domingo, outubro 04, 2009

5th World Conference for Graduate Research in Tourism, Hospitality and Leisure

«CALL FOR ABSTRACT / PAPER SUBMISSIONS
The 5th World Conference for Graduate Research in Tourism, Hospitality and Leisure, Cappadocia, Turkey, 25-30 May 2010.

Following the success of the first four series, the fifth conference will be held in Cappadocia, the beautiful and historic region of Turkey, once again hosted by the journal Anatolia. The conference aims to provide a forum for research collaboration and mentoring of emerging tourism researchers in order to share their research experience. This is an international organization; therefore, submissions from international scholars are highly encouraged.
The Graduate Research Conference provides researchers and/or graduate students with a choice of two types of paper submissions:
- Refereed full papers
- Extended abstracts of theses/dissertations
For the selection process, each type of submission has specific instructions, which must be followed as below:
Thesis/dissertations (max. 2,000 words): Open only for graduate students to reflect the summary of their thesis or dissertations in terms of the development of hypotheses and methodology and showing the way how it may contribute to the literature. In addition to graduates currently enrolled, those who completed their degrees later than 01st January 2008 are also encouraged to submit an abstract.
Research papers (max. 5,000 words): Open both for graduate students and faculty who are encouraged to submit their regular conceptual or empirical papers. At least one author should be present at the conference to present. The authors are free to investigate any subject field they have enough knowledge, experience or research interests.
IMPORTANT DEADLINES
Thesis and dissertations:
Abstract submission (no more than 200 words)
15 January 2010
Full paper submission (no more than 2,000 words)
15 February 2010
_____
Research papers:
Abstract submission (no more than 200 words)
15 December 2009
Full paper submission (no more than 5,000 words)
15 January 2010
SPECIAL AWARDS
This year's special awards will be given in four different categories (http://www.anatoliajournal.com/conference/awards.htm).
Using the initial reviewers' evaluations to shortlist potential awardees, the final award recipients will be selected based on their presentations at the conference.

In addition to the above, details of:
* The conference keynote speakers can be found at:
http://www.anatoliajournal.com/conference/speakers.htm
* Information about the conference venue can be found at:
http://www.anatoliajournal.com/conference/hotel.ht
* List of publication opportunities can be found at:
http://www.anatoliajournal.com/conference/publication.htm

The conference will be running between Tuesday 25 and Saturday 29 May 2010 and will be hosted in the centre of Cappadocia. Hence, in addition to spending a very enjoyable days, we hope that you will also enjoy a very stimulating conference with delegates from across the world.

All further matters relating to the conference can be found on the conference web site at:
http://www.anatoliajournal.com/conference/
We look forward to meeting you in Cappadocia, Turkey, May 2010.

Metin Kozak,
Ph.D. School of Tourism and Hospitality Management
Mugla University,
48170 Mugla Turkey»
*
(reprodução de mensagem de correio electrónico entretanto recebida; cortesia de Paula Cristina Remoaldo)

quinta-feira, outubro 01, 2009

Eixo Atlântico: boletim informativo de Outubro

«Exmo. Sr. ou Sr.ª,
Informamos que já pode aceder ao Boletim de Informação Européia do Eixo Atlântico “Construindo Europa a partir do Eixo Atlântico" do mês de OUTUBRO de 2009.»
(excerto de mensagem de correio electrónico entretanto recebida, com a proveniência que se deduz)

terça-feira, setembro 29, 2009

"Eu Participo em Braga"

«Gostaria de partilhar consigo um novo projecto de participação cívica que lançámos, chamado Eu Participo http://www.euparticipo.org/
É um projecto sem ligações partidárias, e que procura obter dos cidadãos propostas para melhorar Portugal.
Inicialmente lançámos uma vertente nacional com o
http://www.euparticipo.org/legislativas2009
Agora estamos a lançar a vertente mais regional, na perspectiva das Autárquicas.
Já lançámos Açores, Aveiro, Braga, Coimbra, Évora, Faro, Lisboa, Madeira e Porto. Gostávamos de contar com a sua participação e ajuda na divulgação deste projecto em particular o do Braga.
http://www.euparticipo.org/braga
Podemos contar consigo?
Cumprimentos
Sonya Mestre»
*
(reprodução integral de mensagem entretanto recebida, com a proveniência e propósitos enunciados)

Novidades AECR - 29/09/2009

asociación española de ciencia regional
C/ Princesa, 1 - 4ª planta
08003 Barcelona
Tel/Fax: (93) 310 11 12
(reprodução integral de mensagem de correio electrónico recebida nesta data, com a proveniência que se identifica)

sexta-feira, setembro 25, 2009

Quadrilátero Urbano: as últimas

«Trata-se de uma experiência inovadora de políticas urbanas de base local, competente para gerir projectos e que ganha carácter, como antecâmara da Regionalização. O primeiro projecto, de 15 milhões de euros, avança para o terreno.
A área digital é o primeiro passo, mas os fundadores do Quadrilátero Urbano (os municípios de Barcelos, Braga, Famalicão e Guimarães, mais os parceiros da AIMinho, UMinho e Citeve) querem plasmar no terreno, num horizonte de quatro anos, projectos concretos que permitam alcançar indicadores de relevo no de relançamento económico. O plano estratégico aponta a inovação na área digital e agora cada um dos subscritores do protocolo fica obrigado a apresentar, no espaço de um ano, um projecto concreto para cada acção prevista. O desiderato geral e final aponta para a criação de um pólo de competitividade tecnológica.»
*
(excerto de Artigo JN, datado de 2009-09-25 e intitulado "Regionalização ensaiada no modelo do quadrilátero")

sexta-feira, setembro 18, 2009

IV Congresso Internacional de Ordenamento do Território: infra-estruturas e desenvolvimento regional

«De: Congresso.Lisboa.2009 [mailto:congresso.2009.lisboa@gmail.com]
Enviada: qui 17-09-2009 23:43
Para: undisclosed-recipients
Assunto: IV CONGRESSO INTERNACIONAL DE ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO: INFRA-ESTRUTURAS E DESENVOLVIMENTO REGIONAL
[25, 26 E 27 DE NOVEMBRO DE 2009; INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS SOCIAIS E POLITICAS ]
Estimado(a) colega:
Tenho o prazer de enviar-lhe em anexo o Programa Provisório do IV CONGRESSO INTERNACIONAL DE ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO: INFRA-ESTRUTURAS E DESENVOLVIMENTO REGIONAL. Se for do seu interesse, ou pode assistir ou participar com uma comunicação que posteriormente será publicada nas Actas do citado evento.
Solicito e agradeço a difusão deste congresso, dada importância do mesmo.
Os meus melhores cumprimentos,

Presidente da Comissão Organizadora
Prof. Dr. Julián Mora Aliseda

Observação: Para qualquer contacto, utilize este e-mail ou o que se encontra no tríptico (congresso.lisboa.2009@gmail.com
*
[reprodução do corpo principal de mensagem de correio electrónico recebida; cortesia de Paula Cristina Remoaldo]

quarta-feira, setembro 16, 2009

"Convite à Apresentação de Resumos - IV Congresso de Estudos Rurais"

«Caros Colegas
A data limite para a recepção de resumos ao IV CER aproxima-se – dia 20 de Setembro de 2009.
O IV CER - Congresso de Estudos Rurais, a decorrer na Universidade de Aveiro, entre 4 e 6 de Fevereiro de 2010, sob o tema genérico Mundos Rurais em Portugal: Múltiplos Olhares, Múltiplos Futuros.
Em anexo encontram-se as instruções para a submissão de resumos, as áreas temáticas do IV CER assim como outras informações relevantes. Só serão considerados os resumos enviados por email, para ivcer@csjp.ua.pt.
Brevemente estarão disponíveis na página do IV CER (http://www.sper.pt/4cer/index.htm) informações sobre os preços e modalidades de pagamento, bem como a ficha de inscrição.
Agradecemos a ampla divulgação deste email pelas vossas redes de contactos
Pedimos desculpa por eventuais duplicações na recepção deste email.
Cordiais Saudações

Pela Comissão Organizadora Local

Elisabete Figueiredo»

(reprodução integral de mensagem de correio electrónico entretanto recebida, com a proveniência identificada)

terça-feira, setembro 15, 2009

2nd QATEM Workshop - Call for Papers

«Dear researchers:
You might be interested in knowing that our colleagues from Perpigan are organizing an important workshop on July 2nd, 2010. Here are the details:
* 2nd QATEM Workshop - Quantitative Approaches in Tourism Economics and Management *
Location: Perpigan, France
Dates: 2 July 2010
Deadline for paper submissions: February 1, 2010
Acceptance/Rejection Deadline: March 15, 2010
Workshop in Perpignan: July 2, 2010
Further information at: http://www.qatem.com/
Kind regards,
The Portuguese Association for Tourism Research and Development
Rua de Santa Clara, 125D
2775-737 Carcavelos
Portugal»
*
(reprodução de mensagem de correio electrónico entretanto recebida, com a proveniência que se identifica)

segunda-feira, setembro 14, 2009

INVTUR 2010 - Investigação em Turismo: O Estado da Arte e Perspectivas de Futuro

«INVTUR 2010 - Investigação em Turismo: O Estado da Arte e Perspectivas de Futuro
Universidade de Aveiro 10 a 13 de Março de 2010

Volvidos 20 anos do início da primeira licenciatura em turismo em Portugal, é altura de se fazer uma retrospectiva do caminho percorrido em termos de conhecimento gerado nesta área, de se prospectivar o futuro da investigação científica em turismo no nosso país e de se discutir o seu contributo para o sector.
A Conferência INVTUR 2010 - Investigação em Turismo: O Estado da Arte e Perspectivas de Futuro , a decorrer entre os dias 10 e 13 de Março de 2010, irá afirmar-se como palco privilegiado para a discussão sobre a investigação em turismo, relevando, em particular, toda a produção científica realizada ao nível de programas de mestrado e doutoramento. Trata-se da maior conferência científica alguma vez organizada no nosso país sobre o Estado da Arte, Perspectivas Futuras da Investigação em Turismo e da sua relação com o mundo das empresas e organizações que operam na área do turismo.
A conferência terá como destinatários não apenas a comunidade académica (professores, estudantes e investigadores) mas também empresários, investidores, organizações e entidades públicas e privadas que operam no sector, e técnicos da administração pública. A presença de keynote speakers de renome internacional e de comunicações oriundas de outros países, permitirá, ainda, dar a conhecer o estado da arte e as tendências da produção científica realizada na área do turismo noutros países.

