O turismo rural tem sido ultimamente um factor de crescimento das zonas de interior. Muitos são os novos turistas que seguem esta nova modalidade em procura de umas férias tranquilas, onde podem estar em total comunhão com a natureza. Os empreendedores deste novo turismo fornecem aos visitantes actividades e instalações rústicas com bastante conforto. Neste artigo pretendo apontar esta como uma das saídas para quebrar a desertificação no interior mas também como uma saída para o desemprego crescente e baixa de produtividade.
Actualmente os jovens partem para as cidades à procura de melhor nível de vida. A par da maior e melhor qualidade de serviços têm uma maior oferta de emprego e mais oportunidades para adquirir um melhor nível de vida. Para travar esta realidade, o interior deverá fornecer aos seus potenciais moradores propostas tentadoras de investimento e a possibilidade de um futuro promissor. A insuficiência do estado para por fim a esta diferenciação urbana/rural à muito que é tema de conversa. Debate-se a forma folgada com que os governos têm discutido o tema ao longo do tempo e as disparidades entre gastos nestas duas regiões e também a falta de fiscalização de fundos comunitários que visam dinamizar as zonas interiores. Tem-se vindo a exigir aos órgãos de administração uma solução para este problema: é necessário fornecer melhor qualidade de serviços, maior número de apoios e promessas vantajosas para aqueles que acreditam no potencial destas terras Portuguesas. Para o desenvolvimento do interior é necessário indivíduos que executem, trabalhem e invistam.
O prática de turismo rural foi regulamentada em Portugal em 1986 como Decreto-Lei nº256/86 de 27 de Agosto (no entanto, já tinha sido praticado à priori de forma experimental por alguns locais como por exemplo Ponte de Lima). Actualmente a direcção geral de turismo caracteriza o turismo em espaço rural como um conjunto de actividades, serviços de alojamento e animação a turistas em empreendimentos de natureza familiar situadas em zonas rurais mediante remuneração e considera as zonas rurais como áreas com ligação tradicional e significativa à agricultura ou ambiente e carácter vincadamente rural. São conhecidos vários ramos de turismo rural que têm inerentes diferentes tipos de alojamento, entre os quais: turismo de habitação (casas com reconhecido valor arquitectónico, com decoração de qualidade situadas em zonas rurais), casas de campo (casas particulares em zonas rurais), agro turismo (além de hospedagem em zona rural têm também incluída exploração agrícola em que o visitante também participa), turismo de aldeia (conjunto de no mínimo cinco casas que oferecem um conjunto de actividades relacionadas, esta casas situar-se-ão numa aldeia do interior). Existem ainda hotéis rurais e parques de campismo rurais.
O Turismo Rural pode então ser vista como uma forma de investimento sustentável das regiões do interior, que por sua vez atrairá mais população, e como a economia é um ciclo desenvolverá outras actividades e por sua vez criará maior número de serviços para saciar a crescente população. O turismo Rural de uma forma ideológica pode vir a ser um método de ultrapassar o problema de desertificação do interior. Neste sentido, a União Europeia desenvolveu um conjunto de medidas que visam o desenvolvimento das zonas rurais e que têm como financiamento fundos estruturais, nomeadamente a PAC – politica agrícola comum - tem como objectivo aumentar a competitividade agrícola Europeia, o programa AGRO – programa operacional Agricultura e desenvolvimento Rural – garante oportunidades para a modernização do sector e para a sua adaptação às novas realidades de um mercado global cada vez mais agressivo e exigente. Além destes programas destaca-se o programa LEADER – ligação entre acções de desenvolvimento da economia rural – que incentiva projectos piloto de desenvolvimento rural integrado, que teve vários resultados positivos em Portugal tais como a dinamização económica, a criação de emprego e a melhoria da qualidade de vida das populações rurais. Dentro do programa de desenvolvimento rural, encontrei a rubrica desenvolvimento de actividades turísticas e de lazer onde fornecem apoios com o objectivo de desenvolver o turismo de forma a potenciar os seus recursos naturais e assim contribuir para o desenvolvimento económico e para a criação de emprego nas zonas rurais onde os beneficiários serão pessoas singulares ou colectivas com direito privado. Além de políticas de incentivo, também foram postos em prática plano publicitários como o Turismo de Portugal que tem como slogan “descubra Portugal, um país que vale por mil”.
A indústria em Portugal atravessa um período difícil, pois não consegue competir com os mercados emergentes, para tal Portugal precisa de encontrar um sector em que possa ser competitivo, e o turismo pode ser um delas. O turismo Rural tem já por si sofrido uma enorme evolução, em 2008 houve um crescimento de 21% deste tipo de serviços. A nível geral com dados relativos ao segundo trimestre de 2010 o Turismo cresceu em Portugal 8%, sendo um bom indicativo do crescimento deste sector em Portugal, e como este pode ser uma aposta viável. Portanto, cabe aos ministérios desenvolver e apostar no turismo Rural, para tal tem de por em prática planos de ordenamento territorial de forma a dinamizar este sector de actividade, pois o que tem sido feito até então é útil mas não foi o necessário, e necessário trabalhar para contrariar a desertificação e o envelhecimento da população do interior.
