias de hoje.
A cidade de Faro criou uma plataforma,
Faro 2027, onde explica tudo sobre o que é preciso saber acerca da Capital
Europeia da Cultura, assim como os seus projetos futuros.
A candidatura de Évora tem o intuito
de se distinguir pela sua identidade alentejana e por isso não vai ser apenas o
munícipio de Évora mas vai contar com o envolvimento de uma estrutura em torno
de uma Comissão Executiva constituída pelas seguintes entidades: Câmara
Municipal de Évora, Turismo do Alentejo ERT, Direção-Regional de Cultura do
Alentejo, Universidade de Évora, Fundação Eugénio de Almeida, Comunidade
Intermunicipal do Alentejo Central, Comissão de Coordenação de Desenvolvimento
Regional do Alentejo e Agência Regional de Promoção Turística do Alentejo.[2]
Alberta
Nunes
Referências:
https://www.cm-faro.pt/pt/noticias/53224/candidatas-a-capital-europeia-da-cultura-visam-cooperacao-para-transformar-territorio-nacional-alem-de-2027.aspx
[1] https://www.faro2027.pt/ecoc.html
[2] http://www.cm-evora.pt/pt/site-viver/culturaepatrimonio/cultura/Paginas/%C3%89vora-Candidata-a-Capital-Europeia-da-Cultura-20271124-2381.aspx
(Artigo de opinião produzido no âmbito da unidade curricular “Património Cultural e Políticas de Desenvolvimento Regional”, lecionada ao Mestrado em Património Cultural, do ICS/UMinho)
(Artigo de opinião produzido no âmbito da unidade curricular “Património Cultural e Políticas de Desenvolvimento Regional”, lecionada ao Mestrado em Património Cultural, do ICS/UMinho)
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