Clima
agradável, população acolhedora, gastronomia de ponta, berço cultural e sede de
monumentos deslumbrantes, eis algumas das caraterísticas de Lisboa. Erguida das
colinas sobre o Rio Tejo, a capital portuguesa tem cerca de 600 mil habitantes,
com mais de seis séculos de história, e tem-se consolidado como importante
centro turístico de Portugal.
Lisboa
apresenta entretenimentos para todos os bolsos e gostos. Com vida noturna
agitada, a capital portuguesa foi considerada em 2016 a quinta cidade europeia
com o desenvolvimento mais rápido em quantidade de visitantes internacionais,
de acordo com a pesquisa realizada pelo "Global Destinations Cities
Index", da Mastercard.
Segundo
este estudo, nos últimos sete anos, o número de visitantes internacionais que
pernoitam em Lisboa aumentou 7,4%, fazendo com que com Lisboa passasse a estar
inserida no rol das cinco cidades europeias com o crescimento turístico mais
veloz, ao lado de Hamburgo, Berlim, Istambul e Copenhaga.
O aumento do turismo tem influenciado
fortemente o aumento de riqueza, e gerado novos postos de trabalho. Bairros
anteriormente adormecidos passaram a ter vida, ainda que isso não agrade a toda
gente.
Ademais, muitos viram o aumento do custo de
vida comprometer os rendimentos. Outros passaram a ter mais dificuldade de se locomover
em sua própria cidade. Mas, ao que parece, até ao momento, pelo menos, a
população lisboeta tem enfrentado com tranquilidade os percalços gerados pelo
crescimento turístico. Recentemente, a cidade recebeu do TripAdvisor, sítio de
viagens, o título de cidade mais hospitaleira do mundo.
É verdade, ainda, que Lisboa
também tem uma grande importância histórica, visto que abrigou povos de
diversas culturas, como os povos iberos, celtas, colónias pré-romanas, romanos,
muçulmanos, e só no ano de 1147 foi conquistada para os portugueses pelo seu
primeiro rei, D. Afonso Henriques.
Em se tratando de música, Lisboa
não deixa a desejar. O bairro de Alfama é considerado o berço do Fado, um
estilo musical português que surgiu na segunda metade do século XIX e foi
incorporado pela população, influenciando seu estilo e forma de viver. O Fado é
uma das manifestações culturais mais conhecidas e relevantes na cidade de
Lisboa e foi elevado à categoria de Património Oral e Imaterial da Humanidade
pela UNESCO, em 2011.
É possível chegar à cidade de
diversas formas, seja por via terrestre ou por via ferroviária e subterrânea (Metro
de Lisboa). Ainda é possível fazer uso de uma das esplêndidas pontes que
conectam a cidade à outra margem do rio.
A cidade possui toda a
infraestrutura necessária, hospitais, portos fluviais, ciclovias, um aeroporto,
centros comerciais, estádios de futebol, teatros, museus, além, é claro, do
belíssimo Oceanário de Lisboa, considerado o segundo maior da península
ibérica.
A capital portuguesa, tem investido fortemente em projetos que melhorem
a infraestrutura local, facilitando a vida dos turistas e moradores. O Fundo de
Desenvolvimento Turístico de Lisboa, criado com os ganhos oriundos da Taxa
Turística*, já aprovaram sete projetos que terão um custo total previsto de 33,7
milhões de euros até 2019.
Além disso, Lisboa também
apresenta possibilidades de compras, seja na Avenida da Liberdade, nos
designados Armazéns do Chiado ou até no Bairro Alto, que conta também com ateliers de pintura, bares, restaurantes
e pastelarias para almoçar, jantar ou simplesmente tomar um café.
De fato, há tanto para ver e
ouvir em Lisboa, que ninguém deveria passar pela vida sem ter a oportunidade de
se render aos seus encantos ou, quiçá, reencontrar neste novo cenário as
formosuras de outrora.
Bárbara Dal Rosso Lima
*Taxa Turística: taxa municipal
turística de dormida, em vigor a partir do dia 1 de janeiro de 2016. É cobrada
pelos empreendimentos turísticos e estabelecimentos de alojamento local aos
respetivos hóspedes, aplicada por dormida e por hóspede, com idade superior a
treze anos. Tem um custo de 1 euro por noite até ao valor máximo de 7 euros.
(FONTE: Câmara Municipal de Lisboa)
(Artigo de opinião produzido no âmbito da unidade curricular “Economia do Turismo”, de opção, lecionada a alunos de vários cursos de mestrado da EEG, a funcionar no 2º semestre do ano letivo 2016/2017)
(Artigo de opinião produzido no âmbito da unidade curricular “Economia do Turismo”, de opção, lecionada a alunos de vários cursos de mestrado da EEG, a funcionar no 2º semestre do ano letivo 2016/2017)
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