Keynote speakers confirmados até à data:
Professor Alfonso Vargas Sánchez, Universidade de Huelva (Espanha)
Professor Chris Cooper, Universidade of Nottingham (UK)
Professor Dimitrios Buhalis, Universidade of Bornemouth (UK)
Professor Geoffrey Wall, Universidade of Waterloo (Canada)
Professor Lionello Punzo, Universidade de Siena (Itália)

CALL FOR PAPERS
Os autores podem submeter quatro tipos de trabalhos: artigos completos e resumos alargados (até ao dia 15 de Outubro de 2009), posters (até 1 de Dezembro) e comunicações (até 15 de Janeiro).

Todas as informações necessárias e normas para autores, podem ser encontrados no site oficial da Conferência em http://www.ua.pt/event/invtur2010

Siga-nos também no Facebook:
Grupo INVTUR 2010: http://www.facebook.com/group.php?gid=141559402208
[...]
E no Twitter: http://twitter.com/INVTUR2010»

(reprodução parcial de mensagem de correio electrónico entretanto recebida; cortesia de Paula Cristina Remoaldo)

domingo, setembro 13, 2009

" GIS day 2009 em Oliveira de Azeméis"

«Já se encontra disponível o programa para o GIS day 2009 - Dia Mundial dos Sistemas de Informação Geográfica, em Oliveira de Azeméis.
Esta iniciativa que este ano terá como tema "Os Sistemas de Informação Geográfica na Sociedade", decorrerá no próximo dia 18 de Novembro, no auditório da Escola Soares Basto.
As inscrições já se encontram abertas, lembrando que esta é gratuita mas obrigatória.
Brevemente divulgaremos outras informações relativas a este evento.
Para inscrições e mais informações sobre este evento poderá consultar o site em: http://gisday-oaz.sitesedv.com/»

(reprodução de mensagem de correio electrónico entretanto recebida; cortesia de Paula Cristina Remoaldo)

sexta-feira, setembro 11, 2009

VI Seminário Latino Americano de Geografia Física

«Caros colegas,
Por iniciativa do Comité Latino Americano de Geografia Física vai realizar-se, no próximo ano, o VI Seminário Latino-americano de Geografia Física que será também o II Seminário Ibero-Americano de Geografia Física e o primeiro a realizar-se fora do espaço geográfico da América Latina. O tema Geral do Seminário é SUSTENTABILIDADE DA "GAIA": AMBIENTE, ORDENAMENTO E DESENVOLVIMENTO.
Esta importante reunião científica que se realizará na Universidade de Coimbra (Departamento de Geografia), nos dias 26 a 30 de Maio de 2010, visa a partilha de saberes e de experiências, bem como debater o enquadramento actual e o futuro da Geografia Física.
As informações estão disponíveis em http://www.uc.pt/fluc/cegot/VISLAGF
Tenho todo o gosto em convidar o colega para participar no Seminário e a pré-inscrever-se para o efeito. Solicito-lhe também que divulgue, na sua Instituição e junto de outros potenciais interessados esta realização.
Peço-lhe que aceite os meus cumpriemntos mais cordiais
Lúcio Cunha
Depº de Geografia Universidade de Coimbra»
(reprodução de mensagem que me caiu entretanto na caixa de correio electrónico)

quarta-feira, setembro 09, 2009

SAGE Journals in Urban Studies

«Urban Studies
Free Online Trial to SAGE Journals in Urban Studies (September 8, 2009 — November 3, 2009)

Dear Colleague,
Get acquainted with SAGE's many journals in Urban Studies now during our free online trial period. We are currently offering a 2-Month Discipline Free Trial!
Environment and Behavior
Environment & Urbanization
European Urban and Regional Studies
International Journal of Rural Management
Journal of Environment & Development
Journal of Developing Societies
Journal of Planning Education and Research
Journal of Planning Literature
Journal of Urban History
Planning Theory
Progress in Development Studies
South Asian Development
Urban Affairs Review
Urban Studies
Visit the journals' homepages to browse abstracts, perform quick or advanced keyword searches, and access full-text articles. You'll also have access to any new issues that are posted online during the free access period! So make sure to bookmark your favorite journal pages and check back often for recently published articles.
Registration only takes a minute, and, once completed, you will have hundreds of articles available to you for free. Act now as this special free trial offer ends on November 3, 2009.

Register here
If you have any comments about this free access period or would like further information please do not hesitate to contact us.
Sincerely,
SAGE Marketing
*
(reprodução de mensagem de correio electrónico entretanto recebida; cortesia de Vasco Eiriz)

terça-feira, setembro 08, 2009

[REDES] Publicação de nova edição

«Caros leitores,
Redes acaba de publicar seu último número em
Convidamos a navegar no sumário da revista para acessar os artigos e itens de interesse.
Agradecemos seu interesse em nosso trabalho,
Prof. Dr. Marcos Artêmio Fischborn Ferreira
Editor - Chefe
Daniela Souza Cuervo
Editora Assistente
Redes
Vol. 14, No 1 (2009)
Sumário
*
(reprodução parcial de mensagem entretanto recebida, com origem na entidade identificada)

segunda-feira, setembro 07, 2009

CEPS Climate Change Conference

«The 5th Annual CEPS Brussels Climate Change Conference
Getting into lane for Copenhagen
21st & 22nd October 2009 - Renaissance Hotel, Brussels
Conference Agenda and Registration Online at http://www.climate-policy.eu/.
Save up to €300 by booking before 11th September.
Contact James Wilmott on:
Tel: +44 (0) 2920 783 022 / +44 (0) 7760 160 618
Email: jwilmott@epsilonevents.com»
*
(reprodução parcial de mensagem de correio electrónico entretanto recebida, com a proveniência que se identifica)

sexta-feira, setembro 04, 2009

Eixo Atlântico publica dois volumes de “Textos para o Debate” sobre turismo e cidades educadoras

«O serviço de publicações do Eixo Atlântico, acaba de publicar, dentro da sua colecção “Textos para o Debate”, dois volumes com os dados mais actualizados da situação da educação
e do turismo nos municípios que integram esta entidade.
O texto “Estratégias Turísticas das Cidades do Eixo Atlântico”, trata-se de mais um esforço da entidade, na sua trajectória em oferecer aos municípios da Galiza e do Norte de Portugal informações actualizadas e pautas de como actuar em matéria turística. O trabalho, assinado por Xulio Pardellas como coordenador da publicação, e escrito por Sara Aboy, Carmen Padin, Cláudia
Simões e Frederico Yuri Hanai, “é um estudo do sistema urbano que servirá para a planificação e para a gestão do turismo nos municípios, nos próximos anos”, segundo afirmou o director
do Serviço de Publicações, Enrique Varela.
Já o livro, “O Eixo Atlântico: Um território educador, uma comunidade educativa” analisa as problemáticas e o papel que desempenhado pelos municípios nesta matéria, que sem ter competências ou responsabilidade directa na gestão da mesma, criam espaços educativos em diferentes áreas como bem-estar social, educação, cultura, juventude, etc. O trabalho, coordenado por Maria Belén Caballo Villar, e escrito por José Antonio Caride Gómez, João Paulo Ferreiro Delgado, Ana Paula Marques, Pablo Montero Souto, Américo Nunes Peres e Héctor Manuel Pose Porto, contribui com ideias sobre a situação dos territórios com a finalidade de integrar valores e potenciar um espaço para educar sem exclusões”.
-
Máis información: http://www.eixoatlantico.com/»
*
(reprodução de texto disponível em Boletim de informação européia do Eixo Atlântico do Noroeste Peninsular, Junho 2009, Número 10, Português,

terça-feira, setembro 01, 2009

Dos antecedentes do conceito estratégico de Quadrilátero Urbano do Baixo Minho (IV)

Plano Estratégico de Desenvolvimento do Vale do Cávado”, Associação de Municípios do Vale do Cávado, Braga, Abril de 1996 (Cadima Ribeiro, J. et al.):

Objectivo ii) Reforço da malha urbana dop sistema sub-regional
Medida 3 – Articulação territorial e rede urbana - acções

«- Potenciação dos pólos com funções regionais/sub-regionais existentes, recorrendo à concertação estratégica com centros vizinhos que viabilizem a obtenção de potenciais humanos e económicos críticos;
- Reforço da rede urbana pela potenciação de centros urbanos de equilíbrio convenientemente posicionados no território, retendo como primeira prioridade o próprio incremento da capacidade prestadora de serviços das sedes concelhias;
[…]
- Implementação de uma estratégia activa de aquisição , por parte do eixo urbano a promover, de competências no processo de descentralização da administração central;
- Implementação de políticas de recuperação, preservação e valorização dos centros históricos;
- Implementação de uma estratégia activa de concertação político-social conducente à assunção geral do eixo urbano a promover;
[…]
- Fomento do intercambio de experiências em matéria de planeamento urbanístico e ordenamento do território.»

[Numa altura em que tanto se fala do “Quadrilátero Urbano” do Baixo Minho como elemento de estratégia para o desenvolvimento do território em causa, e do Minho, de um modo geral, talvez faça sentido recuperar algumas coisas que se discutiram e escreveram há já bastantes anos. Essa memória parece fazer mais sentido quando se sabe haver por aí uns quantos, consultores e agentes políticos, que julgam ter inventado a roda.
J. Cadima Ribeiro]

sábado, agosto 29, 2009

IV Congresso de Estudos Rurais - 2º Call for Abstracts

«Caros Colegas

A Comissão Organizadora do IV CER - Congresso de Estudos Rurais, a decorrer na Universidade de Aveiro, entre 4 e 6 de Fevereiro de 2010, sob o tema genérico Mundos Rurais em Portugal: Múltiplos Olhares, Múltiplos Futuros, convida à apresentação de resumos até ao dia 20 de Setembro de 2009.

