A regionalização que está prevista na constituição da República Portuguesa desde 1976, tem sido sucessivamente adiada pelos vários governos até ao momento actual. Porém, o movimento regionalista é forte, uma vez que, a maioria da população se sente muito prejudicada pelo inegável centralismo existente no país, a partir de Lisboa, que ao longo do tempo tem feito crescer as assimetrias no nosso país, mais precisamente, entre o Norte e o Sul, e entre o interior e litoral de Portugal.
A regionalização que está relacionada com aspectos de valorização dos recursos internos numa visão de desenvolvimento, é um modo de reforçar o poder local através de uma descentralização administrativa e politica assente no respeito pela diversidade estrutural do território. Há que descentralizar os recursos, melhorando a eficácia da sua utilização e aproximar os cidadãos do poder. Há que desenvolver as regiões, procurando aproximar os grandes centros de decisão das regiões mais desfavorecidas/ atrasadas.
Porém, sabe-se que pode haver interesses políticos nas autarquias, pois, a corrupção é uma realidade. Mas, não podemos deixar que o nosso país seja centralizado na capital e muito menos, deixar que o interior se atrase cada vez! Nesta zona do país o desemprego é um grave e real problema, o que leva a população a sair para as grandes cidades, e ficando assim, com população envelhecida, sem utilidade a nível económico. Os portugueses devem lutar para que a regionalização seja uma realidade, pois, só assim iremos ter um país credibilizado a nível territorial e simétrico no desenvolvimento do país.
Por isso, a regionalização que implica uma reforma administrativa, se bem realizada, é sempre custosa mas beneficia o pais...e, com isso, os cidadãos vão sair também beneficiados.
Hugo Paulo de Castro Sardinha
A regionalização que está relacionada com aspectos de valorização dos recursos internos numa visão de desenvolvimento, é um modo de reforçar o poder local através de uma descentralização administrativa e politica assente no respeito pela diversidade estrutural do território. Há que descentralizar os recursos, melhorando a eficácia da sua utilização e aproximar os cidadãos do poder. Há que desenvolver as regiões, procurando aproximar os grandes centros de decisão das regiões mais desfavorecidas/ atrasadas.
Porém, sabe-se que pode haver interesses políticos nas autarquias, pois, a corrupção é uma realidade. Mas, não podemos deixar que o nosso país seja centralizado na capital e muito menos, deixar que o interior se atrase cada vez! Nesta zona do país o desemprego é um grave e real problema, o que leva a população a sair para as grandes cidades, e ficando assim, com população envelhecida, sem utilidade a nível económico. Os portugueses devem lutar para que a regionalização seja uma realidade, pois, só assim iremos ter um país credibilizado a nível territorial e simétrico no desenvolvimento do país.
Por isso, a regionalização que implica uma reforma administrativa, se bem realizada, é sempre custosa mas beneficia o pais...e, com isso, os cidadãos vão sair também beneficiados.
Hugo Paulo de Castro Sardinha
[artigo de opinião produzido no âmbito da unidade curricular “Economia Regional” do 3º ano do Curso de Economia (1º ciclo) da EEG/UMinho]
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