Este espaço alcançou uma grande
visibilidade na comunidade portuguesa através da sua candidatura em 2012 às
"7 Maravilhas Praias de Portugal, na secção de Praias Selvagens",
permanecendo entre as dez mais votadas. Esta candidatura revelou-se um
importantíssimo veículo de difusão da imagem das Fisgas de Ermelo, não só em
território nacional como no estrangeiro.
As cascatas das Fisgas de
Ermelo, ou simplesmente Fisgas de Ermelo, são uma queda de água que se localiza
na freguesia de Ermelo, pertencente ao concelho de Mondim de Basto (Vila Real).
É, também, constituída por várias lagoas, melhor conhecidas como “piocas”.
Esta queda de água é
considerada uma das maiores cascatas de Portugal e, também, uma das maiores da
Europa, com um desnível de cerca de 400 metros, assentes em Rochas. Aparecem
como que do nada.
As Fisgas de Ermelo são
consideradas o ponto mais emblemático da área protegida do Parque do Alvão. É
um local que detém um grandioso valor científico, didático e patrimonial, tendo
agrupada uma notável disposição turística, na vertente de Turismo de Natureza.
A excelência singular e selvagem das Fisgas de Ermelo atrai dezenas de milhares
de visitantes todos os anos.
Em 2016, foi inaugurado o
percurso pedestre PR3 Fisgas de Ermelo, com um investimento de 50 mil euros,
que possui mais de 12 km, percurso este que permite percorrer toda a área das
Fisgas, contemplando-as de diversas perspetivas. Este percurso trouxe ainda
mais visitantes a esta zona, seja através de atividades desportivas,
organizadas cada vez mais neste local, como por exemplo os Trails, ou, apenas por uma vontade/necessidade dos turistas em
conhecerem este soberbo lugar.
No final do ano de 2015,
deu entrada na Comissão Nacional da Unesco a candidatura das Fisgas de Ermelo a
Património Natural da Humanidade. Esta candidatura foi realizada em cooperação
com a Câmara Municipal de Mondim de Basto e a Universidade de Trás-os-Montes e
Alto Douro, com a criação de um grupo de trabalho e investigação. A promoção
turística da região, o progresso socioeconómico do território e a garantia de
proteção e conservação do sítio estão na base desta candidatura.
Porém, apesar de esta atração
natural receber milhares de visitantes, é possível constatar, como acontece em
várias aldeias do interior do País, que os turistas/visitantes das Fisgas de
Ermelo não se deslocam à Aldeia de Ermelo, não existindo assim uma ligação/convivência
entre os visitantes e a população local, ligação que a meu ver é algo
importante no setor do Turismo. Não existindo ligação entre os dois, a economia
do território não se pode deste modo desenvolver muito mais.
Seria portanto desejável a
criação de outras atividades de ecoturismo unindo os dois locais, as Figas de
Ermelo e a Aldeia, para que as Fisgas não se tornem assim subcarregadas pelo
turismo, e se possam mostrar os recursos que a aldeia de Ermelo tem para
oferecer.
As Fisgas do Ermelo têm
um valor universal excecional, pela sua beleza e pela sua história como
fenómeno geológico.
Daniela
Alexandra Lopes Eira
Webgrafia
http://municipio.mondimdebasto.pt/index.php/1103-candidatura-das-fisgas-de-ermelo-a-patrimonio-da-unesco-assinatura-do-protocolo-com-a-utad.html [consultado em:11/03/2018]
https://ominho.pt/mondim-de-basto-insiste-na-candidatura-das-fisgas-de-ermelo-a-unesco/ [consultado em:11/03/2018]
http://expresso.sapo.pt/blogues/bloguet_redeexpresso/blogue_a_voz_de_tras_os_montes/fisgas-de-ermelo-entre-as-dez-mais-votadas-nas-7-maravilhas=f745884#gs.cFTWMcU [consultado em:11/03/2018]
https://pt.wikipedia.org/wiki/Cascata_de_Fisgas_do_Ermelo [consultado em:11/03/2018]
https://nit.pt/out-of-town/03-28-2016-mondim-de-basto-as-fisgas-de-ermelo-vao-ter-um-percurso-pedestre [consultado em:11/03/2018]
http://fugas.publico.pt/Noticias/359466_mondim-de-basto-abre-percurso-das-fisgas-de-ermelo [consultado em:11/03/2018]
(Artigo de opinião produzido no âmbito da unidade curricular “Património Cultural e Políticas de Desenvolvimento Regional”, do curso de Mestrado em Património Cultural do ICS, a funcionar no 2º semestre do ano letivo 2017/2018)
(Artigo de opinião produzido no âmbito da unidade curricular “Património Cultural e Políticas de Desenvolvimento Regional”, do curso de Mestrado em Património Cultural do ICS, a funcionar no 2º semestre do ano letivo 2017/2018)
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