Em anexo [IV CER] encontram-se as instruções para a submissão de resumos, as áreas temáticas do IV CER assim como outras informações relevantes. Só serão considerados os resumos enviados por email, para ivcer@csjp.ua.pt.

Muito em breve serão divulgadas informações sobre os preços e modalidades de pagamento, bem como a ficha de inscrição.

Agradecemos a ampla divulgação deste email pelas vossas redes de contactos

Pedimos desculpa por eventuais duplicações na recepção deste email.

Cordiais Saudações

Pela Comissão Organizadora Local


Elisabete Figueiredo
_________________________________________
S.A. Ciências Sociais, Jurídicas e Políticas
Universidade de Aveiro
3810-193 Aveiro
ivcer@csjp.ua.pt»
(reprodução integral do corpo principal de mensagem de correio eletrónico entretanto recebida, com a origem que aparece identificada)

sexta-feira, agosto 28, 2009

Dos antecedentes do conceito estratégico de Quadrilátero Urbano do Baixo Minho (III)

Plano Estratégico de Desenvolvimento do Vale do Cávado”, Associação de Municípios do Vale do Cávado, Braga, Abril de 1996 (Cadima Ribeiro, J. et al.):

Objectivo ii) Reforço da malha urbana dop sistema sub-regional
Medida 3 – Articulação territorial e rede urbana

«[…]
A tarefa da consolidação e hierarquização da rede urbana do Vale do Cávado passa necessariamente pela promoção de sub-redes de aglomerados existentes e pela dotação de uma rede de complementaridades ao nível dos equipamentos.
A questão da “transgressão” do vale torna-se mais pertinente e apetecível face à perspectiva de Braga se configurar como um futuro centro regional. Nesse sentido, Braga – cujo núcleo histórico ironicamente se instala no Vale do Ave – poderá assumir uma posição de charneira no eixo Barcelos/Guimarães. Esta estratégia, que rompe com a lógica dios vales, tem a virtude de sugerir a conceptualização de um eixo urbano com dimensões suficientes para sustentar a afirmação da região a outros níveis, sem ter que sofrer as consequências perversas da concentração metropolitana. Contudo, esta estratégia sugere a prazo mexidas no escalonamento hierárquico existente, pelo que será necessário estar atento aos ritmos e crescimento dos núcleos componentes.
Para que fique bem explícito, diga-se que o que se propõe com o estabelecimento deste eixo é a aquisição por parte deste território de um potencial humano e económico organizado capaz de fazer face à pressão exercida em todo o Noroeste pela área Metropolitana do Porto.»

[Numa altura em que tanto se fala do “Quadrilátero Urbano” do Baixo Minho como elemento de estratégia para o desenvolvimento do território em causa, e do Minho, de um modo geral, talvez faça sentido recuperar algumas coisas que se discutiram e escreveram há já bastantes anos. Essa memória parece fazer mais sentido quando se sabe haver por aí uns quantos, consultores e agentes políticos, que julgam ter inventado a roda.
J. Cadima Ribeiro]

quarta-feira, agosto 26, 2009

Dos antecedentes do conceito estratégico de Quadrilátero Urbano do Baixo Minho (II)

“Plano Estratégico de Desenvolvimento do Vale do Cávado”, Associação de Municípios do Vale do Cávado, Braga, Abril de 1996 (Cadima Ribeiro, J. et al.):

Objectivo ii) Reforço da malha urbana dop sistema sub-regional
Medida 3 – Articulação territorial e rede urbana

«Se se excluírem a insuficiência a nível de qualificação dos recursos humanos e a assimetria de povoamento no Vale do Cávado, que parece constituir o problema mais incontornável de todos os que foram equacionados, a rede urbana é decerto um dos subsectores mais complexos em análise.
Como se afirmou oportunamente, a heterogeneidade e os desequilíbrios da rede urbana decorrem no essencial:
- da dificuldade de delimitar os aglomerados, resultante da urbanização difusa;
- do profundo contraste entre o litoral e o interior;
- do papel prevalecente de Braga – constituindo-se como um aglomerado francamente aglutinador no contexto do Vale do Cávado mas subdimensionado relativamente à escala internacional/nacional ou mesmo regional.
Esta realidade revela a pertinência de questionar a existência formal de uma rede urbana no Vale do Cávado. Por outro lado, a necessidade imperativa de se equacionar um conjunto de acções no âmbito da linha de desenvolvimento estratégico proposta coloca o decisor perante um aparente dilema prévio:
i) ou se conforma com a delimitação clássica de um agrupamento de municípios estruturado em função de uma bacia hidrográfica, no qual a grande condicionante que sobressai é a desarticulação do território aos seus diversos níveis (socioeconómico e político), perfilhando a estratégia de potenciar a coesão interna do vale maximizando os seus denominadores comuns, valorizando , em suma, a identificação global do Vale do Cávado de molde a adquirir coerência num futuro sistema su-regional;
ii) ou envereda por uma estratégia de “transgressão” face ao território referenciado no caderno de encargos, considerando, para o efeito, outras escalas de análise e outros dinamismos que extravasam “fronteiras” propostas, admitindo escalas em que a rede urbana se torna legível e onde se atenuam os limites naturais, potenciando uma estratágia concertada doas três principais núcleos urbanos dos Vales do Cávado e Ave (Baixo Minho) – Barcelos-Braga-Guimarães.»

[Numa altura em que tanto se fala do “Quadrilátero Urbano” do Baixo Minho como elemento de estratégia para o desenvolvimento do território em causa, e do Minho, de um modo geral, talvez faça sentido recuperar algumas coisas que se discutiram e escreveram há já bastantes anos. Essa memória parece fazer mais sentido quando se sabe haver por aí uns quantos, consultores e agentes políticos, que julgam ter inventado a roda.
J. Cadima Ribeiro]

segunda-feira, agosto 24, 2009

Dos antecedentes do conceito estratégico de Quadrilátero Urbano do Baixo Minho (I)

Plano Estratégico de Desenvolvimento do Vale do Cávado”, Associação de Municípios do Vale do Cávado, Braga, Abril de 1996 (Cadima Ribeiro, J. et al.):

Eixos de Desenvolvimento
i) promoção da formação e qualificação dos recursos humanos;
ii) reforço da malha urbana do sistema sub-regional;
iii) melhoria das acessibilidades internas e da cobertura em equipamentos de comunicação e transportes;
iv) promoção e valorização e do património natural, cultural e construído;
v) diversificação e qualificação das actividades produtivas;
vi) reforço da concertação institucional.

Numa altura em que tanto se fala do “Quadrilátero Urbano” do Baixo Minho como elemento de estratégia para o desenvolvimento do território em causa, e do Minho, de um modo geral, talvez faça sentido recuperar algumas coisas que se discutiram e escreveram há bastantes anos. Essa memória parece fazer mais sentido quando se sabe haver por aí uns quantos, consultores e agentes políticos, que julgam ter inventado a roda.
J. Cadima Ribeiro

terça-feira, agosto 18, 2009

Cardinal sins

"In life and business, there are two cardinal sins. The first is to act precipitously without thought and the second is to not act at all."

Carl Icahn

(citação extraída de SBANC Newsletter, August 18, 2009, Issue 581-2009, http://www.sbaer.uca.edu)

quinta-feira, agosto 13, 2009

"O Quadrilátero do Minho vai receber 15 milhões para inovação"

Quadrilátero

(título de mensagem, datada de 12 de Agosto de 2009, disponível em Colina Sagrada)

Cidades criativas: do conceito à acção de política (2)

No mundo actual, informado pelo paradigma da globalização das trocas comerciais e da informação, a competição entre cidades e territórios ganha cada vez mais espaço. Neste enquadramento, Richard Florida (2002 e 2005), entre outros, defende que o sucesso das cidades vai depender da sua capacidade para atrair agentes criativos, que, além do mais, se caracterizam pela mobilidade elevada.
Por competitividade, em sentido lato, deve entender-se a capacidade de uma cidade ou território criar e preservar uma dinâmica económica que sustente a geração de valor e de emprego. Um instrumento essencial de competitividade das economias modernas é a inovação, pensada como invenção/criatividade conjugada com pertinência social, isto é, capacidade de criar valor económico.
Interpretada desta forma, a criatividade é reconhecida como um instrumento fundamental não apenas na criação de riqueza e emprego mas, também, na geração de condições para que se alcance um desenvolvimento sustentável. A esta luz, as regiões com futuro serão as que ofereçam no mercado global produtos inovadores e/ou singulares e serviços criativos, atraindo talento e capital e proporcionando desenvolvimento económico sustentável.
A criatividade tem a ver com a originalidade, a diferença. A criatividade prende-se estreitamente com a capacidade de desenvolver novos projectos e processos, isto é, produtos, serviços e formas de fazer inovadores. O poder visionário e a fantasia, assim como ideias não convencionais, aliados à vontade de experimentar e correr riscos são componentes essenciais da criatividade, estando-lhe subjacente um pensamento multidimensional. Por isso, enquadramentos culturais abertos, territórios que sejam centros de encontro de gentes com vivências distintas, de certa dimensão demográfica e económica, são particularmente férteis a este nível.
Actualmente, segundo dados da O.N.U., as indústrias criativas crescem a uma taxa média anual de 10%. Como definição de indústrias criativas é possível considerar, genericamente, aquelas actividades que têm a sua origem na criatividade, competências e talento individual. Entre os seus sectores-chave encontramos os seguintes: publicidade; arquitectura; mercado de artes e antiguidades; design; moda; filmes, vídeos e outras produções audiovisuais; design gráfico; música; artes e entretenimento; difusão através da televisão, rádio e Internet; escrita e publicação. É ainda possível incluir sectores que envolvam tecnologia de ponta, como a investigação em ciências da vida ou em engenharia. O património cultural e os museus são também identificados como estando próximos das indústrias criativas.
Nesta acepção, a criatividade vai para além da investigação académica e tem terreno fértil de exploração no campo da elaboração de políticas nacionais, regionais e locais. Há no entanto que ter presente escalas de operação ajustadas, e daí a vantagem das áreas metropolitanas, e de lógicas de rede, que normalmente extravasam as próprias fronteiras nacionais. Não espanta por isso terem vindo a multiplicar-se nos derradeiros anos os eventos dedicados a estas temáticas. Com estas iniciativas públicas pretende-se mostrar a importância da criatividade e da inovação no desenvolvimento dos territórios e gerar sensibilidade social para estas problemáticas.
Como forma de avaliar o potencial criativo das cidades, dos territórios, e, igualmente, de perspectivar estratégias que os qualifiquem, usa-se invocar a presença/ausência de 3 Ts, que são: a Tecnologia; o Talento; e a Tolerância. A estes, deve juntar-se um quarto atributo: a Distinção, reportada à qualidade de vida e à variedade do equipamento social e cultural disponível. Só uma boa conjugação destes factores lhes permite (às cidades/territórios), serem capazes de atrair, reter e desenvolver pessoas criativas. A competitividade de cidades, de territórios que queiram fazer da criatividade, da inovação, o seu motor de desenvolvimento vai depender do nível de dotação e qualidade desses atributos.
São peças estruturantes deste processo de dinamização criativa das cidades (territórios): i) as Universidades e os Centros de I&D, em primeira linha; ii) os Teatros, as Bibliotecas e os Museus, que devem servir como infra-estruturas complementares de suporte à criatividade; iii) as políticas culturais e ambientais, que têm papel importante na preservação da herança cultural e ambiental, e que fornecem ancoragem para a criatividade dos agentes sociais e culturais e dos cidadãos, de um modo geral; e iv) o conjunto dos cidadãos, na medida em que se lhes consiga passar essa cultura e sejam capazes de absorver esta dimensão de pensar a vida em sociedade e esse espírito empreendedor.
J. Cadima Ribeiro
(artigo de opinião publicado na edição de hoje do Jornal de Leiria)

