Todos os países almejam o crescimento e o desenvolvimento económico sustentado. Este é um objectivo real para todas as economias e para todas é um dilema como alcança-lo. Contudo existem passos que todos os países sabem que têm de dar para obtê-lo.
Isto é, vivemos numa era de crescente globalização em que a competitividade é que decide quem lucra e quem perde. Como afirmou Porter, “Em um mundo de crescente competição global, nações têm se tornado mais, não menos importantes…A sede é a nação na qual vantagens competitivas essenciais da empresa são criadas e mantidas. É onde a estratégia da empresa é fixada, o produto básico e a tecnologia do processo são criados e mantidos”. Assim, urge a necessidade dos países maximizarem o aproveitamento dos seus recursos (humanos, tecnológicos, naturais, ect.). Por isso, vimos assistindo a uma crescente focalização nas potencialidades locais dos vários países. Uma vez que cada localidade apresenta um conjunto único de atributos – sociais, económicos, políticos, históricos, culturais, naturais, etc. - torna-se, assim, imprescindível para o sucesso económico investir no que a região é relativamente melhor.
Tendo em vista este objectivo a inovação é crucial. Estando em sintonia com o pensamento Schumpeteriano, no qual o motor central do desenvolvimento económico é a inovação e o meio de a alcançar é o empresário. Isto por que com a crescente integração dos mercados a nível mundial a competição, no médio e longo prazo, não será realizada com base nos recursos naturais, salários e preços baratos; mas sim na diferenciação e qualidade dos produtos que, por sua vez, só será possível através da capacidade de inovação e da qualificação do Homem. Sendo assim, o empresário torna-se fundamental neste processo dado que é ele com a sua capacidade de iniciativa, de aventura e de transformação que a torna possível. Neste seguimento, a competitividade de uma região dependerá da sua capacidade de inovação e empresarial isto por que citando, novamente, Schumpeter “a economia capitalista não é, nem pode ser, estacionária. Está a ser incessantemente revolucionada por dentro por novas iniciativas, isto é, pela intromissão de novos bens ou novos métodos de produção ou novas oportunidades comerciais na estrutura industrial tal como ela existe em qualquer momento. Quaisquer estruturas existentes e todas as condições de fazer negócio estão sempre num processo de mudança.”.
Como podemos deduzir as instituições são fundamentais para que tal seja realizável, isto porque as relações de cooperação existentes entre as instituições culturais, sociais e políticas são vitais para a vida económica regional.
Por um lado, determinadas instituições são indispensáveis para o desenvolvimento e competitividade de qualquer região, salientado, de entre elas, a educação. Como podemos facilmente constatar, a aposta no capital humano é uma condição essencial quando nos debatemos com questões como inovação, competitividade, crescimento, e por fim, desenvolvimento. Isto acontece porque no centro de todas elas encontra-se o ser humano e, portanto, se queremos alcançar tais objectivos temos de qualificar o Homem para as crescentes e velozes necessidades que surgem, e só através da aquisição e aperfeiçoamento do conhecimento é possível.
Por outro lado, as instituições possibilitam uma redução de custos de transacção e aumentam as relações inter-empresas onde a proximidade e a cooperação se tornam uma mais-valia, e também por que ajudam na elaboração de políticas que possibilitam o desenvolvimento regional.
Em suma, a competitividade dos territórios resume-se, cada vez mais, a uma questão de inovação. O progresso tecnológico é que dita quem tem mais benefícios com o comércio internacional, desempenhando as instituições regionais um importante papel para que este progresso seja conseguido.
Eliana Raquel Mendes Ferreira
[artigo de opinião produzido no âmbito da unidade curricular “Economia Regional” do 3º ano do Curso de Economia (1º ciclo) da EEG/UMinho]
Isto é, vivemos numa era de crescente globalização em que a competitividade é que decide quem lucra e quem perde. Como afirmou Porter, “Em um mundo de crescente competição global, nações têm se tornado mais, não menos importantes…A sede é a nação na qual vantagens competitivas essenciais da empresa são criadas e mantidas. É onde a estratégia da empresa é fixada, o produto básico e a tecnologia do processo são criados e mantidos”. Assim, urge a necessidade dos países maximizarem o aproveitamento dos seus recursos (humanos, tecnológicos, naturais, ect.). Por isso, vimos assistindo a uma crescente focalização nas potencialidades locais dos vários países. Uma vez que cada localidade apresenta um conjunto único de atributos – sociais, económicos, políticos, históricos, culturais, naturais, etc. - torna-se, assim, imprescindível para o sucesso económico investir no que a região é relativamente melhor.
Tendo em vista este objectivo a inovação é crucial. Estando em sintonia com o pensamento Schumpeteriano, no qual o motor central do desenvolvimento económico é a inovação e o meio de a alcançar é o empresário. Isto por que com a crescente integração dos mercados a nível mundial a competição, no médio e longo prazo, não será realizada com base nos recursos naturais, salários e preços baratos; mas sim na diferenciação e qualidade dos produtos que, por sua vez, só será possível através da capacidade de inovação e da qualificação do Homem. Sendo assim, o empresário torna-se fundamental neste processo dado que é ele com a sua capacidade de iniciativa, de aventura e de transformação que a torna possível. Neste seguimento, a competitividade de uma região dependerá da sua capacidade de inovação e empresarial isto por que citando, novamente, Schumpeter “a economia capitalista não é, nem pode ser, estacionária. Está a ser incessantemente revolucionada por dentro por novas iniciativas, isto é, pela intromissão de novos bens ou novos métodos de produção ou novas oportunidades comerciais na estrutura industrial tal como ela existe em qualquer momento. Quaisquer estruturas existentes e todas as condições de fazer negócio estão sempre num processo de mudança.”.
Como podemos deduzir as instituições são fundamentais para que tal seja realizável, isto porque as relações de cooperação existentes entre as instituições culturais, sociais e políticas são vitais para a vida económica regional.
Por um lado, determinadas instituições são indispensáveis para o desenvolvimento e competitividade de qualquer região, salientado, de entre elas, a educação. Como podemos facilmente constatar, a aposta no capital humano é uma condição essencial quando nos debatemos com questões como inovação, competitividade, crescimento, e por fim, desenvolvimento. Isto acontece porque no centro de todas elas encontra-se o ser humano e, portanto, se queremos alcançar tais objectivos temos de qualificar o Homem para as crescentes e velozes necessidades que surgem, e só através da aquisição e aperfeiçoamento do conhecimento é possível.
Por outro lado, as instituições possibilitam uma redução de custos de transacção e aumentam as relações inter-empresas onde a proximidade e a cooperação se tornam uma mais-valia, e também por que ajudam na elaboração de políticas que possibilitam o desenvolvimento regional.
Em suma, a competitividade dos territórios resume-se, cada vez mais, a uma questão de inovação. O progresso tecnológico é que dita quem tem mais benefícios com o comércio internacional, desempenhando as instituições regionais um importante papel para que este progresso seja conseguido.
Eliana Raquel Mendes Ferreira
[artigo de opinião produzido no âmbito da unidade curricular “Economia Regional” do 3º ano do Curso de Economia (1º ciclo) da EEG/UMinho]
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