A cidade de Braga, considerada uma das
cidades europeias mais jovens, tem conseguido suscitar cada vez mais a atenção
dos turistas, quer a nível religioso e cultural quer de turismo de negócios ou
de gastronomia e vinhos. Esta cidade tem vindo a cumprir um papel inovador a
nível económico, cultural, tecnológico e religioso.
Braga tem conseguido conciliar a vertente
económica com o turismo, de forma a exponenciar um crescimento em ambas as
matérias. Este município tem vindo a apostar bastante no turismo e na promoção
de eventos culturais, que têm apresentado resultados positivos.
A nível cultural, Braga apresenta sempre uma
Agenda Cultural repleta de eventos para todas as idades e interesses, que
passam pelo Teatro Circo, GNRation, Conservatório de Música Calouste
Gulbenkian, Museu dos Biscainhos, Torre de Menagem, Museu da Imagem, Museu D.
Diogo de Sousa, Casa dos Crivos, Biblioteca Lúcio Craveiro, entre outros,
possibilitando momentos culturais bastante diversificados.
Recentemente, têm sido lançados projetos que
envolvem a cidade numa componente económica e cultural que a estimulam e
absorvem a atenção de todos. A valorização da arte como forma impulsionadora da
economia cresce visivelmente com iniciativas como a «Shair», um projeto criado
no âmbito de uma “startup” concretizada numa plataforma digital, onde artistas
emergentes podem expor as suas obras e à qual se associa a nova Galeria
Emergentes DST, que pretende ser um espaço de divulgação de novos valores artísticos.
A InvestBraga, pretende lançar a ´Startup Braga’, que será não apenas uma incubadora
e aceleradora de empresas mas também uma rede de dinamização do
empreendedorismo, e que terá no edifício GNRation um espaço onde novas ideias
podem ganhar forma, mostrando-se, assim, disponível para apoiar projetos de
empreendedores que se queiram localizar em Braga, como ponto de partida para
ambições globais.
Economicamente, são as parcerias com a
Universidade do Minho, os investimentos estrangeiros e as apostas em novas
tecnologias que colocam Braga numa situação exemplar e de ascensão económica.
Empresas como o Laboratório Ibérico de Nanotecnologia contribuem para o
investimento estrangeiro e empresas como a Bosch, Primavera, F3M ou Edigma
estão a captar bastante mão-de-obra jovem e qualificada e a impulsionar a
economia da cidade.
Relativamente à religião, as razões são óbvias:
o seu património religioso, como o Sameiro, o Bom Jesus, as inúmeras Igrejas
espalhadas pelo centro da cidade, e a conhecida Semana Santa elevam a cidade ao
mais alto nível. As peregrinações ao Sameiro, que sucedem Fátima, as Romarias
de São Vicente e da Santa Marta das Cortiças movem bastantes praticantes e, por
conseguinte, aumentam o volume turístico da cidade.
Como consequência desta evolução turística, o
alojamento local espelhou um crescimento, desde 2015, de 770%, com o intuito de
alojar mais turistas e, de igual forma, estimular o crescimento económico da
cidade. Estão previstas épocas em que todo o alojamento local estará completamente
lotado, pelo que estão a ser desenvolvidos novos projetos para socorrer a área
hoteleira, mais especificamente, para turismo de negócios.
Esta evolução turística é sustentada pelos
números do Instituto Nacional da Estatística, onde Braga registou aumentos muito
superiores à média nacional no número de hóspedes, dormidas e capacidade de
alojamento.
São os vários pontos atrativos mencionados anteriormente,
o crescimento da cidade nos ramos hoteleiros, de restauração e da economia,
assim como o facto de ter sido recentemente (2012) Capital Europeia da Juventude
que justificam a crescente avalanche de turistas em Braga.
Futuramente, espera-se que a cidade continue
a crescer, com olhos já postos na próxima conquista. Braga Cidade Europeia do Desporto,
em 2018, irá catapultar Braga além-fronteiras.
Maria
Miguel Costa
(Artigo de opinião produzido no âmbito da unidade curricular “Economia do Turismo”, de opção, lecionada a alunos de vários cursos de mestrado da EEG, a funcionar no 2º semestre do ano letivo 2017/2018)
(Artigo de opinião produzido no âmbito da unidade curricular “Economia do Turismo”, de opção, lecionada a alunos de vários cursos de mestrado da EEG, a funcionar no 2º semestre do ano letivo 2017/2018)
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