Cátia Cristina Afonso Cerqueira
Actualmente os jovens partem para as cidades à procura de melhor nível de vida. A par da maior e melhor qualidade de serviços têm uma maior oferta de emprego e mais oportunidades para adquirir um melhor nível de vida. Para travar esta realidade, o interior deverá fornecer aos seus potenciais moradores propostas tentadoras de investimento e a possibilidade de um futuro promissor. A insuficiência do estado para por fim a esta diferenciação urbana/rural à muito que é tema de conversa. Debate-se a forma folgada com que os governos têm discutido o tema ao longo do tempo e as disparidades entre gastos nestas duas regiões e também a falta de fiscalização de fundos comunitários que visam dinamizar as zonas interiores. Tem-se vindo a exigir aos órgãos de administração uma solução para este problema: é necessário fornecer melhor qualidade de serviços, maior número de apoios e promessas vantajosas para aqueles que acreditam no potencial destas terras Portuguesas. Para o desenvolvimento do interior é necessário indivíduos que executem, trabalhem e invistam.
O prática de turismo rural foi regulamentada em Portugal em 1986 como Decreto-Lei nº256/86 de 27 de Agosto (no entanto, já tinha sido praticado à priori de forma experimental por alguns locais como por exemplo Ponte de Lima). Actualmente a direcção geral de turismo caracteriza o turismo em espaço rural como um conjunto de actividades, serviços de alojamento e animação a turistas em empreendimentos de natureza familiar situadas em zonas rurais mediante remuneração e considera as zonas rurais como áreas com ligação tradicional e significativa à agricultura ou ambiente e carácter vincadamente rural. São conhecidos vários ramos de turismo rural que têm inerentes diferentes tipos de alojamento, entre os quais: turismo de habitação (casas com reconhecido valor arquitectónico, com decoração de qualidade situadas em zonas rurais), casas de campo (casas particulares em zonas rurais), agro turismo (além de hospedagem em zona rural têm também incluída exploração agrícola em que o visitante também participa), turismo de aldeia (conjunto de no mínimo cinco casas que oferecem um conjunto de actividades relacionadas, esta casas situar-se-ão numa aldeia do interior). Existem ainda hotéis rurais e parques de campismo rurais.
O Turismo Rural pode então ser vista como uma forma de investimento sustentável das regiões do interior, que por sua vez atrairá mais população, e como a economia é um ciclo desenvolverá outras actividades e por sua vez criará maior número de serviços para saciar a crescente população. O turismo Rural de uma forma ideológica pode vir a ser um método de ultrapassar o problema de desertificação do interior. Neste sentido, a União Europeia desenvolveu um conjunto de medidas que visam o desenvolvimento das zonas rurais e que têm como financiamento fundos estruturais, nomeadamente a PAC – politica agrícola comum - tem como objectivo aumentar a competitividade agrícola Europeia, o programa AGRO – programa operacional Agricultura e desenvolvimento Rural – garante oportunidades para a modernização do sector e para a sua adaptação às novas realidades de um mercado global cada vez mais agressivo e exigente. Além destes programas destaca-se o programa LEADER – ligação entre acções de desenvolvimento da economia rural – que incentiva projectos piloto de desenvolvimento rural integrado, que teve vários resultados positivos em Portugal tais como a dinamização económica, a criação de emprego e a melhoria da qualidade de vida das populações rurais. Dentro do programa de desenvolvimento rural, encontrei a rubrica desenvolvimento de actividades turísticas e de lazer onde fornecem apoios com o objectivo de desenvolver o turismo de forma a potenciar os seus recursos naturais e assim contribuir para o desenvolvimento económico e para a criação de emprego nas zonas rurais onde os beneficiários serão pessoas singulares ou colectivas com direito privado. Além de políticas de incentivo, também foram postos em prática plano publicitários como o Turismo de Portugal que tem como slogan “descubra Portugal, um país que vale por mil”.
A indústria em Portugal atravessa um período difícil, pois não consegue competir com os mercados emergentes, para tal Portugal precisa de encontrar um sector em que possa ser competitivo, e o turismo pode ser um delas. O turismo Rural tem já por si sofrido uma enorme evolução, em 2008 houve um crescimento de 21% deste tipo de serviços. A nível geral com dados relativos ao segundo trimestre de 2010 o Turismo cresceu em Portugal 8%, sendo um bom indicativo do crescimento deste sector em Portugal, e como este pode ser uma aposta viável. Portanto, cabe aos ministérios desenvolver e apostar no turismo Rural, para tal tem de por em prática planos de ordenamento territorial de forma a dinamizar este sector de actividade, pois o que tem sido feito até então é útil mas não foi o necessário, e necessário trabalhar para contrariar a desertificação e o envelhecimento da população do interior.
Cátia Cristina Afonso Cerqueira
[artigo de opinião produzido no âmbito da unidade curricular “Economia Regional” do 3º ano do Curso de Economia (1º ciclo) da EEG/UMinho]
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