domingo, março 08, 2020

Cliffs of Moher: uma aventura irlandesa

Para você que não tem medo de altura, ou até tem mas não consegue deixar de visitar lugares históricos e cheio de cultura, o Cliffs of Moher é o lugar certo para se realizar uma visita num dia agradável de verão, um passeio para toda a família. Listado como um dos patrimônios protegidos pela UNESCO, já foi pano de fundo para filmes como Harry Potter e fica situado em Galway, oeste irlandês.
Esse grande penhasco tem cerca de 214 metros de altura, com uma extensão de 8 km ao longo da costa, formado há mais de 300 milhões de anos. Já abrigou um antigo forte que foi brutalmente destruído durante a guerra, no tempo de Napoleão. Daí o nome de Mother, de onde deriva o nome do penhasco Moher, e possui atualmente a Torre de O’Brien, construída por volta do ano de 1835, que fica localizada no centro do penhasco.
        

O lugar ainda conta com um delicioso restaurante com gastronomia local, e o tradicional pequeno-almoço irlandês, com pudim negro, uma iguaria feita com sangue de porco, ou o pudim branco, que tem como base farinha e aveia.
         Para entender e conhecer um pouco mais sobre a história do local, o Cliffs of Moher possui um exótico centro para visitantes, que fica dentro de uma das colinas, minimizando assim o impacto para o meio ambiente que teria se construído um prédio externo. Esse centro conta com uma loja para compra de souvenirs, e ambientes climatizados, com informações sobre a história do local, formação geológica, fauna e flora, entre outros conteúdos.
         Com uma estrutura segura para caminhar ao longo do Cliff sem aproximação da borda do penhasco, é possível de modo seguro apreciar toda a vista. Já que em dias de ventos muito fortes os riscos de cair são muito altos, tanto que o parque conta com um memorial em homenagem às pessoas que, por acidente, já caíram, e até mesmo para impedir que turistas não se arrisquem para tirar as “fotos perfeitas”.


Na visita, é possível contemplar as camadas de formações rochosas através dos milênios e nitidamente observar como foi se alterando ao longo do tempo, e percebermos como somos pequenos em relação ao mundo e ao tempo, e que, querendo ou não, tudo se altera e transforma.

Camila de Souza Silva

(Artigo de opinião produzido no âmbito da unidade curricular “Economia do Turismo”, de opção, lecionada a alunos de vários cursos de mestrado da EEG, a funcionar no 2º semestre do ano letivo 2019/2020)

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