sábado, agosto 08, 2009

IV Workshop da APDR - Imigração e Desenvolvimento

Call for Papers - 4º Workshop APDR
Com Peter Nijkamp e Carol Leonard

Imigração e Desenvolvimento

Data: 23 de Novembro de 2009

Local: Universidade Católica Portuguesa – Centro Regional do Porto

Website do evento: http://www.apdr.pt/evento_4/
Prazos:
07 de Setembro de 2009 - Recepção de Resumos
07 de Outubro de 2009 - Aceitação das Comunicações ou Posters
31 de Outubro de 2009 - Recepção final das Comunicações
23 de Novembro de 2009 - Workshop "Imigração e Desenvolvimento"

[...]

Aguardamos as vossas propostas de comunicação.
Muito obrigada.

Atentamente,

Rita Azevedo
**********************************************************************
Associação Portuguesa para o Desenvolvimento Regional
Universidade dos Açores
Terra-Chã
9700-851 Angra do Heroísmo
Telf: 295 33 2001
apdr@mail.telepac.pt
http://www.apdr.pt/

(reprodução parcial de mensagem de correio eletrónico ontem recebida, com a proveniência que se identifica)

sexta-feira, agosto 07, 2009

Está aberto o prazo para a recepção de resumos para o IV CER

IV CER

(título de mensagem, datada de Quinta-feira, 6 de Agosto de 2009, disponível em Economia Portuguesa)

quinta-feira, agosto 06, 2009

3rd call for Abstracts to the 16th Panamerican Congress of Traffic, Transport and Logistics

«3rd call for Abstracts to the 16th Panamerican Congress of Traffic, Transport and Logistics
Lisbon 15-18 July 2010

The XVI Panamerican Congress of Traffic, Transport and Logistics will be held in Lisbon, Portugal, from 15 to 18 July 2010, and its preparations are well under way.

Prof. Rosário Macário, Conference Director of PANAM 2010, and Prof. José Viegas, Vice-Chairperson of the Local Organizing Committee of PANAM 2010 would like to invite you to submit abstracts for papers to be presented at this Conference. The organizers expect to welcome many participants to a memorable conference, and are doing their best to make it happen.

Reviewed and accepted papers will be published in the selected proceedings of the Conference (CD), and those rated as very good will be considered for publication in a special issue of the journal NETS (Networks and Spatial Economics) indexed in the ISI database. For that reason, we encourage participants to submit a journal-quality paper.

All abstract and paper submission must be done electronically (upload) through our site: http://www.panam2010.info/ not later than 15 September 2009.

All information regarding the Topics in which papers can be submitted, as well as the calendar for the various phases of paper processing and the conditions for participation is available on the website.

We look forward to receive you in Lisbon.»
*
(reprodução de mensagem de correio electrónico entretanto recebida, reenviada por APDR - apdr@mail.telepac.pt)

terça-feira, agosto 04, 2009

Life is not about achievement

"I'm a big believer in growth. Life is not about achievement, it's about learning and growth, and developing qualities like compassion, patience, perseverance, love, and joy, and so forth. And so if that is the case, then I think our goals should include something which stretches us."

Jack Canfield

(citação extraída de SBANC Newsletter, August 4, 2009, Issue 579- 2009,
http://www.sbaer.uca.edu/)

quarta-feira, julho 29, 2009

When defeat comes …

"When defeat comes, accept it as a signal that your plans are not sound, rebuild those plans, and set sail once more toward your coveted goal."

Napoleon Hill

(citação extraída de SBANC Newsletter, July 28, Issue 578- 2009, http://www.sbaer.uca.edu/)

sábado, julho 25, 2009

Este QCA (QREN)

"Este QCA (QREN) deixou de olhar para o território. Quando se pergunta ao ministro onde é que este CQA está a corrigir as desigualdades regionais ele vem com o chamado PROVERE, que tem uns tostões".
Agostinho Lopes
*
(declarações produzidas em 2009/07/24, em Braga, no âmbito de mesa redondo sobre "Os Grandes Desafios para o Desenvolvimento do Distrito")

quinta-feira, julho 23, 2009

II Seminário Internacional “Turismo e Planeamento do Território”

«Caros Associados,
Vimos divulgar o seguinte evento externo:

O TERRiTUR (Núcleo de Investigação de Turismo, Cultura e Território do Centro de Estudos Geográficos do Instituto de Geografia e Ordenamento do Território da Universidade de Lisboa) está a organizar o II Seminário Internacional “Turismo e Planeamento do Território”, com o tema Turismos de Nicho: territórios, culturas e sustentabilidade, a ter lugar na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa no dia 6 de Novembro.

Mais informação em:
http://www.ceg.ul.pt/
http://www.ceg.ul.pt/descarga/1_1a_circular_PT_EN.pdf
http://www.ceg.ul.pt/territur

Atentamente,

Rita Azevedo
**********************************************************************
Associação Portuguesa para o Desenvolvimento Regional»
(reprodução de mensagem que me caiu entretanto na caixa de correio eletrónico, com a proveniência identificada)

terça-feira, julho 21, 2009

"Paris Region Key Economic indicators - 1st quarter 2009"

«1st quarter 2009
Alongside other French regions and the rest of the world, in the 1st quarter of 2009, the Paris Region economy confirmed the slowdown that hit it in the 4th quarter of 2008. Paris Region, however, seems to have suffered less than other regions. Although the unemployment rate in the region has increased sharply in recent months, for example, it is 1.3 points below the national level; unemployment was 7.4% in the 1st quarter of 2009 (up from 6.7% in the 4th quarter of 2008) compared with 8.7% for France as a whole.
Similarly, the increase in the number of business failures is less marked than it might have been compared with the national level. In addition, as expected, the number of business start-ups has been quite remarkable since the introduction of the French government's new "auto-entrepreneur" stimulus plan for small businesses; whilst 2007 and 2008 were very good years, business start-ups in Paris Region jumped by 32% compared with the same quarter in 2008 and by 45% compared with the 4th quarter of 2008.
*
(reprodução integral de mensagem entretanto recebida, com a proveniência que se identifica)

