Situada em pleno coração
do Minho, a Póvoa de Lanhoso integra, nos seus cerca de 130 km² de área, toda a
riqueza e diversidade da maravilhosa paisagem minhota. O concelho da Póvoa de
Lanhoso, de acordo com os resultados dos Censos 2011, tem como população
residente perto de 22 mil pessoas, distribuídas por 22 Freguesias. É por
aspetos históricos, patrimoniais e monumentais que a importância da Póvoa de
Lanhoso se afirma.
Um território tem que ter a capacidade de se apropriar das suas fortalezas para colmatar as eventuais necessidades, e na minha opinião a Póvoa de Lanhoso tem traçado um percurso que visa isso mesmo. Com uma preocupação menos economicista e mais inclusiva, o turismo da Póvoa de Lanhoso está num crescendo nos últimos anos.
São vários os serviços ao dispor dos munícipes e dos visitantes, mas vamos focar-nos no que leva o nome da vila da Póvoa de Lanhoso além-fronteiras: o de “ A Terra do Ouro”.
Como o concelho da Póvoa de Lanhoso conta com um património secular e uma marcante concentração de empresas tradicionais do setor da filigrana em ouro, tendo um grande peso na economia e na história local, a Câmara da Póvoa de Lanhoso entendeu que este dever-se-ia converter no motor de uma estratégia de desenvolvimento local baseada na valorização patrimonial e económica.
Neste contexto, merece destaque o projeto “Por um fio de Ouro“ - valorização económica, patrimonial e cultural da arte e da ourivesaria da filigrana da Póvoa de Lanhoso -, que teve como objetivos principais: fortalecer a base económica local através da criação de uma imagem de excelência, tradição e arte da filigrana; criar as condições específicas para impulsionar a cooperação estratégica entre os atores setoriais e a internacionalização dos produtos locais; criar uma imagem de qualidade e modernidade baseada na tradição da filigrana, que servisse de “carta de apresentação” do concelho; recuperar e preservar a memória da filigrana e a sua importância na cultura, na sociedade e na economia local, nacional e europeia; e preservar a imagem e a notoriedade de um património local muito específico.
Ainda na tentativa de valorizar “A terra do Ouro”, está em curso um projeto de reconversão de um espaço, a finalizar ainda no ano corrente. Não pode, também, deixar de salientar-se que existem espaços alusivos ao tema, como o Museu do Ouro, na freguesia de Travassos, e várias oficinas que, com marcação prévia, recebem visitas e fazem demonstrações do processo de produção.
Assim, e respondendo à questão título, há vilas que também merecem visita. Há pequenos-grandes tesouros espalhados pelo mundo, sendo a Póvoa de Lanhoso um deles.
Um território tem que ter a capacidade de se apropriar das suas fortalezas para colmatar as eventuais necessidades, e na minha opinião a Póvoa de Lanhoso tem traçado um percurso que visa isso mesmo. Com uma preocupação menos economicista e mais inclusiva, o turismo da Póvoa de Lanhoso está num crescendo nos últimos anos.
São vários os serviços ao dispor dos munícipes e dos visitantes, mas vamos focar-nos no que leva o nome da vila da Póvoa de Lanhoso além-fronteiras: o de “ A Terra do Ouro”.
Como o concelho da Póvoa de Lanhoso conta com um património secular e uma marcante concentração de empresas tradicionais do setor da filigrana em ouro, tendo um grande peso na economia e na história local, a Câmara da Póvoa de Lanhoso entendeu que este dever-se-ia converter no motor de uma estratégia de desenvolvimento local baseada na valorização patrimonial e económica.
Neste contexto, merece destaque o projeto “Por um fio de Ouro“ - valorização económica, patrimonial e cultural da arte e da ourivesaria da filigrana da Póvoa de Lanhoso -, que teve como objetivos principais: fortalecer a base económica local através da criação de uma imagem de excelência, tradição e arte da filigrana; criar as condições específicas para impulsionar a cooperação estratégica entre os atores setoriais e a internacionalização dos produtos locais; criar uma imagem de qualidade e modernidade baseada na tradição da filigrana, que servisse de “carta de apresentação” do concelho; recuperar e preservar a memória da filigrana e a sua importância na cultura, na sociedade e na economia local, nacional e europeia; e preservar a imagem e a notoriedade de um património local muito específico.
Ainda na tentativa de valorizar “A terra do Ouro”, está em curso um projeto de reconversão de um espaço, a finalizar ainda no ano corrente. Não pode, também, deixar de salientar-se que existem espaços alusivos ao tema, como o Museu do Ouro, na freguesia de Travassos, e várias oficinas que, com marcação prévia, recebem visitas e fazem demonstrações do processo de produção.
Assim, e respondendo à questão título, há vilas que também merecem visita. Há pequenos-grandes tesouros espalhados pelo mundo, sendo a Póvoa de Lanhoso um deles.
Soraia Vanessa Silva Oliveira
(Artigo
de opinião produzido no âmbito da unidade curricular “Economia do Turismo”, de
opção, lecionada a alunos de vários cursos de mestrado da EEG, a funcionar no
2º semestre do ano letivo 2016/2017)
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