A Região Autónoma da Madeira confronta-se com uma permanência de constrangimentos ao seu desenvolvimento que decorrem da descontinuidade física e da localização distanciada das regiões centrais europeias, assim como de um conjunto de restrições estruturais particularmente intensas, nomeadamente as exíguas dimensões e o seu acentuado relevo.
Devido a estas condicionantes e às condições naturais favoráveis (clima, paisagem, flora e mar), o turismo assumiu um papel fulcral no crescimento e desenvolvimento da Região, não só por ser uma fonte de receitas externas, mas também por ter um efeito multiplicador em diversos sectores de actividade ligados ao turismo (comércio, artesanato, restauração, floricultura, …), fornecer um forte contributo para o emprego na Região e para a dinamização socioeconómica a nível local.
A oferta turística tem-se concentrado excessivamente no concelho do Funchal e zonas limítrofes, gerando problemas de sustentabilidade do desenvolvimento turístico nesta área. Devido a este facto, tem-se assistido nos últimos anos, a uma reestruturação para combater tal facto, tais como: aumento da oferta complementar (restaurantes, museus, estruturas de animação cultural e ligadas a actividades de lazer), construção de novas vias dentro da cidade e de novas vias de acesso a áreas rurais, desenvolvimento do Turismo Rural e de Habitação, aproveitamento da frente mar em diversas áreas do litoral para fins balneares, restauração de edifícios com vista a permitir a elaboração de um roteiro histórico-cultural, aumento das infra-estruturas e de serviços de apoio ao desenvolvimento de produtos turísticos associados à paisagem e natureza, a produtos ligados ao mar (náutica de recreio, desportos náuticos, turismo de cruzeiros) e a actividades desportivas, assim como na formatação de produtos turísticos estratégicos (congressos, negócios e percursos da natureza). Estas obras de melhoria e requalificação tiveram o financiamento de diversos fundos estruturais.
A Região Autónoma da Madeira tem vindo a sentir uma diminuição na taxa de ocupação desde 2008. Com a crise global actual estima-se que a situação venha a piorar. Visto o turismo ser um dos pilares centrais e motor da economia Madeirense, uma quebra significativa da captação de turistas pode ter um impacto devastador na economia e desenvolvimento da Região. Torna-se urgente não só gerir a crise, mas também ter uma posição estratégica mantendo a sua imagem de marca e avançando para uma fase de captação de novos turistas, de forma a abranger o maior tipo de turistas. Esta captação deve ser feita com base na redução dos preços da estadia e das viagens, mas essencialmente na diversificação de produtos.
Devido ao tipo de turistas que visitam a região, torna-se necessário captar um novo nicho de mercado, o dos turistas mais jovens oferecendo um vasto leque de actividades que suscitem interesse a este público-alvo, tais como: actividades recreativas, desportivas, de animação turística e de lazer. O desenvolvimento destas actividade aliado às condições naturais favoráveis da região fará da Região Autónoma da Madeira um destino único e de eleição, melhorando a imagem de marca e capacidade competitiva da mesma e conduzindo a um crescimento e desenvolvimento da economia regional.
Lisa Cunha
Devido a estas condicionantes e às condições naturais favoráveis (clima, paisagem, flora e mar), o turismo assumiu um papel fulcral no crescimento e desenvolvimento da Região, não só por ser uma fonte de receitas externas, mas também por ter um efeito multiplicador em diversos sectores de actividade ligados ao turismo (comércio, artesanato, restauração, floricultura, …), fornecer um forte contributo para o emprego na Região e para a dinamização socioeconómica a nível local.
A oferta turística tem-se concentrado excessivamente no concelho do Funchal e zonas limítrofes, gerando problemas de sustentabilidade do desenvolvimento turístico nesta área. Devido a este facto, tem-se assistido nos últimos anos, a uma reestruturação para combater tal facto, tais como: aumento da oferta complementar (restaurantes, museus, estruturas de animação cultural e ligadas a actividades de lazer), construção de novas vias dentro da cidade e de novas vias de acesso a áreas rurais, desenvolvimento do Turismo Rural e de Habitação, aproveitamento da frente mar em diversas áreas do litoral para fins balneares, restauração de edifícios com vista a permitir a elaboração de um roteiro histórico-cultural, aumento das infra-estruturas e de serviços de apoio ao desenvolvimento de produtos turísticos associados à paisagem e natureza, a produtos ligados ao mar (náutica de recreio, desportos náuticos, turismo de cruzeiros) e a actividades desportivas, assim como na formatação de produtos turísticos estratégicos (congressos, negócios e percursos da natureza). Estas obras de melhoria e requalificação tiveram o financiamento de diversos fundos estruturais.
A Região Autónoma da Madeira tem vindo a sentir uma diminuição na taxa de ocupação desde 2008. Com a crise global actual estima-se que a situação venha a piorar. Visto o turismo ser um dos pilares centrais e motor da economia Madeirense, uma quebra significativa da captação de turistas pode ter um impacto devastador na economia e desenvolvimento da Região. Torna-se urgente não só gerir a crise, mas também ter uma posição estratégica mantendo a sua imagem de marca e avançando para uma fase de captação de novos turistas, de forma a abranger o maior tipo de turistas. Esta captação deve ser feita com base na redução dos preços da estadia e das viagens, mas essencialmente na diversificação de produtos.
Devido ao tipo de turistas que visitam a região, torna-se necessário captar um novo nicho de mercado, o dos turistas mais jovens oferecendo um vasto leque de actividades que suscitem interesse a este público-alvo, tais como: actividades recreativas, desportivas, de animação turística e de lazer. O desenvolvimento destas actividade aliado às condições naturais favoráveis da região fará da Região Autónoma da Madeira um destino único e de eleição, melhorando a imagem de marca e capacidade competitiva da mesma e conduzindo a um crescimento e desenvolvimento da economia regional.
Lisa Cunha
[artigo de opinião produzido no âmbito da unidade curricular “Economia Regional” do 3º ano do Curso de Economia (1º ciclo) da EEG/UMinho]
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