terça-feira, julho 14, 2009

Cidades criativas: do conceito à acção de política

No mundo actual, informado pelo paradigma da globalização das trocas comerciais e da informação, a competição entre cidades e territórios ganha cada vez mais espaço. Neste enquadramento, Richard Florida (2002 e 2005), entre outros, defende que o sucesso das cidades vai depender da sua capacidade para atrair novos agentes criativos, que, além do mais, se caracterizam pela respectiva mobilidade elevada.
Por competitividade, em sentido lato, deve entender-se a capacidade de uma cidade ou território criar e preservar uma dinâmica económica que sustente a geração de valor para as suas empresas e de emprego e riqueza para os seus residentes. Um instrumento essencial de competitividade das economias modernas é a inovação, pensada como invenção/criatividade conjugada com pertinência social, isto é, capacidade de criar valor económico.
Interpretada desta forma, a criatividade é hoje reconhecida como um instrumento económico e social fundamental não apenas na geração de riqueza e emprego mas, também, na criação de condições para que se alcance um desenvolvimento sustentável. Estão em causa a capacidade de gerar e incorporar novas tecnologias e procedimentos no tecido empresarial e social geral, por esta via obtendo-se o reforço da competitividade das cidades, regiões e, logo, dos países. A esta luz, as regiões com futuro serão as que ofereçam no mercado global produtos inovadores e/ou singulares e serviços criativos, atraindo talento e capital e proporcionando desenvolvimento económico.
A criatividade tem a ver com a originalidade, a diferença, o ser único, a fantasia. A criatividade prende-se estreitamente com a capacidade de desenvolver novos projectos e processos, isto é, produtos, serviços e formas de fazer inovadores. O poder visionário e a fantasia, assim como ideias não convencionais, aliados à vontade de experimentar e correr riscos são componentes essenciais da criatividade, estando-lhe subjacente um pensamento multidimensional. Por isso, enquadramentos culturais abertos, territórios que sejam centros de encontro de gentes com vivências e proveniências distintas, de certa dimensão demográfica e económica, são particularmente férteis a este nível.
Actualmente, segundo dados da O.N.U., as indústrias criativas crescem a uma taxa média anual de 10%. Como definição de indústrias criativas é possível considerar, genericamente, aquelas actividades que têm a sua origem na criatividade, competências e talento individual, com potencial para a criação de trabalho e riqueza através da geração e exploração da propriedade intelectual. Entre os seus sectores-chave encontramos os seguintes: publicidade; arquitectura; mercado de artes e antiguidades; design; moda; filmes, vídeos e outras produções audiovisuais; design gráfico; música ao vivo e gravada; artes performativas e entretenimento; difusão através da televisão, rádio e internet; escrita e publicação. É ainda possível incluir sectores que envolvam tecnologia de ponta, como a investigação em ciências da vida ou em engenharia. O património cultural, o turismo cultural e os museus são também identificados como estando próximos das indústrias criativas.
Nesta acepção, a criatividade vai para além da investigação académica e tem terreno fértil de exploração no campo da elaboração de políticas nacionais, regionais e locais. Há no entanto que ter presente escalas de operação ajustadas, e daí a vantagem das áreas metropolitanas, e de lógicas de rede, que normalmente extravasam as próprias fronteiras nacionais. Não espanta por isso que este seja o ano europeu dedicado à criatividade e à inovação, e menos deverá espantar terem vindo a multiplicar-se nos derradeiros anos eventos dedicados a estas temáticas. Com estas iniciativas públicas pretende-se mostrar a importância da criatividade e da inovação no desenvolvimento dos territórios e gerar sensibilidade social para estas problemáticas.
Como forma de avaliar o potencial criativo das cidades, dos territórios, e, igualmente, de perspectivar estratégias que os qualifiquem, seguindo a nomenclatura proposta por Richard Florida e outros, usa-se invocar a presença/ausência de 3 Ts, que são: a Tecnologia; o Talento; e a Tolerância. A estes, deve juntar-se um quarto atributo: a Distinção, reportada à qualidade de vida e à variedade do equipamento social e cultural disponível. Só uma boa conjugação destes factores lhes permite (às cidades/territórios), serem capazes de atrair, reter e desenvolver pessoas criativas. A competitividade de cidades, de territórios que queiram fazer da criatividade, da inovação, o seu motor de desenvolvimento vai depender do nível de dotação e qualidade desses atributos.
São peças estruturantes deste processo de dinamização criativa das cidades (territórios): i) as Universidades e os Centros de Investigação e Desenvolvimento, em primeira linha; ii) os Teatros, as Bibliotecas e os Museus, que devem servir como infra-estruturas complementares de suporte à criatividade; iii) as políticas culturais e ambientais, que têm papel importante na preservação da herança cultural e ambiental, e que fornecem ancoragem para a criatividade dos agentes sociais e culturais e dos cidadãos, de um modo geral; iv) o conjunto dos cidadãos, na medida em que se lhes consiga passar essa cultura e sejam capazes de absorver esta dimensão de pensar a vida em sociedade e esse espírito empreendedor.
Aqui chegados, querendo olhar para o Minho, para as suas cidades, uma primeira questão que se pode formular é: como se posiciona este em termos de dotação dos atributos próprios de um território criativo?

Referências:
Florida, R. (2005), Cities and the Creative Class. New York, Routledge.
Florida, R. (2002), The Rise of the Creative Class. New York, The Perseus Books Group.

J. Cadima Ribeiro

sexta-feira, julho 10, 2009

Índice de Desenvolvimento Regional: a posição de Leiria

1. No final do mês de Maio pp. o INE (Instituto Nacional de Estatística) e o DPP (Departamento de Prospectiva e Planeamento do MAOTDR) apresentaram em Lisboa o seu “Índice Sintético de Desenvolvimento Regional” (ISDR) reportado aos anos de 2004 e de 2006. As unidades de análise retidas foram as NUTs III (Nomenclatura das Unidades Territoriais para fins estatísticos de nível III), resultando daí um retrato da situação do país em matéria de desenvolvimento regional bastante desagregado e elucidativo das diferenças existentes. Tal análise retrata de forma muito mais fidedigna a realidade socioeconómica de cada município que diagnósticos que procuram atingir esse objectivo partindo da posição do país ou de unidades estatísticas de nível II, espaços genericamente coincidentes com as áreas de intervenção das CCDRs (Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional).
2. Leiria integra-se na NUT III denominada Pinhal Litoral e, para minha surpresa, este território era o que, no ano de 2006, apresentava melhor desempenho no índice identificado logo a seguir a Lisboa e à frente do Baixo Vouga (Aveiro). Para o referido ano, reduziam-se a 4 as NUTs III que apresentavam um ISDR superior à média do país. Como se entenderá, esta média é fortemente condicionada pelos resultados de Lisboa. A outra NUT III que integrava este “pelotão da frente” era a Beira Interior Sul, porventura uma situação ainda mais surpreendente se tivermos em conta a sua posição geográfica no interior do país, junto à fronteira. Neste caso, os dados só muito ligeiramente a distinguiam da média nacional. Por contrapartida, na base da escala encontravam-se o Tâmega, em último lugar, logo seguido pelos Açores, pelo Alto Trás-os-Montes e pelo Douro.
3. O ISDR foi construído a partir da consideração de 3 componentes; a saber: a competitividade, aproximada por uma carteira de indicadores que supostamente contribuem para ela ou a retratam; a coesão territorial, construída de idêntico modo; e a qualidade ambiental, que tenta captar a qualidade do crescimento urbano, a produção de resíduos diversos, a qualidade da água disponível para consumo humano, entre outros indicadores ambientais. Destes índices parciais, aquele em que o Pinhal Litoral aparece melhor classificado é o da coesão, onde surge na 3ª posição, e no que regista pior desempenho, talvez esperado, é o da qualidade ambiental, onde não vai além da 21ª posição entre as 30 unidades de análise retidas. Não sendo brilhante, na componente competitividade situa-se numa posição relativa melhor, a 10ª. Esta posição, até por configurar um desempenho abaixo da média nacional, denuncia alguns dos problemas com que se confronta o seu tecido produtivo. Mais uma vez, este dado é em grande medida marcado pelo desempenho de Lisboa, que se distingue de forma bem evidente do restante país. Disso fala o crescimento que a Área Metropolitana de Lisboa beneficiou no período pós-adesão à Comunidade Europeia, que a levou a ter tratamento diferenciado das restantes parcelas do território nacional em matéria de acesso a fundos estruturais já no QCA III.
4. Estes índices são medidas relativas; valem o que valem. A carteira de indicadores usada é uma peça essencial da qualidade do índice. Sendo um dado relativo, permite no entanto que nos situemos por referência aos demais e, a partir dessa comparação, inferir algumas das dimensões do que são os nossos pontes fortes e fracos, e partir daí para a definição de trajectórias de correcção de debilidades.
5. O bom desempenho global apresentado pelo Pinhal de Litoral, e, portanto, de Leiria, definida num sentido alargado, pode fazer-nos pensar que pouco há que corrigir. Não mantenho essa perspectiva, conhecido que é o mau desempenho global do país ao longo da presente década. Sabidos que são os défices existentes de concertação estratégica e de liderança, para os quais tenho chamado a atenção em variadas ocasiões, os dados do ISDR aqui reportados dizem-nos, pelo menos, que a prestação de Leiria e do território envolvente podiam ser significativamente melhores se tais lacunas fossem olhadas de outro maneira. Quero dizer, longe de olharmos com regozijo para os dados que o Pinhal Litoral apresenta neste índice, importaria que tomássemos consciência do potencial de oportunidade que, neste território, tem ficado por aproveitar em razão da incapacidade que tem persistido de pensar colectivamente a respectiva estratégia e de prosseguir caminhos concertados entre os seus principais actores económicos e políticos.
J. Cadima Ribeiro
*
(artigo de opinião publicado na edição de 09/07/10 do Jornal de Leiria)

quarta-feira, julho 08, 2009

segunda-feira, julho 06, 2009

CIUDADES CREATIVAS: I CONGRESO INTERNACIONAL

CIUDADES CREATIVAS
I CONGRESO INTERNACIONAL
Madrid, 22-24 octubre 2009
Facultad de Ciencias de la Información, Universidad Complutense
Las ciudades son una de las grandes manifestaciones del hombre. Son espacios elegidos para vivir y para vivir de una manera determinada. La ciudad es la cristalización de la actividad creativa del hombre, es contenido y continente, es actividad y descanso, lugar de encuentro y punto de partida, es soledad y muchedumbre, es estrellas sobre los tejados. Está ligada al desarrollo humano. En ella confluye la actividad de todas las ciencias y el sentido de todas las miradas. Es un ejercicio constructivo de la creatividad. Fluida, flexible plural. Para avanzar le pide al hombre que la habita imaginación, trabajo, coherencia, interactividad, espíritu colaborativo y solidaridad. Los edificios públicos, las escuelas, las grandes avenidas, altas torres, los mercados, las iglesias, los cines, las calles, las casas, los museos, los bares, las librerías, los restaurantes, el metro, los quioscos, los transportes, las tiendas, los parques… la ciudad, serán el foco de nuestras miradas en este Congreso de creatividad de Ciudades Creativas.
Universidades, empresas, asociaciones, individuos, instituciones públicas y privadas unirán sus estudios e investigaciones; su inteligencia e intuición; su fuerza y su creatividad para conocer mejor las ciudades y para indagar cómo pueden ser más sostenibles, amigables, productivas y creativas, orientadas a la mejor vida del hombre que las habita.
Objetivos del Congreso:
Difundir las investigaciones, experiencias, proyectos sobre la creatividad orientada a la vida en la ciudad.
Estudiar, indagar y proponer modelos que permitan un desarrollo sostenible e innovador de las ciudades en el siglo XXIConocer las necesidades, problemas y aspiraciones de los ciudadanos y proponer sistemas innovadores de investigación que ayuden a resolver los problemas y orientar las aspiraciones.
Analizar los modos de expresión y manifestación artística y cultural en las ciudades como medio de innovación y cultura colaborativa para su desarrollo.
Experimentar creativamente mediante la participación interactiva, colaborativa y comunicativa los espacios públicos de la ciudad.
Público objetivo:
Universitarios: Investigadores, profesores, doctorandos, alumnos.
Profesionales: Ligados al desarrollo de la ciudad y la comunicación (artistas, arquitectos, ingenieros, periodistas, educadores, sociólogos, comerciantes…).
Asociaciones : Relacionadas con la participación ciudadana.
Público en general
Convoca:
Universidad Complutense de Madrid (UCM)
Director del congreso:
Francisco García. Catedrático de Comunicación Audiovisual y Publicidad del departamento de Comunicación Audiovisual y Publicidad II. Facultad de Ciencias de la Información de la Universidad Complutense de Madrid.
[...]
Calendario:
21 de octubre, miércoles (sesión preliminar)
18.00-Salón de actos de la Facultad de Ciencias de la Información de la UCM. Proyección cinematográfica y debate sobre temas relacionados con el contenido del congreso.
22 de octubre, jueves
23 de octubre, viernes
24 de octubre, sábado
Sede:
Facultad de Ciencias de la Información de la Universidad Complutense de Madrid.
Avenida Complutense, s/n, 28040 Madrid
Metro: Ciudad Universitaria (L6)
Contacta
*
(reprodução parcial de mensagem de correio electrónico entretanto recebida, reencaminhada por Paula Cristina Remoaldo)

