As gerações do século XXI
estão cada vez mais embrenhadas no uso de novas tecnologias, sendo que, nos
dias de hoje, é através das mesmas que muitos procuram comunicar com grandes
públicos, seja através do formato de vídeos, imagens ou textos que, após
devidamente tratados, são publicados em redes sociais. Este movimento está cada
vez maior e sistematicamente existe mais conteúdo e para qualquer tipo de
público. E dentro desses temas cada vez mais variados, relacionados com o
quotidiano de cada um dos leitores ou visualizadores, existe também uma
categoria para variedades, onde estão incluídas as férias, momentos de lazer e
outros produtos turísticos.
Hoje em dia, cada vez
mais as pessoas procuram as experiências que outros tiveram, seja de uma viajem
ou de um outro produto turístico. Esta busca de informação é a forma de
entender, por parte do consumidor, se essa experiência será o que realmente
procuram, podendo seguir os conselhos a quem foram procurar informação. Por esse
motivo é utilizado o termo de influenciador.
O termo “influenciador” é
definido num artigo on-line escrito por
Raony Coronado (2017) como “um indivíduo que exerce impacto acima da
média num segmento, seja ele grande, pequeno ou mesmo um nicho.” Resumidamente,
estes influenciadores causam grandes impactos nas escolhas de compra dos
públicos que os seguem.
Normalmente, estas
pessoas podem também influenciar de forma muito determinante os comportamentos
de um público geral, os seus seguidores mais especificamente, em termos de
atividades impactantes no setor do turismo, acabando por ser um dos grandes
fatores na atração de pessoas para determinados produtos ou destinos, seja
dentro ou fora do país.
Servindo-me do exemplo da
descrição de uma viagem a uma cidade ou atração feita por um destes atores
sociais, acredito que este meio possa ser uma das grandes motivações para que
muitos fiquem interessados em visitar o mesmo espaço. Por vezes, essas
descrições de visitas são feitas através do formato de vídeo e mostram com facilidade
o produto turístico, e pode até ser feito um foco em caraterísticas de maior
interesse, de acordo com o público do próprio influenciador.
No meu ponto de vista,
enquanto visualizador, penso que estes tipos de comportamentos podem ser utilizados
como estratégias para uma maior divulgação de espaços turísticos e de tal modo poder
dar a conhecer quais os produtos existentes a um maior público ou a públicos
mais diversificados.
Tendo também em conta o
nível de influência que tais atores sociais têm em várias pessoas e a sua maneira
de comunicação específica, acredito que estes podem trazer grandes benefícios
no setor de turismo, porque influenciam na escolha de destinos em que já
estiveram e também explicam de maneira mais ilustrativa as suas experiências,
sendo desta forma algo espontâneo e claro.
Tendo a noção de que este
meio de divulgação de produtos turísticos não é um canal de comunicação
realizado com grande grau de formalidade, como os sites de viagens ou as próprias agências de viagens, penso que esta
forma de comunicação acaba por ser vista como franca, simples e também de
acesso facilitado e essas são cada vez mais as caraterísticas procuradas pelo
público geral.
Algo que também torna o
papel do influenciador no setor da divulgação turística mais eficaz, é o facto
de ser possível utilizar esta estratégia em território internacional, isto é,
fora de Portugal, assim como em território nacional, o que seria mais benéfico
para o turismo de Portugal, com a apresentação de localidades e/ou elementos de
interesse turístico e patrimonial em território Português.
Carla
Filipa Monteiro Lima
Bibliografia
https://www.publituris.pt/2015/07/30/turismo-3-0-novo-impacto-da-tecnologia-e-a-necessidade-de-uma-estrategia-de-si/ Consultado
a 26/02/2019.
https://jornaleconomico.sapo.pt/noticias/a-transformacao-digital-no-turismo-ja-e-uma-realidade-359119
26/02/2019 Consultado 26/02/2019.
https://www.influency.me/blog/influenciador-digital/ Consultado
a 02/03/2019.
(Artigo de opinião produzido no âmbito da unidade curricular de “Património Cultural e Políticas de Desenvolvimento Regional”, do curso de Mestrado em Património Cultural do ICS, a funcionar no 2º semestre do ano letivo 2018/2019)
(Artigo de opinião produzido no âmbito da unidade curricular de “Património Cultural e Políticas de Desenvolvimento Regional”, do curso de Mestrado em Património Cultural do ICS, a funcionar no 2º semestre do ano letivo 2018/2019)
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