Nos
dias que correm, a internet está cada vez a ter um papel mais importante no
nosso quotidiano. Assim sendo, muitos museus criaram sites e redes sociais com o propósito de darem a conhecer-se ao
resto do mundo, dando informações sobre horários, atividades e exposições
permanentes ou de curta duração. No entanto, muitos museus começaram a querer
inovar, trazendo para dentro das casas as suas exposições. Isto é, em vez de as
pessoas irem pessoalmente aos museus, eles podem-nos visitar no conforto do seu
lar. Por isso, alguns museus, com a parceria com o Google, lançaram a 1 de fevereiro de 2011 o Google Art Project, que atualmente é conhecido como Google Arts & Culture. Nós já
estamos familiarizados com o Google Earth,
onde podemos “passear” pelo mundo sem sair de casa. Esta aplicação é igual, só que
em vez de apresentar-nos ruas ou locais importantes, leva-nos a conhecer os
maiores museus mundiais, monumentos, palácios, entre outros sítios
patrimoniais. Podemos ter acesso a esta ferramenta através do computador, tablet ou do telemóvel, desde que se
tenha internet.
Estas visitas podem-se fazer a qualquer hora do dia. Os quadros são apresentados em alta resolução, demonstrando um maior detalhe. Muitos museus não possuem um espaço físico, logo não têm que se preocupar com a limpeza ou com a segurança das obras, para além de que se pode fazer esta visita sem ter que pagar um bilhete e, caso seja um estudante que queira estudar algum museu ou uma obra em específico, poderá fazê-lo sem sair do local onde mora. Só que também existem as suas desvantagens, pois há pessoas que desconhecem este formato de visitas, ou caso a pessoa não tenha internet não poderá usufruir destas visitas virtuais. Já existe a preocupação com a segurança e limpeza e estas visitas nem sempre são atualizadas, demorando a trazer novidades, principalmente se tiver parceria com o Google Arts & Culture. Para além disso, estas visitas virtuais podem tanto enfraquecer o número de visitantes dos museus como poderão chamar um público maior, até porque alguns museus já não podem ser visitados pessoalmente. Por isso, o Google Art & Culture conseguiu guardar essas memórias.
Desde que esta aplicação foi lançada, vários museus aderiram a estas visitas, como o Museu de Louvre, em Paris, França, o Museu de Van Gogh, em Amesterdão, Holanda, o Museu Nacional do Brasil, que estava situado no Rio de Janeiro e que infelizmente só pode ser visitado desta maneira, o Russian Literature Museum, em São Petersburgo, Rússia. Em Portugal, temos o exemplo do Museu Nacional de Arqueologia, o Museu Nacional de Arte Antiga e o Museu Calouste Gulbenkian, os três em Lisboa. Também há museus que só se regem pelas visitar virtuais, por não terem um espaço físico, como o Museu Virtual da RTP, o Museu Virtual do Cartoon, o Museu Visual de Arte Japonesa e o Museu Virtual da Água, e muitos outros. Com o Google Arts & Culture é possível vermos o interior de palácios e até mesmo visitar o Machu Picchu, por exemplo.
Assim, cada vez mais museus estão aderir a este novo formato, tanto que alguns oferecem estas visitas unicamente dentro dos seus sites, como é o caso do Museu Nacional de História Natural e de Ciência, em Lisboa, enquanto outros possuem a parceria com Google Arts & Culture. E, nesta aplicação, não só podemos “viajar” como ainda ficamos a conhecer um pouco da história de grande parte do património mundial, mesmo que não se possa explorar. Contudo, como referido anteriormente, muitas pessoas poderão deixar de visitar os museus, devido a ser mais económico visitar um museu na sua casa do que ter de pagar o bilhete para entrar num. Mas, na minha opinião, é muito mais emocionante conhecer um museu pessoalmente do que dentro de um ecrã.
Ilda Folgado
(Artigo de opinião produzido no âmbito da unidade curricular “Património Cultural e Políticas de Desenvolvimento Regional”, do curso de Mestrado em Património Cultural do ICS, a funcionar no 2º semestre do ano letivo 2018/2019)
Estas visitas podem-se fazer a qualquer hora do dia. Os quadros são apresentados em alta resolução, demonstrando um maior detalhe. Muitos museus não possuem um espaço físico, logo não têm que se preocupar com a limpeza ou com a segurança das obras, para além de que se pode fazer esta visita sem ter que pagar um bilhete e, caso seja um estudante que queira estudar algum museu ou uma obra em específico, poderá fazê-lo sem sair do local onde mora. Só que também existem as suas desvantagens, pois há pessoas que desconhecem este formato de visitas, ou caso a pessoa não tenha internet não poderá usufruir destas visitas virtuais. Já existe a preocupação com a segurança e limpeza e estas visitas nem sempre são atualizadas, demorando a trazer novidades, principalmente se tiver parceria com o Google Arts & Culture. Para além disso, estas visitas virtuais podem tanto enfraquecer o número de visitantes dos museus como poderão chamar um público maior, até porque alguns museus já não podem ser visitados pessoalmente. Por isso, o Google Art & Culture conseguiu guardar essas memórias.
Desde que esta aplicação foi lançada, vários museus aderiram a estas visitas, como o Museu de Louvre, em Paris, França, o Museu de Van Gogh, em Amesterdão, Holanda, o Museu Nacional do Brasil, que estava situado no Rio de Janeiro e que infelizmente só pode ser visitado desta maneira, o Russian Literature Museum, em São Petersburgo, Rússia. Em Portugal, temos o exemplo do Museu Nacional de Arqueologia, o Museu Nacional de Arte Antiga e o Museu Calouste Gulbenkian, os três em Lisboa. Também há museus que só se regem pelas visitar virtuais, por não terem um espaço físico, como o Museu Virtual da RTP, o Museu Virtual do Cartoon, o Museu Visual de Arte Japonesa e o Museu Virtual da Água, e muitos outros. Com o Google Arts & Culture é possível vermos o interior de palácios e até mesmo visitar o Machu Picchu, por exemplo.
Assim, cada vez mais museus estão aderir a este novo formato, tanto que alguns oferecem estas visitas unicamente dentro dos seus sites, como é o caso do Museu Nacional de História Natural e de Ciência, em Lisboa, enquanto outros possuem a parceria com Google Arts & Culture. E, nesta aplicação, não só podemos “viajar” como ainda ficamos a conhecer um pouco da história de grande parte do património mundial, mesmo que não se possa explorar. Contudo, como referido anteriormente, muitas pessoas poderão deixar de visitar os museus, devido a ser mais económico visitar um museu na sua casa do que ter de pagar o bilhete para entrar num. Mas, na minha opinião, é muito mais emocionante conhecer um museu pessoalmente do que dentro de um ecrã.
Ilda Folgado
(Artigo de opinião produzido no âmbito da unidade curricular “Património Cultural e Políticas de Desenvolvimento Regional”, do curso de Mestrado em Património Cultural do ICS, a funcionar no 2º semestre do ano letivo 2018/2019)
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