domingo, julho 05, 2009

As Estatísticas do Comércio e Serviços

«Ex.mo(a) Senhor(a),
A Associação Comercial de Braga, em parceria com a CCP - Confederação do Comércio e Serviços de Portugal, tem a honra de convidar V. Exa. a participar num Encontro dedicado à apresentação dos mais recentes Dados Estatísticos e Indicadores sobre o Comércio e Serviços.
Trata-se de uma temática relevante para a actividade das nossas empresas e, em especial, para os agentes económicos e profissionais do Comércio e Serviços interessados em conhecer a evolução destes sectores.
Subordinado ao tema “As Estatísticas do Comércio e Serviços”, o referido encontro terá lugar no próximo dia 09 de Julho (quinta-feira), pelas 15h00, no Salão Nobre da ACB, sito na Rua D. Diogo de Sousa, 91, em Braga, com a presença de especialistas do INE - Instituto Nacional de Estatística, Banco de Portugal e da Direcção-Geral das Actividades Económicas.
Esperando contar com a V. presença neste encontro, junto enviamos o respectivo programa deste encontro.
Agradecemos que a V. confirmação nos seja remetida até dia 8/7/2009, através de um dos seguintes contactos:
Fax 253 201768
Tel 253 201758
Cumprimentos,

A Direcção da ACB
Associação Comercial de Braga
Tel. 253 201 758 Fax. 253 201 768
E-mail. dat@acbraga.pt»

(reprodução de mensagem de correio electrónico que me chegou em 2009/07/03, proveniente da entidade identificada)

quarta-feira, julho 01, 2009

II Jornadas Internacionais de Turismo

«II JORNADAS INTERNACIONAIS DE TURISMO: Dinâmicas de Rede no Turismo Cultural e Religioso

Dinâmicas de Rede no Turismo Cultural e Religioso será o tema âncora das II Jornadas Internacionais de Turismo promovidas pela parceria CEDTUR [Centro de Estudos de Dinâmicas Territoriais e Desenvolvimento Turístico] / ISMAI [Instituto Superior da Maia], com realização agendada para os dias 5, 6 e 7 de Novembro de 2009, numa organização bipartida entre a Maia e o concelho de Ponte de Lima.
Este encontro ambiciona ser um espaço de intercâmbio e debate científico e sociopolítico, de escala supranacional e âmbito interdisciplinar, sobre as dinâmicas emergentes do Turismo Cultural e Religioso, na sua interrelação com o desenvolvimento territorial.
Acreditamos que o diálogo entre a comunidade académica e os actores da esfera pública e privada pode ser catalisador de novas oportunidades para o sector turístico, potenciando a compreensão dos processos socioeconómicos correlacionados, apontando caminhos alternativos, retirando ilações das experiências de sucesso, mobilizando a todos para a afirmação de um produto que se pretende de excelência.
Por isso, elegemos como foco destas jornadas as Dinâmicas de Rede, conscientes da importância vital da organização em rede dos recursos turísticos, dos prestadores de serviços, das empresas de transporte, hotelaria e animação cultural, das entidades responsáveis pela administração do território a diferentes escalas, das instituições religiosas, assim como dos centros de I&D e pólos de ensino superior. Não esquecemos também o imperativo de inclusão das comunidades locais em todo este processo, relembrando que a sua identidade e o seu património constituem o capital mais valioso do Turismo Cultural e Religioso.
Convida-se à participação plena neste evento todos os citados, quer através da dinamização do debate, quer da apresentação das suas experiências e conhecimento da realidade regional e local.
Os eixos temáticos escolhidos para reflexão são os seguintes:

I Da identidade territorial à valorização dos recursos patrimoniais.
II Rotas de peregrinação e experiência turística.
III Touring cultural, paisagístico e religioso.

No site http://cedtur.ismai.pt/index.html estarão permanentemente disponíveis informações actualizadas sobre o processo de inscrição, normas para submissão de resumos e programação. Em anexo, remete-se desdobrável com o programa preliminar, referente à I Circular de Junho de 2009.
Solicita-se a divulgação deste evento junto de todos os públicos potencialmente interessados na temática.
Com os melhores cumprimentos,

CEDTUR - a Comissão Organizadora.»
*
(reprodução integral de texto de divulgação do evento que se referencia)
[cortesia de Paula Cristina Remoaldo]

segunda-feira, junho 29, 2009

Redes estratégicas

Laboratório:
Dinâmica de rede

(título de mensagem, datada de 28 de Junho de 2009, disponível em Empreender)

quarta-feira, junho 24, 2009

Qualidade do Ambiente Urbano: novos desafios

«QAU’09 – convite para a submissão de resumos
Exmo(s). Sr(es)./Exma(s) Sra(s).,
Vimos por este meio convidá-lo a submeter um ou mais resumos no âmbito na conferência Qualidade do Ambiente Urbano: novos desafios (QAU’09) que decorrerá em Bragança, nos dias 8 e 9 de Outubro de 2009. A data limite para a submissão é 20 de Julho de 2009.
Nesta conferência procurar-se-á discutir estratégias de construção da cidade contemporânea que promovam a qualidade do ambiente, através da participação de oradores convidados de reconhecido valor e da criação de um espaço que estimule o debate entre os vários participantes. Este evento científico será de elevado interesse para professores, investigadores, urbanistas, políticos, profissionais das ciências sociais, profissionais de saúde, estudantes, entre outros.
Para mais informações pode consultar a página web do evento em
Ficamos a aguardar a sua contribuição.
Agradecemos também a distribuição deste e.mail pelos seus colegas, amigos,
alunos e outros membros da comunidade, que possam ter interesse em
participar no evento.
Obrigado!
A Comissão Organizadora»
*
(reprodução de mensagem de correio electrónico entretanto recebida, reencaminhada por Paula Cristina Remoaldo)

terça-feira, junho 23, 2009

Especialização dos sectores de actividade nas subregiões estatísticas Cávado, Ave e Região Norte

Tendo por base os dados estatísticos do INE para o ano de 2007, obteve-se os quocientes de localização dos vários sectores de actividades das áreas geográficas escolhidas para análise: Cávado, Ave e Norte. Os quocientes de localização permitiram que se efectuasse uma análise de forma a verificar a presença destas actividades nestes territórios. A variável trabalhada para o efeito foi o emprego.
Dessa forma a subregião estatística do Cávado apresentou como pontos fortes a Indústria extractiva lado a lado com a Indústria transformadora, embora o sector da Construção apresentasse um valor de quociente de localização muito aproximado dos sectores anteriores, sendo esses valores respectivamente de 1,6/ 1,6/ 1,55. Podemos verificar nesta área geográfica uma forte presença do sector industrial, quer extractivo, quer transformador, e significativo do sector da Construção. Seguidamente e também orientado a satisfazer a procura externa, encontra-se o sector da Produção e distribuição de electricidade, gás e água. O seu quociente de localização é de 1,22. Verifica-se também um quociente localização de 1,09 para Famílias com empregados domésticos, actividade que também denota alguma persistência neste território. Por outro lado, o sector de actividade com menor expressão foi o sector dos Transportes, armazenagem e comunicações com um quociente de localização de 0,38.
A subregião estatística do Ave, limítrofe com a anterior, revelou uma grande preponderância do sector das Indústrias transformadoras com um quociente de localização de 2,79, sendo este mesmo um elevado grau relativo da concentração desta actividade neste território. Seguidamente e ainda com expressão significativa encontra-se o sector das Indústrias extractivas com um quociente de localização de 1,25 tratando-se da mesma forma de uma actividade orientada para satisfazer a procura externa. Os restantes sectores apresentaram valores inferiores a 1, sendo o sector com menor expressão nesta subregião estatística, o sector da Administração pública, defesa e segurança social obrigatória com um valor de 0,33.
O sector da Pesca não revelou expressão estatística significativa nestas áreas geográficas referidas anteriormente.
Em comparação com as subregiões estatísticas analisadas, a Região Norte apresentou um perfil algo diferente em relação à sua especialização e actividades. À semelhança das subregiões anteriores o sector das Indústrias transformadoras encontra-se bastante enraizado na Região Norte representando uma grande orientação para satisfazer a procura externa com um quociente de localização de 1,52. O sector da Construção com 1,07 revela também um significativo grau de especialização. No entanto, contrariamente ás regiões anteriormente analisadas o sector da Agricultura, produção animal, caça e silvicultura com um quociente de localização de 1,05, valor que denotou que a subregião tende a ser exportadora deste produto. As restantes actividades não são orientadas para satisfazer a procura externa, não evidenciando elevada especialização. O sector da Administração pública, defesa e segurança social obrigatória apresenta o valor mais baixo de quociente de localização de 0,59. O equilíbrio nos quocientes de localização das várias actividades presentes na Região Norte é maior, sendo menor a disparidade entre os diversos sectores de actividade, do que nas subregiões estatísticas do Cávado e Ave.

