domingo, março 10, 2019

Casa da Memória, em Guimarães

O Turismo atualmente tem aumentado em todo o Mundo. Os Países têm aumentado as condições para aumentar os turistas de maneira a conseguir acrescentar o seu lucro todos anos. Portugal não tem sido exceção e muitas cidades têm restabelecido os seus monumentos, criado novos instrumentos para ampliar os turistas e até alojamentos locais nos centros históricos para que os turistas possam visitar as cidades mais de perto. Neste relatório, vou tentar explicar porque surgiu a Casa da Memória em Guimarães, já que neste momento é um dos principais pontos turísticos, mesmo antes dos próprios turistas começarem a visitar o resto da cidade de Guimarães, e também para que serve a Casa da Memória de Guimarães.
A cidade de Guimarães é, desde há muitos anos, uma cidade reconhecida pelo seu valor histórico, patrimonial e cultural. A cidade berço de Portugal (como também é conhecida) tem uma vasta história de reconhecimento cultural que se pode visualizar a partir dos variados monumentos nacionais e edifícios icónicos espalhados por toda a cidade. Com este enorme prestígio, Guimarães tornou-se uma cidade com um fenómeno turístico altíssimo, e “A Oficina” – Centro de Artes e Mesteres Tradicionais de Guimarães, onde é feita a gestão de todos os espaços culturais e a organização dos eventos projetados para esta cidade, tem entre as entidades que gere a Casa da Memória de Guimarães. A casa da memória de Guimarães é o mais recente espaço gerido por esta cooperativa. Esta casa é um centro de interpretação e conhecimento, onde podemos encontrar testemunhos materiais e imateriais que contribuam para um melhor conhecimento da cultura, território e história de Guimarães. Este espaço também é um lugar de encontro da comunidade com o exterior e da comunidade consigo própria.
Quando o turista entra neste estabelecimento, ele vai visualizar a exposição ´Território e Comunidade`, onde podemos encontrar várias caraterísticas da memória da cidade de Guimarães. A organização do eixo território é feita a partir de três segmentos: Cartografias e Território de Guimarães; Guimarães Representada e a Utopias; e Outros Futuros. A organização do eixo Comunidade é estruturada nos núcleos de Atlas de Curiosidades, Objetos na Memória, Biografias Históricas, Memórias e Testemunhos.
Esta casa é um lugar de encontro das representações passadas e das imaginações futuras de cada individuo. Este, antes de mais, deve ser um lugar onde nos lembramos de e a partir de Guimarães.

Ana Sofia Freitas

(Artigo de opinião produzido no âmbito da unidade curricular “Economia do Turismo”, de opção, lecionada a alunos de vários cursos de mestrado da EEG, a funcionar no 2º semestre do ano letivo 2018/2019)

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