Em homenagem à
Primavera, realiza-se na ilha da Madeira, anualmente, a festa da flor, sendo
que trata-se de uma iniciativa com o objetivo de recriar os desfiles realizados
na cidade do Funchal nas décadas de 80 e 90.
Na minha opinião,
faz todo o sentido que este evento especial seja realizado devido ao antigo costume de alguns
residentes venderem flores pelas ruas da cidade, pela enorme variedade de
flores endémicas existentes pela região e pelo facto da festa atrair muitos
turistas. Por estas razões, a Madeira é considerada a “ilha das flores”. Muitos visitam a ilha nesses
dias com o objetivo principal de assistir aos deslumbramentos da festa da flor,
e isto porque este acontecimento já é conhecido internacionalmente.
Esta festa, que
neste ano realizar-se-á do dia 19 de Abril até o dia 6 de Maio, é constituída
por desfiles de indivíduos de todas as idades, desde o cortejo feito pelas
crianças até ao cortejo alegórico da flor, em que podem participar pessoas de
qualquer idade. Nestes desfiles, os participantes vestem-se com uma grande
variedade de espécies florais, efetuando um trajeto já previamente estabelecido
(normalmente na avenida do mar no Funchal), ao som de músicas animadas
adequadas ao acontecimento.
Além dos
cortejos, são feitos na avenida Arriaga, que se situa no centro da cidade, tapetes
de dezenas de metros apenas com flores que a região aufere (por exemplo, violetas,
girassóis, margaridas, petúnias, entre muitas outras).
Aqueles que
querem oferecer ou mesmo levar flores para as suas casas podem adquiri-las no
mercado de flores, sendo que aqui é onde se dão a conhecer as mais diversas
espécies. Outras atividades que decorrem nestes mesmos dias são os desfiles de
carros e motas clássicas pelas ruas do Funchal, sendo que estes ficam também
estacionados para exposição.
Além de tudo
isto, ainda temos a sensação excelente de estarmos envolvidos no meio de tantas
espécies florais, cores alegres e os bons cheiros exalados pelas mesmas.
Este acontecimento é marcado pelos elevados
fluxos de população que enchem as ruas da cidade, em que uma grande parte desta
provém de fora do arquipélago, e por esse motivo é que este, como tantos outros
eventos realizados na região, tem uma enorme importância tanto economicamente
como culturalmente.
Mesmo sem estar
na época da festa da flor, muitos turistas visitam a ilha pela sua deslumbrante
flora, tendo como referência o jardim botânico e a quinta Berardo, lugares em
que é quase impossível ir à região e não os visitar. Sendo que estes são
frequentados maioritariamente por turistas, que aproveitam para estar envolvidos
com a natureza e tirar fotos espetaculares para recordação.
Posto tudo isto, concluo dizendo que este evento aqui retratado, assim como muitos outros, são instrumentos para a imagem da região como destino a ser visitado e também ajudam a preservar a imagem da ilha frente ao processo de globalização.
Diogo José Sousa Teixeira
(Artigo de opinião produzido no âmbito da unidade curricular “Economia do Turismo”, de opção, lecionada a alunos de vários cursos de mestrado da EEG, a funcionar no 2º semestre do ano letivo 2017/2018)
Posto tudo isto, concluo dizendo que este evento aqui retratado, assim como muitos outros, são instrumentos para a imagem da região como destino a ser visitado e também ajudam a preservar a imagem da ilha frente ao processo de globalização.
Diogo José Sousa Teixeira
(Artigo de opinião produzido no âmbito da unidade curricular “Economia do Turismo”, de opção, lecionada a alunos de vários cursos de mestrado da EEG, a funcionar no 2º semestre do ano letivo 2017/2018)
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