A. Miguel Martins
(artigo de opinião produzido no âmbito da unidade curricular "Economia e Política Regional" do Mestrado em Geografia, do ICS/UMinho)

sexta-feira, junho 19, 2009

Turismo & Ordenamento

A relação entre o turismo e o ordenamento nunca foi muito pacífica. Esta deriva, no essencial, do confronto de duas perspectivas (territorial & sectorial) e de duas lógicas (público & privado) supostamente discordantes quanto aos modelos de ocupação e aos regimes de uso do solo, determinados pelos instrumentos de planeamento e de gestão do território.
Este conflito é exposto como opondo uma visão integrada do território, baseada em objectivos e estratégias de desenvolvimento sustentável, a uma visão parcelar do sector e do “negócio”, estabelecida em objectivos e estratégias de desenvolvimento económico e de maximização dos benefícios privados.
Porém, não será esta uma reprodução caricatural, fatalmente simplista e redutora, que ignora ou desvaloriza a complexidade do problema e as incoerências e insuficiências do sistema actual de ordenamento do território?
É realmente importante não negligenciar quer a herança que o País tem nesta área, quer as dificuldades de compatibilização, por vezes intransponíveis, de interesses tão discrepantes e mesmo antagónicos.
Contudo, não é menos verdade que a inexistência de um sistema global verdadeiramente adaptado de gestão do território, a débil ou ausente articulação entre instrumentos de política sectorial e de planeamento territorial condicionam ou penalizam o desenvolvimento de sectores como o turismo.
Temos como exemplo característico desta situação o caso do Douro, em que a complexa e desarticulada camada de instrumentos de planeamento e de ordenamento do território que recai sobre a região dificulta, na opinião de autarcas, investidores e de muitos responsáveis públicos, não só a realização do Plano de Desenvolvimento Turístico (PDTVD) mas também a execução de vários projectos que já receberam da Agência Portuguesa e de Investimento (API) o estatuto de Projectos de Interesse Nacional (PIN).
Graças ao valor do seu património natural e cultural, aumento da sua reputação a nível internacional e aos, não menos importantes, prometidos apoios públicos, o Douro começou a ser cobiçado pelos agentes económicos ligados ao ramo turístico. Sucedem-se os anúncios de intenções e de projectos de investimento: aldeamentos turísticos em Alfândega da Fé, Freixo de Espada à Cinta, Penedono; hotéis de charme em Alijó e Lamego; hotéis, resorts, spa’s, campo de golfe em Mesão Frio, Alijó, Sabrosa, etc. Mas a quase totalidade destes projectos defronta grandes dificuldades na sua concretização e, na maioria das vezes, por razões relativas à total desadequação dos planos em vigor (o Plano de Ordenamento das Albufeiras da Régua e Carrapatelo; o Plano Intermunicipal de Ordenamento do Território do Alto Douro Vinhateiro e os vários Planos Directores Municipais), à estratégia de desenvolvimento turístico formulada pelo PDTVD. Este exemplo evidencia o estado caótico e anacrónico em que se encontra o nosso sistema actual de ordenamento do território, marcado pela sobreposição de planos com âmbitos e objectivos diferenciados, insuficientemente articulados entre si e, a maioria das vezes, pouco ajustados com as estratégias e as prioridades de desenvolvimento difundidas pelas entidades locais, regionais e sectoriais e com as intenções e as apostas dos potenciais investidores privados. E permite perceber até que ponto, em situações como estas, os conflitos são inevitáveis e as consequências desastrosas para os territórios onde o turismo é visto como uma das principais alavancas do processo de desenvolvimento.

Helena Oliveira
(artigo de opinião produzido no âmbito da unidade curricular "Economia e Política Regional" do Mestrado em Geografia, do ICS/UMinho)

segunda-feira, junho 15, 2009

Subsiste uma clara diferença entre usar a internet para obter informação e usá-la como principal canal de compra

"Não havendo dados para Portugal sobre o perfil do comprador de vinhos que usa o canal electrónico, esses dados existem para os EUA. Dos resultados disponíveis para este mercado, um primeiro elemento a reter refere-se ao número de respondentes a um inquérito que consomem vinho regularmente (53,5%). Em contraste, o mercado electrónico revelou-se bastante pequeno: somente 17,2% dos consumidores de vinho recorria a esse canal de comercialização. A variedade de fontes de informação usadas pelos consumidores merece também atenção, sendo que os retalhistas gozam de uma clara supremacia, com quase 30% (29,6%) das visitas. Este dado é consistente com a ideia de que subsiste uma clara diferença entre usar a internet para obter informação sobre produtos e usá-la como principal canal de compra ou canal alternativo aos tradicionais."
J. Cadima Ribeiro
*
(excerto de artigo a publicar amanhã no Suplemento de Economia do Diário do Minho)

quarta-feira, junho 10, 2009

A problemática da agricultura portuguesa

A agricultura como actividade em franco declínio nacional, precisa ser vista como uma questão central no âmbito do planeamento territorial, afectada por determinados factores que levam esta actividade a afectar, por sua vez, outras actividades e simultaneamente toda uma conjuntura social, económica e ambiental. O desenvolvimento estratégico desta actividade, tendo em conta as características e potencialidades regionais, pode ser encarado como amenizador dos vários processos que desencadearam o abandono da actividade agrícola e a sua consequente degradação a vários níveis, assim como travar as consequências derivadas do insucesso do sector agrícola, nomeadamente o êxodo rural.
Portugal como elemento integrante da união europeia, beneficiou de recursos financeiros vindos do PEDAP, co-financiado pelo FEOGA – Orientação, que não foram resolução para todos os problemas da agricultura portuguesa, e em alguns aspectos até agravaram, devido à instauração de quotas que limitam a produção de cereais e leite.
Contudo, o sector agrícola em Portugal tem problemas crónicos que necessitam da implementação de medidas e planos que apenas a longo prazo poderão ter resultados positivos. Toda uma conjuntura de fenómenos se desenvolveu em desfavor desta actividade, e a recuperação da sua vitalidade exige uma mudança de paradigmas. A desigual distribuição das actividades económicas e sociais entre o Litoral e o Interior do país, é o factor genérico, ao qual se pode atribuir a principal responsabilidade pela deterioração da agricultura, tendo em consideração o fluxo populacional das regiões do Interior para o Litoral, deixando ao abandono as terras aráveis, e a rejeição da actividade agrícola por parte da população do Litoral, para se estabelecerem em serviços do sector terciário.
Mas de forma mais aprofundada, pode-se apontar como factor de retracção, as características da população agrícola (tendo também em consideração a sua crescente diminuição), com nível de instrução relativamente baixo, fraca qualificação profissional e elevado grau de envelhecimento, o que se reflecte nos baixos rendimentos e na baixa produtividade, uma vez que existe dificuldade de inserção de novas tecnologias, as técnicas utilizadas são rudimentares, as explorações agrícolas são muito fragmentadas e as culturas são desajustadas ao tipo de solo.
Em termos económicos, os factores anteriormente citados repercutem-se num fraco poder de produção e custos muito altos, dificuldade de competição nos preços de mercado com o resto do mundo, encargos financeiros e factores de produção elevados, vícios e falta de eficácia dos circuitos de comercialização, sendo estes agravados pela entrada no mercado português de produtos com preços altamente competitivos, provenientes da Europa.
A análise das questões relativas a esta problemática deve ter em atenção as especificidades desta actividade, sujeita aos condicionalismos do estado do tempo, que afectam a produção e a qualidade dos produtos, variando de ano para ano. Esta é uma característica particular da agricultura, a que mais nenhuma outra actividade é vulnerável, e é nesta perspectiva que este sector deve ser encarado aquando da implementação de planos e medidas de fomento da produção e protecção da população ligada a esta actividade, impedindo-se o seu abandono, que se deve em grande parte a todas as vulnerabilidades a ela inerentes.

Cátia Correia
(artigo de opinião produzido no âmbito da unidade curricular "Economia e Política Regional" do Mestrado em Geografia, do ICS/UMinho)

terça-feira, junho 09, 2009

International Conference on Coastal Conservation and Management in the Atlantic and Mediterranean

«ICCCM10
International Conference on Coastal Conservation and Management in the Atlantic and Mediterranean

The New University of Lisbon, the Cascais Municipality, the Cascais Energy Agency, the Cascais Atlantic Agency and the Organizing Committee, are pleased to announce the International Conference on Coastal Conservation and Management in the Atlantic and Mediterranean (ICCCM2010), that will be held on April 11 to 17, 2010 at Estoril, Cascais (Portugal).
Please find information at http://icccm.dcea.fct.unl.pt/

Important dates
1st June 2009- Pre-registration opening
25th September 2009- Abstract submission deadline
30th November 2009- Acceptance notification
15th January 2010 - End of reduced fee for registration
26th February 2010 - Submission of papers for publication at Journal of Coastal Conservation
If you have any questions, please do not hesitate to contact us icccm@cascaisenergia.org
Sincerely yours
Paula Sobral
José Carlos Ferreira»
*
(reprodução integral de mensagem entretanto recebida, com a proveniência que se identifica)

sexta-feira, junho 05, 2009

A importância da cooperação entre os territórios para o desenvolvimento local, regional e nacional

