Da análise de conteúdo das notícias e outros textos publicados, foi possível concluir que:
i) foi elevada a produção de notícias de índole negativa, incidindo sobretudo sobre a estrutura de gestão da CEC 2012 e a relação frustrada que se foi verificando entre a autarquia local e a Fundação Cidade de Guimarães (FCG) ou entre esta entidade e a população;
ii) foi identificada apenas a produção de uma notícia em que era levantada a preocupação com o que ficará para além de 2012, aparte as obras realizadas e os equipamentos que estão ou venham a ser criados;
iii) fica por esclarecer porque é que existem associações que viram aprovados os seus projectos e outras que ficaram mais de um ano à espera de qualquer interacção com a FCG; e
iv) resulta a impressão de que o fraco envolvimento da população não decorrerá tanto de um esquecimento por parte da entidade organizadora mas, antes, da prevalência de uma concepção pouco democrática na montagem da CEC, na sua dimensão programação cultural e planeamento de equipamentos e renovação urbana.
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