A energia ocupa atualmente uma
grande parte das preocupações mundiais, não só pela necessidade da sua
sustentabilidade mas também porque faz parte do paradigma de crescimento e
desenvolvimento da sociedade atual. Ela é, por isso, indispensável à nossa
sobrevivência. Esta situação tem vindo a provocar o aumento exponencial do
consumo de energia o que, consequentemente, provocou um aumento na procura,
principalmente pela economias emergentes mas não só, também à medida que
ficamos cada vez mais dependentes de novas tecnologias.
Este
consumo global de energia, principalmente obtida através da queima de
combustíveis fósseis, sendo um recurso limitado e proveniente de regiões muito
instáveis, provoca nos países importadores uma total dependência, estando
sempre sujeitos às variações de mercado destas matérias-primas. Para colmatar
esta situação a União Europeia definiu em 2007 uma nova política energética,
denominada estratégia 20-20-20, ou seja, reduzir em 20% a energia com origem em
combustíveis fosseis, aumentar em 20% o peso das energias renováveis e reduzir
em 20% as emissões de gases com efeito de estufa. Portugal, seguindo
orientações de políticas europeias, definiu em 2010 as grandes linhas
estratégicas para a energia, com a resolução do conselho de ministros n.º
29/2010 (que veio substituir uma anterior), de 15 de abril a ENE 2020
(Estratégia Nacional para a Energia), que assenta fundamentalmente em cinco
eixos:
Eixo
1 – agenda para a competitividade, crescimento e a independência energética e
financeira;
Eixo
2 – aposta nas energias renováveis;
Eixo
3 – promoção da eficiência energética;
Eixo
4 – garantia da segurança de abastecimento;
Eixo 5
– sustentabilidade económica e social.
Então, como é que a energia pode funcionar como uma alavanca para o desenvolvimento regional, principalmente com as energias renováveis? Como referem Dell, G., Egger, C. e Öhlinger, C., a proximidade das regiões aos diversos agentes contribui claramente para a realização dos objetivos energéticos propostos, neste caso, das políticas europeias e nacionais. Em contrapartida, a existência destes mesmos objetivos favorece o desenvolvimento regional, dando também um impulso necessário à economia local. Então, por um lado, temos a energia a ‘pedir’ projectos de nível regional ou local aos intervenientes ativos para a sua produção, nomeadamente através de pequenas e médias empresas que servirão como âncoras de atração para outro tipo de empresas, nomeadamente as de investigação & desenvolvimento. Por outro lado, assistimos à capacidade de fixação e atração de cada vez mais pessoas para estas unidades de produção, quer seja de pessoal especializado ou não, mesmo estando localizadas longe dos grandes centros urbanos.
Muitos destes projectos são capazes de atrair não só mão-de-obra que depois servirá para dinamizar toda uma economia local mas também toda uma indústria turística, sempre à espreita de novos mercados. Temos como um exemplo desta situação a barragem do Alqueva (central hidroeléctrica), que além de dinamizar o sector primário dinamizou turisticamente toda a região, e com um potencial de crescimento enorme. Independentemente da localização geográfica de cada um, quem é que nunca foi ao Alqueva em jornada para o dia inteiro?
Podemos dizer então, com toda a certeza, que a aposta nas energias renováveis é uma mais-valia para o país, já que reduz a dependência energética externa, ajudando-o também a diminuir os gastos pela redução na aquisição de direitos de emissão de CO2 e, por outro lado, é uma mais-valia para as regiões porque vai incentivar o investimento, criando riqueza e emprego.
Então, como é que a energia pode funcionar como uma alavanca para o desenvolvimento regional, principalmente com as energias renováveis? Como referem Dell, G., Egger, C. e Öhlinger, C., a proximidade das regiões aos diversos agentes contribui claramente para a realização dos objetivos energéticos propostos, neste caso, das políticas europeias e nacionais. Em contrapartida, a existência destes mesmos objetivos favorece o desenvolvimento regional, dando também um impulso necessário à economia local. Então, por um lado, temos a energia a ‘pedir’ projectos de nível regional ou local aos intervenientes ativos para a sua produção, nomeadamente através de pequenas e médias empresas que servirão como âncoras de atração para outro tipo de empresas, nomeadamente as de investigação & desenvolvimento. Por outro lado, assistimos à capacidade de fixação e atração de cada vez mais pessoas para estas unidades de produção, quer seja de pessoal especializado ou não, mesmo estando localizadas longe dos grandes centros urbanos.
Muitos destes projectos são capazes de atrair não só mão-de-obra que depois servirá para dinamizar toda uma economia local mas também toda uma indústria turística, sempre à espreita de novos mercados. Temos como um exemplo desta situação a barragem do Alqueva (central hidroeléctrica), que além de dinamizar o sector primário dinamizou turisticamente toda a região, e com um potencial de crescimento enorme. Independentemente da localização geográfica de cada um, quem é que nunca foi ao Alqueva em jornada para o dia inteiro?
Podemos dizer então, com toda a certeza, que a aposta nas energias renováveis é uma mais-valia para o país, já que reduz a dependência energética externa, ajudando-o também a diminuir os gastos pela redução na aquisição de direitos de emissão de CO2 e, por outro lado, é uma mais-valia para as regiões porque vai incentivar o investimento, criando riqueza e emprego.
Nuno
Azevedo
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