Portugal é um país que pode ser dividido por critérios geográficos (Norte, Centro e Sul), por critérios económicos e ou de desenvolvimento (Litoral e Interior), entre muitos outros critérios.
Contudo, as divisões as administrativas (freguesias, concelhos, distritos), os seus limites e as suas fronteiras tornam o cidadão e o poder local demasiado proteccionista, bairrista e até hostil para com as freguesias/concelhos/distritos vizinhos. O excessivo sentimento de pertença é prejudicial para o desenvolvimento equilibrado dos territórios. Em casos extremos assistimos a lutas em tribunais para saber a qual freguesia pertence uma determinada rua, escola ou terreno.
Não será mais vantajoso fomentar a união entre territórios, para se tentar: atrair e aumentar a população? Atingir o desenvolvimento a vários níveis (humano económico etc? Criar locais específicos e especializados para o estabelecimento de actividades económicas que sejam as predominantes ou que possam melhorar e ou complementar o tecido produtivo desses territórios? Tornando-os assim mais atractivos para investimentos públicos e privados (nacionais e internacionais).
Porém, os territórios e os respectivos decisores, gestores e planeadores, parecem não seguir uma tendência de cooperação, preferindo competir e por vezes fomentar a competição através de disputas por equipamentos e infra-estruturas (gimnodesportivos, piscinas, rotundas, centros comerciais, estradas, auto-estradas, campos de futebol etc.) não querendo que os territórios vizinhos os ultrapassem em quantidade nem em qualidade.
Essa competição nem sempre é negativa, pois as populações acabam por beneficiar de mais equipamentos e ofertas. Mas, a construção dos mais diversos equipamentos deve, acima de tudo, ter em consideração as necessidades essenciais das populações e estar inseridos num plano de desenvolvimento e de sustentabilidade que deve servir mais do que um território (se existir essa possibilidade).
Se não existirem necessidades concretas comete-se o erro de se gastar recursos económicos e naturais de forma leviana em equipamentos que rapidamente se tornam incomportáveis e excessivos, e acabam por ficar ao abandono devido à ausência de manutenção. Os factos referidos anteriormente, verificam-se sobretudo quando os planeadores não têm em conta o facto de alguns equipamentos só se justificarem a uma escala regional ou nacional. A localização dos equipamentos deve respeitar o limiar da procura, este limiar deve ser respeitado, pois só assim se torna legítima a oferta do serviço fornecido pelo equipamento, e como tal está salvaguarda (à priori) a eficiência e a sustentabilidade financeira do mesmo. Por fim, é preciso enfatizar que cada equipamento tem uma área de influência consoante o serviço que oferece. Visto isto, é necessário analisar o território como um todo. Se o território for analisado de uma forma fragmentada (divisões administrativas), podemos estar a colocar na mesma área de influência equipamentos que oferecem o mesmo serviço. Se isso se verificar estaremos a desrespeitar o limiar da procura, entrando em ruptura com a lógica da sustentabilidade dos equipamentos e consequentemente estaremos a desperdiçar recursos, num mundo de recursos escassos.
Aproxima-se um período de enorme concentração de eleições e será que mais uma vez, vamos assistir a uma maratona de inaugurações de equipamentos que futuramente vão estar sujeitos ao abandono? Será que os gestores do território pensam que terão mais visibilidade se forem responsáveis por um conjunto de obras de engenharia? E o apoio a famílias carenciadas? E os apoios para a educação? E a protecção do ambiente?
O ordenamento e o planeamento do território e a gestão do mesmo, exige uma sensibilidade apurada para muitas áreas do saber que muitos dos responsáveis do poder local parecem não ter, pois, qualquer alteração no território tem impactes físicos, ambientais, sociais e económicos entre outros. Assim sendo, é preciso que os decisores do território criem um maior sentido de responsabilidade e de ética nas intervenções e na gestão que fazem dos seus territórios, pensando neles não como uma “ilha” mas sim integrados (cooperando com os outros territórios) numa política de desenvolvimento sustentável.
Para concluir, as divisões entre territórios não devem ser vistas como fronteiras, nem devemos ver cada território como uma ilha. As divisões existem para facilitar a gestão dos territórios e não para fomentar desigualdades entre os mesmos. Devemos então, ter uma perspectiva de integração e cooperação entre territórios, para podermos combater de uma forma mais eficaz, integrada e estratégica, as desigualdades quer à escala local, regional ou nacional, pois como diz o ditado “ a união faz a força” e assim podemos “lutar” para dotar os territórios de instrumentos e equipamentos, capazes de melhorar as condições das suas populações e quem sabe (permitam-me esta visão utópica) por consequência tornar Portugal num país melhor.

Bruno Azevedo

(artigo de opinião produzido no âmbito da unidade curricular "Economia e Política Regional" do Mestrado em Geografia, do ICS/UMinho)

A criação de Garranos em Vieira do Minho e o uso do fogo

Os incêndios florestais são um tema cada vez mais inquietante e cada vez mais estudado, sendo importante conhecer a causa de cada um, para poder prever e se possível tentar evitá-los ou reduzir a intensidade de ocorrências futuras.
Como sabemos, eles ocorrem um pouco por todo o mundo, devidos a variadíssimas causas e diferentes dimensões, relacionadas com as características do meio em questão.
Relativamente ao caso específico do concelho de Vieira do Minho, trata-se de uma área complexa com orografia acidentada, espécies biológicas particulares (como o cavalo de raça garrana (espécie autóctone)), características atmosféricas únicas (os níveis de precipitação são superiores a 1400 mm, muito embora, devido à altitude e disposição do relevo, assimetricamente distribuídos pelo território) e aspectos sociais, culturais, económicos e políticos peculiares. Assim, tal como no resto do mundo, existe um enorme número de causas de incêndios possíveis.
No entanto, neste território existe um aspecto em que vale a pena reflectir. O facto de o número de equídeos ter vindo a aumentar, está intimamente relacionado com os subsídios atribuídos aos garranos (apoio concedido às raças autóctones e ameaçadas), tornando deste modo a sua criação mais atractiva e sendo causa de diversos conflitos, tendo estado por exemplo na origem de vários acidentes rodoviários, alguns causando vítimas mortais; têm invadido e destruído propriedades agrícolas, desencadeando conflitos entre agricultores e criadores; e estão na origem de invejas e mal-estar devido à atribuição dos subsídios, nem sempre eficazmente fiscalizados.
Com base no estudo realizado por: A. J. Bento Gonçalves, A. A. Batista Vieira, C. P. Oliveira Martins, F. C. Ferreira Leite e F. Silva Costa, intitulado “A criação de Garranos na serra da Cabreira (Vieira do Minho) e o uso do fogo” podemos ainda dizer que a renovação do pasto (não só para os garranos mas também para outras espécies como ovinos, caprinos e principalmente bovinos) é uma das principais motivações para a realização das queimadas.
Existe ainda uma tendência de estabilização do número de ignições no verão e uma tendência crescente das verificadas nos restantes meses do ano, período tradicionalmente usado para as queimadas.
Assim, o recurso ao uso do fogo tem vindo a aumentar, no entanto as queimadas são efectuadas desde tempos remotos, pois é necessário (e cada vez mais) renovar o pasto para o gado que depende totalmente da alimentação produzida nas áreas de mato e nas pastagens, evitando-se que este procure alimento nos terrenos particulares confinantes com estas áreas. No dizer de alguns populares, o “monte agora está muito sujo”, mal dá para alimentar o gado, e há muitos que “lhe chegam lume”. Assim, a maioria dos incêndios que ocorrem neste território são queimadas de reduzida dimensão, que podem ter aspectos benéficos para o meio, no entanto, muitas vezes não são devidamente controladas e degeneram em incêndios florestais e quando a sua recorrência é demasiado elevada, tornam-se prejudiciais para o meio.
Algumas das políticas aplicáveis a um território com as características deste, seriam por exemplo: a prática de pastorícia extensiva, pois é uma forma rentável de aproveitar melhor o território, principalmente em espaços de fraca atractividade e baixa produtividade; regulamentar o uso do solo do território serrano e o ordenamento do mesmo, responsabilizando as comunidades e os agentes locais e regionais, aliada a uma vigilância mais eficiente, reduziriam conflitos e desconfianças; e o facto de este concelho apresentar um deficit de capital humano e capacidade inovadora, dificulta uma gestão eficaz do território e coloca em risco a própria sustentabilidade rural, sendo também rentável apostar na formação e informação da população.
É de realçar, que toda a questão em que envolve os garranos aos incêndios florestais é apenas uma possível causa entre muitas outras e não podemos atribuir a culpa da ocorrência dos incêndios aos cavalos, mas sim aos aspectos relacionados com políticas, culturas, etc., que são necessárias rever.

Carla Martins
(artigo de opinião produzido no âmbito da unidade curricular "Economia e Política Regional" do Mestrado em Geografia, do ICS/UMinho)

quarta-feira, junho 03, 2009

IV Congresso de Estudos Rurais

"A Direcção da SPER e a Universidade de Aveiro têm o prazer de anunciar a realização do IV Congresso de Estudos Rurais, subordinando ao tema Mundos Rurais em Portugal – Múltiplos Olhares, Múltiplos Futuros, em Aveiro, de 4 a 6 de Fevereiro de 2010.
As áreas temáticas do Congresso serão:
- Agricultura, Produtos Locais e Desenvolvimento Rural
- Turismo, Património e Desenvolvimento Rural
- Políticas e Programas de Desenvolvimento Rural
- Planeamento do Território e Desenvolvimento Rural
- Actores, Dinâmicas Locais e Inovação em Meio Rural
Brevemente será iniciado o processo de call for abstracts e serão divulgadas mais informações.
[...]
A Comissão Organizadora Local

Elisabete Figueiredo
[...]
S.A. de Ciências Sociais, Jurídicas e Políticas – Universidade de Aveiro, 3810-193 Aveiro, Portugal.
ivcer@csjp.ua.pt"
*
(reprodução parcial de folheto anunciador do Congresso identificado em título)

segunda-feira, junho 01, 2009

Jorge Arroteia: palestra

«Caros colegas
Na próxima quinta-feira (dia 4 de Junho) o Professor Doutor Jorge Arroteia (Professor Catedrático da Universidade de Aveiro) vai proferir uma palestra no Campus de Azurém (Anfiteatro C2.36), pelas 11 horas, intitulada "Olhares sobre a Geografia - a síntese geográfica: da certeza do método à interacção de métodos".
Segue em anexo a restante informação.

Cumprimentos.
Paula Remoaldo»
(reprodução do corpo principal de mensagem que me caiu entretanto na caixa de correio eletrónico, com a proveniência identificada)