A convergência económica a nível regional e a nível nacional é um objectivo das políticas económicas nacionais e da União Europeia, tendo sido criados programas para promover o crescimento e a convergência das regiões menos favorecidas.
No entanto, nem sempre a convergência regional da produtividade é uma consequência natural das políticas económicas adoptadas, devendo, portanto, procurar compreender-se as suas causas e mecanismos, para além do facto, de que estas políticas possam originar divergência.
Há um conjunto enorme de causas que levam a que agentes activos da nossa economia, queiram investir em regiões onde têm mais benefícios sociais e financeiros.
Regiões, onde existam incentivos monetários ao investimento, podem não ser, por esse motivo só, as escolhidas pelas organizações produtivas como local de instalação. Apesar do empresário querer retirar o maior benefício monetário e o maior lucro possível da sua actividade, existem factores que estão relacionados com o bem-estar, como o desenvolvimento industrial da região, o ambiente social e humano, que fazem o agente pensar onde se devem alocar.
Se os incentivos das autoridades regionais, forem de encontro às necessidades do empresário, ficamos perante uma situação de eficiência, uma vez que o empresários se vai sentir mais motivado a investir em determinada região que lhe disponibiliza os recursos necessários para a o sucesso da empresa, como para o sucesso pessoal.
Em Portugal, o fenómeno da litoralização, caso evidente da discrepância no desenvolvimento de regiões e sub-regiões, também tem como causa a história do próprio país. Em tempos, as regiões do litoral de Portugal eram os principais pontos de entrada e saída de mercadorias, e isso teve como implicação um enorme desenvolvimento dessas áreas, principalmente aquelas onde se situavam os principais portos. Essa é uma explicação para a diferença a nível de produtividade e desenvolvimento, da região do Grande Porto e da Grande Lisboa.
Vários métodos, como uma política pública regional alternativa, a mobilidade do trabalho, e o investimento em infra-estruturas de comunicação e transportes são indicados como possíveis dissolventes, das disparidades visíveis no desenvolvimento, assim como formas de aumentar o bem-estar e a disposição do empresário em investir.
Pessoalmente, apesar de haver quem pense em métodos viáveis para contrariar as diferenças na evolução das regiões do nosso país, isso não quer dizer que estes métodos irão ser postos em prática pelas entidades responsáveis, para travar este “fosso” que existe entre o litoral e o interior, principalmente.
Gerson Lemos
No entanto, nem sempre a convergência regional da produtividade é uma consequência natural das políticas económicas adoptadas, devendo, portanto, procurar compreender-se as suas causas e mecanismos, para além do facto, de que estas políticas possam originar divergência.
Há um conjunto enorme de causas que levam a que agentes activos da nossa economia, queiram investir em regiões onde têm mais benefícios sociais e financeiros.
Regiões, onde existam incentivos monetários ao investimento, podem não ser, por esse motivo só, as escolhidas pelas organizações produtivas como local de instalação. Apesar do empresário querer retirar o maior benefício monetário e o maior lucro possível da sua actividade, existem factores que estão relacionados com o bem-estar, como o desenvolvimento industrial da região, o ambiente social e humano, que fazem o agente pensar onde se devem alocar.
Se os incentivos das autoridades regionais, forem de encontro às necessidades do empresário, ficamos perante uma situação de eficiência, uma vez que o empresários se vai sentir mais motivado a investir em determinada região que lhe disponibiliza os recursos necessários para a o sucesso da empresa, como para o sucesso pessoal.
Em Portugal, o fenómeno da litoralização, caso evidente da discrepância no desenvolvimento de regiões e sub-regiões, também tem como causa a história do próprio país. Em tempos, as regiões do litoral de Portugal eram os principais pontos de entrada e saída de mercadorias, e isso teve como implicação um enorme desenvolvimento dessas áreas, principalmente aquelas onde se situavam os principais portos. Essa é uma explicação para a diferença a nível de produtividade e desenvolvimento, da região do Grande Porto e da Grande Lisboa.
Vários métodos, como uma política pública regional alternativa, a mobilidade do trabalho, e o investimento em infra-estruturas de comunicação e transportes são indicados como possíveis dissolventes, das disparidades visíveis no desenvolvimento, assim como formas de aumentar o bem-estar e a disposição do empresário em investir.
Pessoalmente, apesar de haver quem pense em métodos viáveis para contrariar as diferenças na evolução das regiões do nosso país, isso não quer dizer que estes métodos irão ser postos em prática pelas entidades responsáveis, para travar este “fosso” que existe entre o litoral e o interior, principalmente.
Gerson Lemos
[artigo de opinião produzido no âmbito da unidade curricular “Economia Regional” do 3º ano do Curso de Economia (1º ciclo) da EEG/UMinho]
Sem comentários:
Enviar um comentário